terça-feira, 23 de outubro de 2012

Katy Perry canta com fã autista e emociona o público

A cantora Katy Perry emocionou o público presente no show beneficente "Night Of Too Many Stars", promovido por um canal de TV norte-americano com o intuito de arrecadar fundos para escolas e instituições voltadas para crianças diagnosticadas com autismo. 

No concerto, Perry fez um dueto na canção "Firework" com a menina Jodi DiPiazza, que tem apenas 11 anos e foi diagnosticada com um severo grau de autismo ainda bebê. Submetida a um intenso tratamento de terapia musical, a garotinha se desenvolveu e hoje toca piano, canta, e tem como uma de suas maiores ídolas a cantora. 

A apresentação, emocionante, arrancou lágrimas da plateia e foi destacada por Katy Perry como "o momento mais importante de sua carreira". Assista ao vídeo em inglês.






Ministério da Cultura lança coleção de livros 'Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo'

Para democratizar o acesso, a coleção conta com uma versão em áudio na qual é possível ouvir a contação das histórias e/ou acompanhar a audiodescrição das imagens de cada um dos livros.

capa do livro Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha

Hoje, o Ministério da Cultura realizou em Porto Alegre o lançamento da coleção de literatura infantil “Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo”, com textos e ilustrações do fisioterapeuta Cristiano Refosco e edição de arte e design gráfico do artista Leandro Selister. A proposta da obra é inovadora e tem foco na educação inclusiva: reúne 11 livros infantis inspirados nos clássicos contos de fadas em uma versão onde os personagens principais possuem algum tipo de deficiência, como a “Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha”, a “Branca Cega de Neve” e “Pinóquio das Muletinhas”.

Para democratizar o acesso, a coleção conta com uma versão em áudio na qual é possível ouvir a contação das histórias e/ou acompanhar a audiodescrição das imagens de cada um dos livros.

O objetivo é que a obra possa ajudar a disseminar a cultura da acessibilidade na sociedade, sendo utilizada como instrumento de educação para os pequenos tanto nas escolas quanto no convívio familiar. “Era uma Vez um Conto de Fadas Inclusivo” tem o patrocínio do Banrisul Serviços, AGCO e Grupo Savar, com apoio da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos do RS (SJDH-RS).

As onze sinopses das histórias estão disponíveis no site do projeto www.imaginancia.com.br.

Títulos da coleção “Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo”:
- Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha (paraplegia)
- Branca Cega de Neve (cegueira)
- O Pequeno Polegar que não Conseguia Caminhar (paralisia cerebral)
- João sem Braços e o Pé de Feijão (malformação congênita)
- Pinóquio das Muletinhas (paralisia cerebral)
- O Segredo de Rapunzel (malformação congênita)
- Cócegas na Floresta – João e Maria (surdez)
- A Bela Amolecida (doença neuromuscular)
- Aladown e a Lâmpada Maravilhosa (síndrome de Down)
- Alice no País da Inclusão (autismo)
- Cinderela sem Pé (malformação congênita)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Filmes sobre Autismo

Sugestões de filmes que abordam questões ligadas à Deficiência e/ou têm Personagens com Deficiência:

AUTISMO

Código para o Inferno
Meu Filho Meu Mundo
O Gênio do Videogame
O Inocente
O Segredo de Adam
Prisioneiro do Silêncio
Rain Man
Refrigerator Mothers
Retrato de Família
Shine – O Brilhante
Tempo de Espera
Testemunha do Silêncio
Um Certo Olhar
Uma Criança Diferente
Uma Família Especial
Uma Viagem Inesperada
Por Fora, Por Dentro
O Enigma das Cartas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O que é Floortime?

Desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan, Floortime (ao pé da letra tempo no chão) é um método de tratamento que leva em conta a filosofia de interagir com uma criança autista. É baseado na premissa de que a criança pode melhorar e construir um grande círculo de interesses e de interação com um adulto que vá de encontro com a criança independente do seu estágio atual de desenvolvimento e  que o ajuda a descobrir e levantar a sua força.

A meta no Floortime é desenvolver a criança dentro dos 6 marcos básicos  para a plenitude do desenvolvimento emocional e intelectual do indivíduo. Greenspan descreveu os 6 degraus da escada do desenvolvimento emocional como: noção do próprio eu e interesse no mundo; intimidade ou um amor especial para a relação humana; a comunicação em duas vias (interação); a comunicação complexa; as idéias emocionais e o pensamento emocional. A criança autista tem dificuldades em se mover naturalmente através desses marcos, ou subir esses degraus, devido à reações sensoriais exacerbadas ou diminuidas e/ou a um controle pobre dos comandos físicos.

No Floortime, os pais entram numa brincadeira que a criança goste ou se interesse e segue aos comandos que a própria criança lidera. A partir dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido na terapia, são instruídos em como mover a criança para atividades de interação mais complexa, um processo conhecido como " abrindo e fechando círculos de comunicação". Floortime não separa ou foca nas diferentes habilidades da fala,  habilidades motoras ou cognitivas, mas guia essas habilidades propriamente, enfatizando o desenvolvimento emocional. A intervenção é chamada Floortime porque os adultos vão para o chão, para poder interagir com a criança no seu nível e olho no olho.

PARA ENTENDER MELHOR - Fotos de uma escola  para autistas nos EUA ( Escola chamada "Celebrando as Crianças") que utiliza o Floortime.



1ª FOTO: Cresça e Brilhe! O professor dançando com o estudante durante o "ciclo da manhã" que ajuda a elucidar as mudanças emocionais, a atenção e a participação.



2ª FOTO: O Tráfego! 3 estudantes na linha de chegada de um jogo chamado: "luz vermelha, luz verde", o qual é usado para reforçar o equilíbrio e o planejamento das habilidades motoras dos estudantes.

 
3ª FOTO: Jogo de Concentração! Um estudante joga travesseirinhos de feijão dentro de um balde, pendurado numa espécie de balanço, como parte de um reforço para estimular o sistema sensorial das crianças e aumentar a capacidade de pensar e se relacionar com situações novas.



4ª FOTO: A Teoria do Fio! A professora "embrulha" o estudante com barbante durante o "ciclo da manhã" quando a criança interage jogando e cantando. Isso ajuda aos estudantes e ao staff a dividir emoções e resolver os problemas.



5ª FOTO: O Plano de Ação! Rotinas visuais como esta da foto são usadas para ajudar e dar suporte as habilidades do estudante em planejar e seguir as atividades a cada dia.



6ª FOTO: Hora de estorinhas! Estudantes e a professora numa hora de relaxamento depois do almoço.


 
7ª FOTO: Relaxando o estresse! Um estudante mais velho mostrado aqui lendo e relaxando as tensões apertando uma bolinha de borracha, assim ele é encorajado a utilizar objetos sensoriais discretos para dar suporte ao seu equilíbrio emocional e ajudá-lo a pensar e participar por longos periodos. O simples uso desse tipo de ferramenta, pode fazer uma grande diferença nas habilidades de serem bem sucedidos nas atividades escolares.



8ª FOTO: Cheque Mate! 2 estudantes mais velhos jogando xadrez nas suas horas de descanso, uma hora em que muitos escolhem participar de atividades intelectuais. Assim os bons amigos estão aprendendo a respeitar as diferenças e reconhecer as suas próprias necessidades sensoriais.



9ª FOTO: Laços que unem! 2 alunos se beijando e se abraçando enquanto se balançam numa gangorra na sala sensorial, onde os alunos são encorajados a trabalhar em pares e se unir em atividades de integração sensorial.



10ª FOTO: O Construtor! Um aluno posa junto a sua escultura feita de macarrão espagueti e marshmallows. Os estudantes constroem estruturas do tipo pirâmides e cubos enquanto aprendem sobre desenho e equilíbrio.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Rede pública do Rio terá escolas bilíngues


- As escolas devem estar preparadas para os eventos que o Rio de Janeiro receberá nos próximos anos. 
Nossos jovens têm o direito de conhecer outras culturas e de se expressar adequadamente também em outras línguas - disse o secretário de Educação, Wilson Risolia.

Os projetos mais avançados são os das escolas especializadas em francês e mandarim. O convênio para a implantação da escola em língua francesa, que deverá funcionar a partir do segundo semestre de 2013, foi assinado há duas semanas entre o governo estadual e o Consulado da França no Rio. O acordo prevê também a implantação de escola bilíngue na França, que vai promover a língua portuguesa.

O acordo para a escola bilíngue de mandarim foi assinado no último dia 25 em Pequim, entre o governo fluminense e a prefeitura da capital. Além da escola no Rio, haverá outra instituição português-mandarim em Pequim.

Em relação às demais unidades, a Secretaria Estadual de Educação ainda não tem detalhes sobre como será feito o ensino bilíngue, quem serão os professores ou onde ficará cada uma.

- As escolas devem estar preparadas para os eventos que o Rio de Janeiro receberá nos próximos anos. 

Nossos jovens têm o direito de conhecer outras culturas e de se expressar adequadamente também em outras línguas - disse o secretário de Educação, Wilson Risolia.

Os projetos mais avançados são os das escolas especializadas em francês e mandarim. O convênio para a implantação da escola em língua francesa, que deverá funcionar a partir do segundo semestre de 2013, foi assinado há duas semanas entre o governo estadual e o Consulado da França no Rio. O acordo prevê também a implantação de escola bilíngue na França, que vai promover a língua portuguesa.

O acordo para a escola bilíngue de mandarim foi assinado no último dia 25 em Pequim, entre o governo fluminense e a prefeitura da capital. Além da escola no Rio, haverá outra instituição português-mandarim em Pequim.

Em relação às demais unidades, a Secretaria Estadual de Educação ainda não tem detalhes sobre como será feito o ensino bilíngue, quem serão os professores ou onde ficará cada uma.

fonte: O Globo