2015 enfim começou! E agora começa a batalha nossa de cada dia! E que dias! Nesses últimos dias eu tenho pensado muito no futuro, no futuro que estamos construindo, no mundo que iremos deixar para nossos filhos, nossos netos.
Tenho lido cada coisa, que a cada dia eu me pergunto: Em que sociedade estamos vivendo? Que seres humanos são esses, que estão ao nosso redor? Escrevo isso, por vários motivos: Pessoas sendo mortas, sem piedade nenhuma na Nigéria, no Oriente Médio, e nas nossas cidades brasileiras, pessoas sendo discriminadas, por serem gordas, ou pela religião, ou pela condição sexual, pela cor da pele, universitários drogando e abusando sexualmente de calouras, pais matando filhos, policiais que deveriam nos proteger, matando cidadãos inocentes ou pessoas discriminado o outro simplesmente por serem diferentes!
E muitas crianças são diferentes! Nossas crianças especiais são diferentes da maioria dos coleguinhas da sala, e como nossas crianças são discriminadas, seja na escola, na rua, na própria família! Nossas crianças já nascem com um rótulo, uma etiqueta, algo que é inacreditável, chega a ser desumano, o que elas sofrem, e não só elas, as mães sofrem em dobro. Sofrem quando não conseguem matricula na escola, e fazem uma verdadeira peregrinação, em busca de uma vaga; sofrem quando seus filhos não são convidados para as festinhas dos coleguinhas da turma, sofrem quando seus filhos são excluídos no mercado, no curso de inglês, ou na própria escola, quando as outras mães distanciam seus filhos daquela criança especial, sofrem quando sua própria família, vira as costas para essa criança, ou até quando o próprio pai, abandona a família.
Não é fácil! É uma batalha, uma grande jornada, e um peso que essas mães carregam, pois quem irá cuidar dos seus filhos quando elas partirem? A mesma sociedade que fecha os olhos para a existência delas? Que nega mais de 20 direitos que essas pessoas possuem?
Que sociedade é essa que estamos construindo? Uma sociedade preconceituosa, que se acha no direito de dizer o que é certo ou errado, que se acha no direito de dizer o que pode ou não pode fazer sabe-se lá o que, uma sociedade cada vez mais egoísta, individualista, uma sociedade que é capaz de discriminar uma criança por ela não ser "normal", por ela ser apenas diferente!
Mas peraí... O que é normal? O que é diferente? Ou melhor, que direito uma pessoa tem para julgar a outra, quando todos nós temos algum telhado de vidro!
Até semana que vem!
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