Pequenos lapsos de memória e já nos perguntamos: estaria o nosso
cérebro dando sinais de alguma doença mais grave, um quadro demencial
iminente, por exemplo? Uma matéria da Escola de Medicina de Harvard
apontou que, antes de temermos doenças estruturais mais graves, devemos
identificar quatro condições (“vilões”), costumeiramente envolvidos nos
distúrbios da memória, principalmente durante o processo de
envelhecimento.
Quando a memória parece deslizar, muitos idosos se perguntam se
estariam desenvolvendo a doença de Alzheimer. Na maioria das vezes, a
causa do esquecimento é algo mais comum e facilmente remediado. Quando
estudamos a neurofisiologia dos processos de memória, entendemos que a
concentração é uma das habilidades cognitivas mais cruciais para que o
aprendizado ocorra. Dessa forma, sempre que vivenciamos condições
capazes de prejudicar o nosso foco e atenção, a memória pode ser
afetada. Uma simples mudança no estilo de vida é capaz de resolver
grande parte desses problemas.
As 4 causas mais comuns de esquecimento: (1) estresse, (2) ansiedade, (3) depressão e (4) privação do sono
Distúrbios de humor e sono estão entre as causas mais comuns dos
problemas de memória em adultos. Estresse e ansiedade dificultam a
concentração e o aprendizado. A depressão também pode afetá-la, assim
como o consumo de álcool. É preciso também avaliar se alguma medicação
está sendo usada, pois muitas delas podem interferir no processo de
assimilação.
Uma conversa com o médico pode ajudar a identificar a causa do
distúrbio de memória apresentado, especialmente se a mudança é súbita ou
atípica. Às vezes, o cérebro necessita apenas de uma “pausa”. À medida
que envelhecemos, pode tornar-se mais difícil manter um alto nível de
atenção em várias coisas ao mesmo tempo.
Fonte: www.health.harvard.edu
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