quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

15 séries para crianças de até 2 anos na Netflix

1. WonderBalls!


Nesta divertida animação, um grupo de bolinhas coloridas se diverte fazendo brincadeiras como pintar, fazer mágica e tocar música. É um estímulo e tanto para os pequeno terem contato com sons e cores diferentes.

2. Dora a Aventureira


As aventuras desta garotinha já são bastante conhecidas mundo afora. Aqui no Brasil, seu desenho faz sucesso em canais pagos e na TV aberta. Mas quem prefere o Netflix também pode acompanhar as peripécias de Dora e seus amigos. A personagem conversa com os telespectadores pedindo para que eles repitam palavras ou respondam perguntas como "qual o seu nome?" e "quantos anos você tem?".

3. Daniel Tigre


A estrela desta série é um tigrinho pra lá de fofo. Por meio de recursos musicais, imaginativos e criativos, o desenho transmite aos pequenos importantes lições. A cada episódio, Daniel e seus amigos vão cantar, desenhar e ensinar as crianças, desde cedo, a lidar com frustrações.

4. Bob Zoom


O objetivo desta série brasileira é incentivar os pequenos a soltarem a imaginação. Nos episódios, a formiguinha canta, dança e brinca junto de seus amigos. Além de criativas, as crianças também serão introduzidas a diferentes idiomas e aprenderão novos movimentos.

5. Billy Bam Bam


Os irmãos Billy e Bam Bam descobrem jeitos criativos de brincar com diversos objetos: folhas, meias e até frutas! Com músicas e risadas contagiantes, esses dois personagens fofos prometem entreter, educar e arrancar belos sorrisos do seu filhote.

6. Galinha Pintadinha


A série musical brasileira que faz sucesso no YouTube e em DVDs também está no Netflix! No desenho, as divertidas galinhas ensinam canções populares brasileiras - tudo acompanhado por elementos visuais lúdicos e didáticos.

7. Chuggington


Esta série britânica conta a história das locomotivas Koko, Wilson, Brewster, Hoot, Toot e Piper. Coloridos, os personagens contam, entre outras coisas, histórias sobre a importância das amizades, de falar a verdade e de saber ouvir.

8. Pocoyo


Este garotinho está sempre sorrindo e aprendendo. Na série espanhola - disponível também em canais fechados e na TV aberta - os pequenos adquirem novos conhecimentos sobre formas, números e espaço.

9. Charlie e os números


No Reino dos Números a diversão é garantida! A cada episódio, o menino Charlie fica amigo de um número diferente e ensina os pequenos a contarem, dançarem e cantarem.

10. Caillou


Junto desse menino criativo e sonhador, os pequenos aprendem a fazer engenhocas e a se relacionar com a família, os amigos e a vizinhança. Caillou está sempre junto de seu dinossauro de pelúcia, Rexy, seu ursinho Teddy e seu gato Gilbert.

11. Bebê Mais Bichos

Com uma rica trilha sonora composta por músicas internacionais e cantigas brasileiras, esta série diverte e ensina os bebês a partir de imagens e sons de diferentes animais.

12. Peixonauta


Nesta série brasileira, os pequenos vão descobrir, junto de Marina, Peixonauta e seus amigos, a importância de preservar a fauna e o meio ambiente. Tudo isso com músicas divertidas e muitas cores!

13. Oliver


Este simpático macaquinho leva os pequenos para divertidas aventuras dentro e fora da sua casa. Assim como os bebês, Oliver escala, pula, toca e prova tudo o que vê pela frente. Além disso, em cada lugar que desbrava, ele conhece novas formas, cores e tamanhos.

14. Telettubies


Quem acompanhava as peripécias de Tinky Winky, Dipsy, Laa-Laa e Po vai gostar de rever esta série, que foi muito popular nos anos 1990. Os coloridos moradores da Teletubbilândia usam histórias empolgantes e brincadeiras divertidas para estimular a imaginação dos pequeninos.

15. Ursinhos Carinhosos


Outro sucesso da década de 90, esses charmosos ursinhos ganharam uma nova cara. Agora em animações mais reais e coloridas, os pequenos aprendem sobre sentimentos e a importância de ajudar o próximo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

4 maneiras simples de estimular a generosidade entre crianças



As pequenas doações do dia a dia contam, e muito, para ajudar o próximo e fazer deste planeta um lugar melhor. E é assim que você tem que lidar com a educação do seu filho. Não se cobre! Dê de pouquinho em pouquinho tudo o que ele precisa para ser uma pessoa generosa.

1. Todos temos algo para dar

Pode ser dinheiro ou bens materiais, que são as associações mais comuns quando pensamos em generosidade. Mas também pode ser conhecimento, coisas que nós sabemos e que podem ajudar os outros. Pode ser um abraço, uma palavra de conforto, um carinho. Afinal, a generosidade é, antes de mais nada, uma inclinação do espírito para fazer o bem. Converse com o seu filho e o incentive a dividir. Este é o primeiro passo.

2. Praticar é preciso

A generosidade é uma virtude mais celebrada que praticada. "Ela só brilha, na maioria das vezes, por sua ausência", escreveu o filósofo francês Comte-Sponville. Se a generosidade se tornou artigo raro, um pouco da culpa é da sociedade atual, calcada em valores como egoísmo e individualismo. "Pensamos muito em nosso próprio umbigo e pouco no dos outros", diz o também filósofo Mario Sergio Cortella.

Ou seja, é necessário manter o hábito. Reforce em casa a frequência de atitudes generosas. "Em uma sociedade que pede apenas que você receba, nunca doe, a generosidade é um treino", diz a terapeuta existencial e professora da PUC-SP, Dulce Critelli.

3. Dê o exemplo

O modelo de conduta é essencial para as crianças criarem uma imagem do que é ser generoso. Elas tendem a imitar o que veem em casa. E se vocês se comportam de maneira diferente do que pregam, isso deixa a criança confusa. E como consequência há o medo e a insegurança.

4. Não reprima

Todas as crianças passam por fase egoísta - e isso é normal. Eles não querem dividir objetos, brinquedos, alimentos... Fazem birra e ainda se repelem socialmente. E a dica é não deixa-los com medo ou aflitos. É preciso conversar e explicar o que significa o compartilhar e por que isso é tão importante. Só assim ele pode fixar de vez essa ideia.

Onze filmes que fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura militar no Brasil

Publicado em Pragmatismo Político – 

Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o cinema brasileiro invariavelmente volta aos anos do regime militar para desvendar personagens, fatos e consequências do golpe que destituiu o governo democrático do país e estabeleceu um regime de exceção que durou longos 21 anos. Estreantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros encontraram naqueles anos histórias que investigam aspectos diferentes do tema, do impacto na vida do homem comum aos grandes acontecimentos do período.
batismo de sangue filme ditadura militar
Cena de Batismo de Sangue (Reprodução)
Embora a produção de filmes sobre o assunto tenha crescido mais recentemente, é possível encontrar obras realizadas durante o próprio regime militar, muitas vezes sob a condição de alegoria. “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é um dos mais famosos, retratando as disputas políticas num país fictício. Mais corajoso do que Glauber foi seu conterrâneo baiano Olney São Paulo, que registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de parábola, o que olhe custou primeiro a liberdade e depois a vida.
Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.
1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.
2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.
3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.
4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.
5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.
6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.
7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.
8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.
9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.
10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.
11. BATISMO DE SANGUE (2007) – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.
Cinema Uol e Literatortura

Academia Brasileira de Letras lança aplicativo do Vocabulário Ortográfico

Academia Brasileira de Letras(ABL) lançou um aplicativo grátis de consulta ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Disponível para versões em Smartphones e tablets, e com quase 380 mil verbetes que já seguem as novas regras previstas no Acordo Ortográfico o aplicativo pode ser baixado pelo Android ou iOS.

Um dos recursos mais interessantes do aplicativo VOLP é o de auto-completar-se (o que facilita a digitação em telas pequenas). Outro é a regulagem do tamanho da fonte (para telas pequenas e pessoas com dificuldade na leitura).

De acordo com os técnicos responsáveis pelo aplicativo, quando um usuário começar a digitar parte da palavra cuja grafia precisa consultar, uma listagem de possíveis resultados aparecerá  na tela, e ele poderá encontrar a exibição do vocábulo antes mesmo de terminar a redação de tal termo. O aplicativo dispõe também de  um ajuste que pode ampliar ou reduzir o tamanho da fonte, facilitando a leitura.

Há poucos dias no ar, o aplicativo tem avaliação 4,7 de uma pontuação máxima 5, no Google Play. Os comentários são elogiosos: “Sempre usei no site, mas essa opção é maravilhosa”, diz uma usuária. Outra, ressalta: “Esperava há muito tempo por esse aplicativo”. Há também sugestões de melhora, como a possibilidade de se copiar, no próprio dispositvo, as palavras com a ortografia correta.

 A Academia Brasileira de Letras também mantém o espaço online ABL Responde para perguntas sobre gramática ou ortografia. De acordo com o presidente da ABL, aproximadamente 1,6 mil perguntas sobre gramática ou ortografia são feitas mensalmente neste espaço online.

Vale lembrar que as novas regras do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, só poderão ser cobradas a partir de 1º de janeiro de 2016.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Sete filmes infantis que abordam consciência e conservação ambiental

Paola Rodrigues é escritora, roteirista e mãe. Escreve nos blogs Cartas para Helena  e Não Pule da Janela, onde discute temas que englobam a maternidade e sociedade. Neste postela lista filmes infantis que tratam do tema da preservação ambiental. “Acho que essa lista é essencial para crianças, mas diz muito sobre adultos. Diz muito sobre o mundo em que vivemos e nossa intensiva campanha em destruí-lo”, diz a roteirista Paola.
Ela aconselha que você reserve uma tarde, faça algo gostoso para comer e sente com seu filho para ver algum destes títulos. “Mais importante que apresentar lições e conteúdo de qualidade para crianças, dar o exemplo tem sido o melhor dos métodos”.
Confira a lista!
1.   O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida
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É o melhor filme infantil para discutir destruição, conservação e restauro do meio ambiente, e ainda tem pitadas geniais de como a indústria se beneficia e distorce nosso senso do que é correto. O filme é baseado no livro do Dr. Seuss, que foi um cartonista e desenhista americano responsável por personagens como O Gato de Cartola, Grinch e Lorax.
No filme temos Ted, um menino com ótimas intenções: conseguir um beijo da garota que gosta, mas ela é uma ativista [yey!] e completamente apaixonada pela história das Trúfulas, árvores que foram extintas antes dos jovens personagens nascerem. Então acompanhamos a busca de Ted pela última Trúfula e o retorno ao passado de Thneedville, a cidade feita de plástico onde as árvores são mantidas com pilhas.
Retornamos na história do filho rejeitado que busca a aprovação da mãe. Um dia ele resolve partir em busca de um futuro melhor – leia-se: impressionar a família – e descobre uma linda floresta de Trúfulas; no primeiro momento ele fica maravilhado, mas já vai logo tirando o machado e cortando uma das lindas árvores para fazer um “lindo” e super prático tecido. Nessa chega Lorax, o Guardião da Floresta, que entra de forma triunfal para colocar nosso Umavez-ildo no lugar. Só que a ambição humana é implacável e isso fica muito evidente durante o filme, que tem músicas fantásticas, uma animação linda e um dos melhores roteiros que Paola já viu.
O estúdio que criou O Lorax para os cinemas, Illumination Entertainment, é o mesmo do Meu Malvado Favorito, então corre e vai lá ver.
2. Nausicaä do Vale do Vento
Esse filme é uma das obras primas de Hayao Miyazaki, diretor e roteirista japonês responsável pelo Studio Ghibli, lugar onde nascem os filmes mais lindos do mundo. Se você nunca ouviu falar em nenhum desses dois nomes, corra procurar sobre e veja todos os filmes com seus filhos.
Dias de Fogo é um evento conhecido por ter destruído o ecossistema da Terra e a civilização humana. Os que restaram do grande evento de esforçam em conseguir sobreviver, já que o clima e as condições são áridas e a população teve que recorrer a tecnologia para se manter, isolados em pequenos impérios.
Nausicaä é uma princesa de um pequeno império no Vale do Vento, que além de tentar conter as investidas de outros reinos, também estuda uma floresta chamada Mar da Corrupção, cheia de plantas, fungos e insetos gigantes, onde o ar é tóxico e tem devastado todo o planeta com seus danos. Ao contrário do restante da população, Nausicaä se sente fascinada pela floresta e acredita que ela possuí belezas, mesmo depois dos danos terem causado a morte de quase toda a sua família.
É uma história linda sobre o quão nocivo podem ser os danos causados pelos seres humanos na natureza, mas que nem tudo está perdido. E foi a primeira produção do Hayao Miyazaki, já que enquanto a Disney lançava sua Branca de Neve, os japoneses do outro lado do mundo mostravam que meninas podiam ser cientistas e voar!
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3. WALL-E
A história se passa num futuro distante onde a Terra está destruída e soterrada em lixo. Tudo isso aconteceu por nosso cultura consumista, que engoliu, processou e vomitou até que o planeta estivesse sem recursos naturais e com tranqueiras empilhadas sobre tudo; e claro que isso aconteceu com a ajuda de uma megacorporação, a Buy-n-Large , que também foi a responsável pela retirada da população humana da Terra até ela se “restabelecer”. Nossa sociedade começou a viver em naves no espaço, sedentários, se alimentando de porcarias, até que se viram impossibilitados de caminhar.
Nós começamos a acompanhar a rotina de WALL-E, um robô coletor de lixo que vive na Terra, sozinho, sendo fofo. Até que um dia chega a EVA, outro robô, mas nesse caso ela foi enviada para buscar vida na Terra… e calha que WALL-E tem surpresas. E assim começa a aventura, com o robô fofo correndo atrás da super high tech.
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4. Minúsculos [Minuscule – La vallée des fourmis perdues]
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Essa linda e bem escrita produção francesa não fala diretamente sobre o impacto humano no meio ambiente, mas conta a história de uma guerra entre formigas com riqueza bélica, tática e de humor quando uma cesta de piquenique é abandonada.
Um casal saí correndo quando a mulher entra em trabalho de parto e deixa toda a comida do piquenique no local, gerando a trama dessa animação que dura poucos minutos, não tem nenhum diálogo, mas deixa nosso coração cheio de ensinamentos de trabalho em equipe, generosidade e como decisões humanas podem impactar na vida de outros seres, mesmo sendo “apenas” formigas.
Nossa Joaninha-macho que toma partido na guerra é acolhida de forma muito divertida pelo grupo e se vê engolida por forças mais potentes que seus curtos braços. É um daqueles filmes para se assistir junto com a família e além de se deliciar com uma arte realmente bem produzida, ver uma versão dos filmes com formigas muito bem feita e didática quando discutida.
5. O Mundo dos Pequeninos
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Esse filme é do diretor Hiromasa Yonebayashi, que fez uma linda adaptação do livro "The Borrowers", da escritora Mary Norton, que publicou a história dessas pequenas pessoas em 1952.
O filme conta a história de Arrietty e sua família, pequenos seres que parecem pessoas normais, mas com 10cm de altura, e que vivem no assoalho de uma casa em Tóquio.  Com a chegada de Sho, um garoto doente, uma amizade um tanto inusitada nasce entre eles. Durante toda a história a sensação é que os Barrows são seres da natureza, talvez uma releitura das “fadas”, mas que se viram forçados a habitar pequenos lugares a medida que a civilização domesticava animais e se espalhavam em locais intocados. Mas infelizmente eles não estão seguros nem dentro da própria casa, já que quando um dos adultos descobrem que a casa pode estar sendo habitado pelos “pequenos intrusos” começa uma guerra em busca de extinguir Arrietty e sua família.
É um filme muito lindo, com uma histórica tocante e com uma narrativa que foge da fórmula americana. Deixa ainda mais a sensação de que os intrusos são os seres humanos, já que forçam todos os seres a se habituarem com seus gostos e sonhos, e nunca o contrário, aceitando a ordem natural da natureza.
6. Era uma Vez na Floresta
Abgail, Edgar e Russel vivem felizes numa floresta, tal como um rato, uma toupeira e um ouriço devem viver. Eles são amigos e seguem sua rotina como sempre, até que um dia um homem chega na floresta espalhando gases tóxicos e adoece Michelle, amigas deles. Então começa a busca do três amigos, junto com o Tio Cornelius, de uma forma de salvar Michelle e a floresta. É um daqueles filmes antigos, de 93, que contam fábulas de uma forma simples e divertida.
7. Princesa Mononoke
Somos apresentados ao Príncipe Ashitaka, que após matar o terrível deus-Javali se vê amaldiçoado pelo mesmo. Angustiado, ele foge da mesma aldeia que lutou tanto para defender e nesse longo caminho acaba por conhecer San, a Princesa Mononoke.
Numa aldeia está sendo travada uma luta e do lado dos deuses-animais está San, que foi adotada e criada por uma tribo de deuses-lobos. Seu ódio pelos seres humanos que estão destruindo a natureza é enorme e ela com o tempo foi se esquecendo do seu lado humano, até o seu encontro com Ashitaka.
E nisso a história se desenvolve, entre uma guerra entre a civilização que quer se estabelecer e a natureza, e seus protetores, que lutam incansavelmente contra a destruição.
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Leia 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Silenciar sentimentos, pode colocar a sua saúde em risco!


Quantas coisas reprimimos diariamente? Guardamos sentimentos como quem esconde um tesouro roubado, no entanto, não roubamos sentimentos, portanto, não faz sentido escondê-los de uma forma tão dura assim. Não é mesmo?
“Você pode se enganar e enganar muitas pessoas fazendo o papel de bonzinho, de coitadinho ou contar mentiras para não ferir essa ou aquela pessoa. Você pode esconder tudo de todo mundo, mas o seu corpo sente e reage as agressões que você tem cometido contra ele.
Se você continua naquele relacionamento que não suporta mais, naquela rotina que tira a sua alegria, naquela sociedade que já se desgastou, naquele emprego que rouba o seu prazer, ou naquela amizade mais falsa que nota de R$ 60,00, o seu corpo vai sentir essas emoções e como uma bateria, vai carregar e armazenar esses sentimentos, até que um dia vai explodir como bomba atômica.
Desde crianças, somos obrigados a segurar ás emoções. Muitos pais ensinam que chorar é “sinal de fraqueza”, “masturbação é pecado”, “sexo é vergonhoso e ter prazer é coisa de pessoas sem vergonha”. Desde muito pequeno, vamos sendo castrados em nossos sentimentos e emoções e quando podemos tomar nossas próprias decisões, em nome de “convenções da sociedade”, seguramos nossa raiva, nossa indignação, não abraçamos nossos amigos, não beijamos mais por uma vergonha besta e ridícula. A menina não abraça a menina por ter medo de ser chamada de “sapatão”, o menino não abraça o menino com medo de ser chamado de “bicha” e os homossexuais, escondem seus sentimentos com medo de serem rechaçados pela família e pela “comunidade”.
Assim, vamos armazenando sentimentos que precisam sair de alguma forma, e normalmente, todas as emoções se traduzem em raiva e/ou tristeza, uma sombra que se esconde por trás de sua aparente figura. Quanto mais tempo você sofrer calado, mais doente vai ficar…”  – Paulo Roberto Gaefke
É, de fato, no final das contas, o maior prejudicado é você!

1. O meio-termo entre a necessidade da fala e o silêncio

Sabemos que o silêncio é sábio, e é sempre bom pensar antes de falar, afinal, ante algumas palavras ignorantes, ante um comentário fora do lugar ou ante uma expressão inadequada, optemos sempre por fechar a boca e agir com mais inteligência do que aquele que fala sem pensar.
Mas devemos encontrar um equilíbrio entre o silêncio e defesa de nossas necessidades:
Silenciar nossos sentimentos ou nossos pensamentos deixa que, a pessoa que está na nossa frente, não saiba que está nos machucando, ou que está ultrapassando alguns limites. Ninguém consegue adivinhar o pensamento dos outros, por isso se não dizermos aquilo que nos faz mal ou que nos ofende, as outras pessoas não o saberão.
Existem silêncios sábios e palavras sábias. Saber quando se calar e quando falar é, possivelmente, a melhor habilidade que podemos aprender a desenvolver. Não se trata, de modo algum, de estar sempre caldo ou de dizer aquilo que temos em mente. Os extremos nunca são bons. Mantenha o equilíbrio, mas lembre-se sempre que esconder os sentimentos pode nos machucar. Você permite que outros invadam seu espaço pessoal, que atravessem os limites e que falem por você ou que escolham por você. No final, você será quase uma marionete guiada por fios alheios.


2. As palavras silenciadas convertem-se em doenças psicossomáticas

Você não ficará surpreso em saber que a mente e o corpo estão intimamente relacionados e conectados. A conexão é tão grande que os especialistas advertem que quase 40% da população sofre ou sofreu em sua vida com alguma doença psicossomática.
O nervosismo, por exemplo, altera nossas digestões, causa diarreias ou a clássica dor de cabeça. Muitos herpes labiais são desencadeados por processos de estresse elevados, de nervosismo e febre. Logo, ficar calado todos os dias e internalizar o que sentimos e o que pensamos gera em nosso organismo uma alta carga de ansiedade.
Pense em todas aquelas palavras que não deseja dizer aos seus pais ou aos seus amigos para não ferir seus sentimentos. Eles fazem as coisas por você pensando que estão ajudando, quando na verdade não estão contribuindo. Por que você não conta a verdade?
Tudo isso, no final, irá originar doenças psicossomáticas, enxaquecas, pressão alta, cansaço crônico.

3. Dizer em voz alta suas palavras: a chave do desabafo emocional

Não tenha medo de escutar sua própria voz, e muito menos que os outros também o façam. É algo tão necessário como respirar, como comer, dormir. A comunicação emocional é ideal para o nosso dia a dia, para estabelecer relações mais saudáveis com os demais e, logicamente, com nós mesmos.

Aqui vão algumas dicas básicas para obter sucesso:

– Pense que tudo tem um limite. Se não dizermos em voz alta tudo aquilo que pensamos e sentimos, não estaremos atuando com dignidade, perderemos nossa autoestima e o controle de nossa vida. Primeiramente, tome consciência de que dizer o que está pensando e precisando é um direito.
– Dizer o que você pensa não é causar danos a ninguém. Significa se defender e, por sua vez, informar aos demais de uma realidade que deveriam conhecer.

–Não fique preocupado com a reação das outras pessoas, não tenha medo. Porém, se você se preocupa muito com o que pode acontecer, pode se preparar ante as possíveis reações. Um exemplo: está cansado do fato de que seus pais apareçam em sua casa todos os finais de semana e que não está tendo relações com seu companheiro. De que maneira você acredita que irão reagir? Se você acredita que eles irão ficar chateados, prepare-se para justificar que não existe razão para magoas. Caso você pense que eles ficarão machucados, prepare também o modo como irá argumentar, para não feri-los.
Pense que as palavras, dizer em voz alta aquilo que sentimos e pensamos é, na verdade, o melhor modo de liberação emocional que existe. Pratique-o com sabedoria, cuide de si mesmo.
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Referências:

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

COLUNA DO DIA: Você sabe o que um Fonoaudiólogo faz?







No próximo dia 09 de dezembro comemora-se o dia do Fonoaudiólogo. Com a aproximação da data é importante definir e esclarecer as funções e os campos de atuação de um Fonoaudiólogo.

O fonoaudiólogo é um profissional de SAÚDE, com graduação plena em Fonoaudiologia. Ele atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde; prevenção; avaliação e diagnóstico; orientação; terapia (habilitação e reabilitação); e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Além disso, de acordo com o Conselho Regional Fonoaudiologia ele exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas. 

Os exercícios fonoaudiológicos melhoram a forma de mastigar, engolir e até a sua respiração. De outra forma, problemas como trocar letras, presença de língua presa e respiração oral são os motivos que, geralmente, levam os pacientes ao fonoaudiólogo. Mas há outros motivos que justificam uma consulta. e situações que possam levar a procura deste profissional.

Atualmente, onze especialidades são reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, e são elas; Linguagem, Motricidade Orofacial, Saúde Coletiva, Voz, Disfagia, Fonoaudiologia Educacional., Gerontologia. Fonoaudiologia Neurofuncional. Fonoaudiologia do Trabalho, Neuropsicologia

Entenda um pouco cada uma delas:

I – Audiologia: O fonoaudiólogo é o profissional responsável por realizar a avaliação audiológica através dos seguintes exames: audiometria tonal liminar, medidas de imitância acústica, emissões otoacústicas, avaliação comportamental, potenciais auditivos evocados, avaliação vestibular e avaliação do processamento auditivo. Ele realiza também a reabilitação auditiva através da seleção, indicação e adaptação de aparelhos auditivos, programação do implante coclear e reabilitação vestibular.

II – Linguagem: O fonoaudiólogo é o profissional habilitado a avaliar e tratar os aspectos relacionados à aquisição, desenvolvimento e distúrbios da linguagem oral e escrita, tais como: desvios fonológicos, gagueira, dislexia, afasias, etc.

III - Motricidade Orofacial: O fonoaudiólogo está habilitado a trabalhar a musculatura da face, da boca e da língua. Nesta área, a atuação pode ter objetivos terapêuticos, no tratamento de problemas relacionados à sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala.
IV - Saúde Coletiva: É um campo da Fonoaudiologia voltado a construir estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.
V – Voz: O fonoaudiólogo atua na prevenção, avaliação e tratamento dos distúrbios vocais, na promoção da saúde vocal, e no aperfeiçoamento e estética vocal, principalmente dos profissionais da voz, como cantores, atores, professores, locutores, telefonistas, etc.

VI – Disfagia: O fonoaudiólogo é o profissional legalmente habilitado para realizar a avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológicos das disfagias orofaríngeas, Elaborar e conduzir os procedimentos relativos à oferta da dieta, manobras compensatórias e técnicas posturais durante o exame de videoendoscopia da deglutição ou videofluoroscopia da deglutição, realizar análise e laudo funcional da deglutição orofaríngea, orientar a equipe de saúde para a identificação de indivíduos com risco para   disfagia e no encaminhamento para avaliação fonoaudiológica. Existem vários procedimentos a serem adotados por este profissional, dentre eles, avaliar, classificar e fazer o diagnóstico funcional da sucção, mastigação e deglutição; utilizando, entre outros, instrumentos padronizados e buscando identificar a fisiopatologia deste processo.

VII - Fonoaudiologia Educacional: o objeto do trabalho fonoaudiológico em escolas deve estar voltado à promoção, aprimoramento e prevenção de alterações relacionadas à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz, visando favorecer e otimizar o processo de ensino e aprendizagem. Também deve participar da Equipe de Orientação e Planejamento Escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a assuntos fonoaudiológicos.

VIII – Gerontologia: A Fonoaudiologia no Brasil vem pesquisando a linguagem do indivíduo idoso nos casos de afasias e das demências senis, e também são realizados estudos para compreender e minimizar as consequências da presbiacusia (perda auditiva decorrente do envelhecimento) e da presbifonia (alteração da voz) na comunicação. Quanto ao fonoaudiólogo, este contribuirá no tratamento das alterações de linguagem sobre os déficits cognitivos e linguísticos, sobre as desordens da fala quanto à forma e função dos órgãos fonoarticulatórios e sobre os distúrbios do sistema estomatognático (sucção, mastigação e deglutição), resgatando a qualidade física, comunicativa e social do indivíduo.

IX - Fonoaudiologia Neurofuncional: Atuação fonoaudiológica para o exercício de uma prática aplicada a indivíduos portadores de distúrbios da comunicação humana de origem neurológica.

X - Fonoaudiologia do Trabalho: A atuação fonoaudiológica em empresas pode ser fundamental na elaboração de programas de prevenção das perdas auditivas e de saúde vocal, principalmente, em trabalhadores expostos a ruídos e produtos químicos, reforçando a necessidade de que as empresas cumpram as legislações trabalhistas.

XI – Neuropsicologia: O fonoaudiólogo, especialista em neuropsicologia, está apto a prevenir, avaliar, tratar e gerenciar os distúrbios que afetam a comunicação humana e sua interface com a cognição, relacionando- a com o funcionamento cerebral; atuar junto a indivíduos com queixas comunicativas e cognitivas, assim como àqueles que apresentam quaisquer alterações neuropsicológicas associadas a quadros neurológicos, psiquiátricos, neuropsiquiátricos e desenvolvimentais que afetam a comunicação; orientar o cliente, os familiares, os cuidadores, os educadores e a equipe multidisciplinar; emitir parecer, laudo, relatório, declaração e atestado fonoaudiológicos; desenvolver ações voltadas à assessoria e à consultoria fonoaudiológica; dentre outras atividades. (confira a íntegra da Resolução CFF n° 466/2015.)

Onde o Fonoaudiólogo pode atuar?
Consultórios, clínicas, hospitais, creches, escolas, prefeituras, veículos de comunicação, indústrias, centros auditivos, empresas de telemarketing, e em programas de saúde coletiva e de saúde mental.

E agora um depoimento pessoal:

Ouso dizer, como licença poética, que é preciso, além de muito estudo, agir com muito amor, quando objetivamos a qualidade de vida de uma pessoa. Antes de tudo, nossas escolhas profissionais se voltam para o bem estar da relação com as palavras, com a escrita, com o corpo, pois sou, somos e seremos eternamente a firmeza da nossa voz e o brilho do nosso olhar de muitas pessoas.

Até a próxima, e um abraço especial a todos os colegas fonoaudiólogos.

CRFa 7364-RJ
Fonoaudióloga, Sociopsicomotricista Ramain-Thiers, Docente da AVM  Faculdade Integrada, cursos de pós graduação (UCAM), Eventos em Educação presencial e on-line, Supervisora na Formação em Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers, Palestrante em eventos de educação e saúde.

Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia