terça-feira, 11 de novembro de 2014

Musicoterapia ajuda crianças com Autismo


Abril é o mês da consciência do autismo e embora não haja nenhuma cura conhecida para a doença, existem tratamentos e abordagens de ensino que podem reduzir alguns dos desafios que as crianças autistas e adultos jovens enfrentam.
Musicoterapeuta certificada, Melinda Burgard, proprietária da Melinda’s Music Therapy em Warwick, disse que ela acredita que a música é uma ferramenta importante na luta contra o Autismo.
Segundo o site da Sociedade de Autismo, o autismo é uma inabilidade complexa que tipicamente aparece durante os três primeiros anos de vida e afeta a capacidade da pessoa de se comunicar e interagir com os outros. O  Autismo é definido por um certo conjunto de comportamentos e é uma desordem que afeta indivíduos de forma diferente e em graus variados.
Burgard junto com seu grupo de voluntários e membros se reúnem toda segunda-feira na Igreja de Warwick para ajudar a aumentar a capacidade de socialização dos jovens através de atividades musicais, como cantar, tocar instrumentos e dançar.
“Musicoterapia”, Burgard disse, “é o uso da música, dentro do desenvolvimento da relação entre terapeuta e cliente, como um veículo para auxiliar a auto-estima, as habilidades de socialização, a fala, a coordenação motora e muito mais. E uma pessoa que participa de uma sessão de musicoterapia não precisa ter nenhuma experiência musical anterior ou talento.
Burgard utiliza os membros da comunidade que atuam como mentores de cada criança. Os voluntários são geralmente adolescentes que estão interessados ​​em seguir em um campo relacionado à musicoterapia. Para obter informações adicionais sobre esta terapia para todas as crianças com necessidades especiais, incluindo as com Autismo você pode visitar: www.melindasmusic.com

Como desenvolver a fala em crianças com síndrome de down?

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Em geral, as crianças com Síndrome de Down, síndrome conhecida por um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo a mais, possuem habilidades linguísticas menos desenvolvidas, não acompanhando o desenvolvimento das outras habilidades cognitivas, como a percepção, a memória, o raciocínio. Nestes casos, a aquisição da fala e da linguagem é um dos maiores desafios.
Em crianças com o desenvolvimento típico de linguagem, as primeiras palavras surgem por volta dos 12 aos 18 meses. Nas crianças com Síndrome de Down, as primeiras palavras podem surgir por volta dos dois ou três anos. Em muitos casos, esse desenvolvimento pode ser ainda mais tardio, podendo começar até aos cinco anos ou mais, havendo uma grande variação das habilidades linguísticas numa mesma faixa etária.
Essas crianças apresentam uma grande dificuldade em planejar e/ou executar os movimentos dos sons da fala. Estas dificuldades podem estar relacionadas ao controle muscular, que é afetado pela hipotonicidade dos músculos envolvidos na produção da fala, como lábios, língua e bochecha ou ao planejamento motor desses movimentos.
Estudos mostram que as desordens no planejamento motor da fala afetam o desenvolvimento da linguagem como um todo, alterando-o ou atrasando-o consideravelmente.
Devido às dificuldades com a articulação da fala, é comum que elas utilizem os gestos como meio de comunicação por mais tempo que as crianças com desenvolvimento típico de linguagem. Sua compreensão verbal geralmente se desenvolve melhor que a expressão.
Além disso, outra característica que pode comprometer o desenvolvimento da linguagem em crianças com Síndrome de Down são os problemas de audição, muito comuns principalmente na infância.
Apesar do atraso, estudos indicam que o desenvolvimento da linguagem nessas crianças segue as mesmas sequências do desenvolvimento típico de linguagem e que a maioria delas irá progredir até usar a fala como principal sistema de comunicação.
Nesse contexto, nada melhor que promover a estimulação. Muitas atividades cotidianas da criança podem ajudar a estimular o desenvolvimento da fala e da linguagem.
No início da comunicação é importante incentivar as vocalizações da criança, buscar compreender seus gestos e atitudes comunicativas. Conversar respondendo aos sons que ela fizer como se fosse uma conversa, relacionando essa conversa à rotina, como durante o banho, a alimentação, um passeio, são atitudes bastante eficazes. Também é preciso incentivá-la a prestar atenção aos sons, como os barulhos de casa, a campainha, a porta, o telefone e os animais.
É necessário ainda interpretar os gestos e tentativas de comunicação da criança, sempre “traduzindo” de forma verbal. Por exemplo, se seu filho apontar que quer água, mostre que entendeu e dizendo: “ah, você quer água, a mamãe já vai pegar!”. Aos poucos vá ajudando-o a pedir verbalmente o que deseja, solicitando que fale “água”. Nos início ele pode não conseguir dizer a palavra corretamente, mas se já for capaz de vocalizar ao invés de usar apenas o gesto, será um progresso.
Além disso, ofereça alimentos de consistências, temperaturas e sabores variados, respeitando cada fase, de forma a estimular a sensibilidade e a força dessa musculatura. Vale ressaltar que a musculatura que usamos para falar é a mesma que usamos durante a alimentação.
Mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para se comunicar com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras. Por isso, é tão importante e necessária a atuação de um fonoaudiólogo.
Dirlene Moreira
Fonoaudióloga – CRFª 6-7861
www.fonoemfoco.blogspot.com
Dirlene Moreira é fonoaudióloga, especializando em linguagem. Atua principalmente no atendimento a crianças com deficiência intelectual e atraso no desenvolvimento da linguagem.

Jovem autista faz Enem para realizar sonho de ser web designer


Fernanda Raquel Nascimento Santana com a mãe, Regiane Nascimento, na saida do Enem. Foto: Fernando Donasci/ Agência O Globo


Fernanda Raquel Nascimento Santana com a mãe, Regiane Nascimento, na saida do Enem. Foto: Fernando Donasci/ Agência O Globo -



Foi sozinha numa sala de aula no campus da Uninove, que reúne o maior número de inscritos do Enem na capital paulista, que Fernanda Raquel Nascimento Santana, de 21 anos, fez a primeira parte do exame nesse sábado. A jovem, dignosticada com autismo aos 11 anos de idade, não reclamou de solidão ou isolamento, ao contrário, achou que foi melhor para sua concentração ter uma sala só para ela.

— O acompanhamento foi legal. Tiveram uma total e incrível paciência. Se eu tivesse dúvidas, eles me ajudavam. Eles estão preparados. Me receberam tão bem — contou, sobre o comportamento dos orientadores e fiscais de provas.

Dizendo-se confiante e tranquila, assim que cruzou os portões da faculdade Fernanda abraçou sua mãe, a assistente social Regiane Nascimento, de 53 anos.

— É uma vitória ela estar aqui — comemorou Regiane, sem conter lágrimas de alegria.

Fernanda não concluiu o ensino médio, mas Regiane conseguiu por meio de um pedido ao Ministério da Educação (MEC) uma autorização para que sua nota no Enem servisse para a jovem obter um certificado de conclusão do ensino médio. Com muita habilidade para desenhar, Fermanda quer ser web designer.

Graças a insistência de Regiane, que não aceitou o primeiro dignóstico dado à filha, de retardo mental, e buscou outros especialistas, Fernanda recebe tratamento terapêutico e psiquiátrico há dez anos. O talento para o desenho da jovem foi desenvolvido de forma autodidata e virou uma forma de comunicação eficaz com a família, já que Fernanda durante muito tempo utilizava pouco a linguagem verbal.

— A escola pública não está preparada para receber jovens com autismo — disse Regiane, explicando que boa parte da educação formal da filha dependeu de bolsas de estudos em escolas especiais particulares. — Não tinha condições de pagar uma mensalidade de R$ 2.500,00. Fernanda não conseguiu se adaptar à escola e a escola também não deu conta. A diversidade precisa ser tratada com seriedade na escola pública.

Há dois anos Fernanda deixou de cursar o ensino médio sem conclui-lo. Nesses dois anos, passou por entidades que atendem autistas e seu médico psiquiatra ajustou os horários de sua medicação. A arte terapia também tem sido importante para seu desenvolvimento intelectual. A mãe a ajudou a estudar em casa, especialmente matérias como história e geografia.

— Ela tem dificuldade para entender conceitos lineares de tempo e espaço. Nas últimas semanas, procurei deixa-la à vontade. Não cobrei. Mas disse a ela que não pode desistir. O fato de chegar até aqui é uma vitória e motivo de orgulho a tada a família e aos profissionais que cuidam dela — contou Regiane.

Fernanda chegou a perguntar para a mãe se seu desempenho na prova mostra o quanto é inteligente. Regiane apressou-se em explicar que não são necessárias provas para medir a inteligência. Com respostas sinceras e espontâneas, a estudante contou ter gostado de uma questão com uma história em quadrinhos da Turma da Mônica. Achou difícil uma pergunta de química e elogiou uma questão sobre radiação, tema pelo qual tem muito interesse.

— É cansativo pensar. Estou ansiosa para ir embora. É difícil ter paciência com uma prova tão longa. Mas é bom treinar a paciência — disse Fernanda, contando que no domingo seguirá a mesma rotina: vai acordar às 7 horas, se aprontar, comer e chegar ao local do exame com uma hora e trinta minutos de antecedência.


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Autismo poderia ser curado e droga está mais perto de virar realidade, sugere estudo




Sintomas do espectro autista são minimizados com o uso de medicamentos, mas ainda não há uma substância capaz de reverter o transtorno - Reprodução



SAN DIEGO, EUA - Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD), nos EUA, reforça a tese de que o autismo pode ser reversível e se aproxima de um possível medicamento para tratar o transtorno. A pesquisa, publicada nesta terça-feira na revista “Molecular Psychiatry”, foi conduzida pelo biólogo molecular brasileiro Alysson Muotri.

Esta publicação é a segunda etapa de um estudo publicado em 2010 e que, na época, ganhou a capa da “Cell”, uma das principais revistas científicas do mundo, ao mostrar que os neurônios eram mais plásticos do que se pensava e que o autismo poderia ser curado. Na ocasião, através da técnica de reprogramação celular, os pesquisadores transformaram células da pele em neurônios de pessoas com síndrome de Rett, um dos tipos graves de autismo e que ocorre por mutações num único gene: o MeCP2. Dessa forma, poderiam estudar a fundo o comportamento das suas células cerebrais. Depois, aplicaram um medicamento experimental e notaram reversão nos defeitos genéticos.

AUTISMO CLÁSSICO SE APROXIMA DA SÍNDROME DE RETT

Neste novo estudo, os cientistas da UCSD focaram no autismo clássico (ou não sindrômico). Ao contrário da síndrome de Rett, o tipo clássico tem vários genes envolvidos e sua base genética ainda é pouco conhecida. Da mesma forma, os pesquisadores transformaram as células da polpa do dente de leite em neurônios de um autista clássico. Em seguida, fizeram o sequenciamento genético do voluntário para mapear seus genes defeituosos.

Várias mutações foram encontradas, entre elas uma que anula uma das cópias do gene TRPC6. Em camundongos, eles confirmaram que essa mutação leva à redução de sinapses e alterações morfológicas nos neurônios. Além disso, observaram que os níveis de MeCP2 (da síndrome de Rett) afetam a expressão de TRPC6, revelando um caminho molecular semelhante nos dois tipos de autismo.

Finalmente, aplicaram um medicamento que está sendo testado em humanos para tratar a síndrome de Rett (o IGF-1) nos neurônios do autista clássico e notaram que o efeito também foi positivo. Isso reforçou a ideia de que é possível reverter os defeitos dos neurônios, ou seja, que o transtorno pode ser curável.

— É possível que, no futuro, esta tecnologia sirva como ferramenta de diagnóstico, determinando qual o tipo de autismo que cada pessoa possa estar vulnerável e possíveis terapias e medicamentos que a auxiliem. Quanto antes o diagnóstico no autismo, melhor o tratamento — afirmou Muotri ao Globo.

Segundo o pesquisador, a combinação de reprogramação celular e sequenciamento genético abrirá portas da medicina personalizada voltada para os transtornos mentais. No futuro, ele afirma que cada autista terá seu genoma sequenciado para o teste de drogas mais adequadas. Esse método já vem sendo bastante empregado no tratamento do câncer.

— Estamos bem no começo (da medicina personalizada) — afirmou Muotri. — É preciso alinhar o sequenciamento genético, que está mais acessível financeiramente, com a modelagem por células-tronco, algo que ainda é muito caro e impossível de fazer para todo mundo. Assim que essas tecnologias evoluírem e ficarem mais baratas, veremos mais e mais da medicina personalizada. Pra mim não tem mais volta, será o futuro em alguns anos. Todos teremos nossos “mini-cérebros” em laboratório que serão usados para diagnóstico, teste e dosagem de medicamentos antes de se tentar no paciente.

MAIS DE 50 MIL DROGAS EM TESTE

A partir deste estudo, os pesquisadores da UCSD vão buscar expandir essas observações para outros tipos de autismo, tentando entender como diversas mutações convergem para vias moleculares comuns. O objetivo é definir novos medicamentos que possam ser testados em humanos. Sintomas do espectro autista são minimizados com o uso de medicamentos, mas ainda não há uma substância capaz de reverter o transtorno. Segundo Muotri, 55 mil novas drogas serão testadas até o final de 2015.

— Depois entraremos com testes clínicos (em humanos), isso se tudo correr bem e tivermos financiamento para isso, claro — diz Muotri. — Tentamos levar parte disso para o Brasil, buscando deixar o pais mais independentes nessa área, mas não houve interesse político. Esperamos que nos EUA as coisas andem mais rápido e eventualmente sejam aplicadas no Brasil também.

Fonte: O Globo


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Crianças com Autismo apresentam excesso de sinapses

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As crianças e adolescentes com autismo têm um excesso de sinapses no cérebro, que é decorrente da diminuição da apontoes, o processo de morte neuronal programada que ocorre no cérebro durante o desenvolvimento. Um excesso de sinapses pode ter efeitos sobre o funcionamento do cérebro, como mostra uma nova pesquisa que também relatou que a Rapamicina, um medicamento que restauraria a apoptose pode melhorar em ratos comportamentos semelhantes aos do Autismo, mesmo depois do aparecimento desses sintomas comportamentais.
Os pesquisadores examinaram os cérebros de crianças com Autismo que morreram por outras causas, 13 pertencentes a crianças menores de 2-9 anos e 13 cérebros de jovens com idades entre 13-20 anos, que foram comparadas com 22 crianças sem autismo. A densidade de sinapses em uma pequena parte do tecido cerebral foi medida, encontrando-se no final da infância a densidade dos dendritos foi reduzida pela metade nos cérebros do grupo controle, enquanto que em apenas 16% nos cérebros de pacientes com autismo.
As células do cérebro de crianças autistas tinham preenchidas por partes antigas e danificadas e foram muito deficiente em uma via de degradação celular conhecido como “autofagia”. Usando modelos de ratos com autismo, os cientistas descobriram o defeito na morte celular na proteína mTOR, de forma que quando esta encontra-se hiperativa, as células cerebrais perdem grande parte de sua capacidade de autofagia, facilitando o excesso de sinapses.
Os pesquisadores foram capazes de restaurar a autofagia e a morte natural dos neurônios revertendo comportamentos similares ao do autismo pela administração de rapamicina, uma droga que inibe a proteína mTOR.
Se esta notícia te interessou, vá direto a fonte deste post e saiba mais informações: Neuron, 2014

Estudo evidencia a Musicoterapia como recurso fundamental para crianças e adolescentes com Depressão

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Pesquisadores da Queen University Belfast descobriram que a musicoterapia reduz a depressão em crianças e adolescentes com problemas comportamentais e emocionais.
No maior estudo feito até então, os pesquisadores, em parceria com a Northern Ireland Music Therapy Trust, descobriram que as crianças tiveram a musicoterapia inclusa em seus tratamentos tinham melhorado significativamente da depressão e alcançaram índices melhores na auto-estima, em comparação com aquelas crianças que receberam o tratamento convencional sem musicoterapia.
O estudo, que foi financiado pelo Big Lottery Fund, também descobriu que aqueles que receberam a musicoterapia tinha melhorado habilidades comunicativas e interativas.
251 crianças e jovens foram envolvidos no estudo, que decorreu entre Março de 2011 e Maio de 2014, e foram divididos em dois grupos – 128 com os tratamentos  habituais, enquanto 123 foram designados para a musicoterapia, além dos cuidados habituais. Todos estavam em tratamento para problemas emocionais, de desenvolvimento ou de comportamento. Resultados iniciais sugerem que os benefícios são sustentados a longo prazo.
Professor Sam Porter, da Escola de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade de Queen, que liderou o estudo, disse: “Este estudo é muito significativo em termos de determinação de tratamentos eficazes para as crianças e jovens com problemas de comportamento e com necessidades de saúde mental.”
Ciara Reilly, presidente-executivo da Northern Ireland Music Therapy Trust, disse: “A musicoterapia tem sido frequentemente utilizada com as crianças e jovens com necessidades específicas de saúde mental, mas esta é a primeira vez que a sua eficácia foi demonstrada por um estudo randomizado controlado em um ambiente clínico. Os resultados são dramáticos e ressaltam a necessidade da musicoterapia ser disponibilizada como uma opção de tratamento convencional. Durante muito tempo, temos contado com os resultados em pequena escala da investigação sobre o quão bem a musicoterapia funciona. Agora temos evidências clínicas robustas para mostrar seus efeitos benéficos. ”
Segundo o Newsletter.co.uk os resultados da pesquisa serão apresentados hoje no Riddel Hall na Queen’s University Belfast. =)
Queen’s University, Belfast. (2014, October 23). “Music therapy reduces depression in children and adolescents.” Medical News Today. Retrieved from

Imagem: midman

Campanha pede que a Disney tenha princesa com síndrome de Down



Keston Ott-Dahl (dir.) com sua esposa, Andrea (esq.), e Delaney no meio, vestida de Elsa, a princesa de ‘Frozen’
Foto: Reprodução


Keston Ott-Dahl (dir.) com sua esposa, Andrea (esq.), e Delaney no meio, vestida de Elsa, a princesa de ‘Frozen’ - Reprodução


Uma mãe cuja filha tem síndrome de Down lançou uma campanha na internet para incluir personagens da Disney com esse transtorno e outras deficiências em filmes infantis, uma iniciativa que até segunda-feira já havia reunido mais de 66 mil pessoas.

Keston Ott-Dahl, uma moradora de Antioch, na Califórnia, e mãe de Delaney, uma menina de 15 meses com síndrome de Down, lançou o “Vamos pedir para a Disney retratar crianças com síndrome de Down em seus filmes de animação”, a fim de encorajar a aceitação dessas crianças.

“Assim como as outras crianças, a nossa filha adora filmes de animação. Então, quando eu vejo seu fascínio com princesas da Disney, me parte o coração saber que ela não vai encontrar modelos como ela. As crianças com síndrome de Down também são príncipes e princesas!”, disse Ott-Dahl no site da campanha.

Para entregar o pedido ao presidente da Walt Disney Studios, Sean Bailey, a petição deve atingir 67 mil assinaturas.

“A Disney tem feito um maravilhoso trabalho de longa data de ensinar nossos filhos a serem boas pessoas. Mas, infelizmente, a empresa manca em uma área muito crítica. Seus filmes não têm quase nenhuma representação das pessoas com deficiência, aquelas que muitas vezes sofrem provocações de outras crianças”, disse a mãe de Delaney, que, assim como outras milhares de mães, não sabe dizer quantas vezes sua filha já viu 'Frozen'”.

“Que maravilhosas lições de diversidade, compaixão e aceitação poderia ensinar nossos filhos se a Disney estivesse promovendo os personagens com deficiência como heróis e heroínas de seus filmes!”, concluiu Ott-Dahl.

Ott-Dahl e sua esposa, Andrea, têm um blog de internet, DelaneySkye.com, onde elas compartilham suas experiências, desafios e as recompensas de criar uma filha com síndrome de Down por um casal de lésbicas.



Almofada que vibra: SENSEEZ! Uma aliada para crianças com Autismo, TDAH e Disfunção no Processamento Sensorial

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Senseez é uma almofada leve, colorida e de vários formatos que vibra com a pressão, ou seja, sentando, abraçando ou ficando em pé sobre ela a almofada vibra, fornecendo estimulação proprioceptiva!!
quadrado redonda 
vaca coração
Senseez foi desenvolvida por uma equipe de mãe e pai que precisavam de uma almofada vibratória portátil para ajudar seu filho sentar-se e prestar atenção nas atividades. Recomendada também para relaxar, os fabricantes dizem que ela ajuda até as crianças a dormirem. Impressionante, certo?
Quem trabalha com crianças com disfunção no processamento sensorial pode ter nessa almofada uma poderosa aliada para a terapia e para o cotidiano da criança. Como é portátil pode ser levada para qualquer lugar e colocada no assento do carro, do avião, do cinema, na cadeira da escola e onde mais a criança precisar ficar sentada e atenta. Ou ainda, uma companheira na cama na hora de relaxar e dormir.
Crianças com Autismo e com TDAH também estão na lista de indicações para uso do Senseez. I input sensorial mantém a criança mais concentrada e capaz de se envolver em várias atividades por mais tempo.
A almofada vibratória funciona com baterias AA.
Muito legal, não é?
Entramos em contato com os fornecedores para ver quem e onde vende aqui no Brasil! =)
Para quem tiver alguém no exterior e já quiser adquiri, basta ir no site deles que tem mais informações.Clica aqui!

Como ensinar o conceito de tempo a crianças com Autismo

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O conceito de tempo é fundamental na nossa vida. As mudanças de estação (que aqui no Brasil não são sentidas com tanta intensidade), os períodos do dia e as tarefas próprias de cada horário (café da manhã, almoço, jantar, hora de dormir e de ir para escola) são questões comuns a vida de cada um de nós e precisa ser compreendida.
Pensando na criança com Autismo, a ausência do conceito de tempo pode gerar comportamentos indesejados e situações desafiadoras para os pais e familiares. Sendo assim, separamos as sugestões de Penina Rybak, uma especialista em Autismo, e acrescentamos algumas outras ideias de como ensinar e trabalhar com os pequenos o conceito de tempo.
Brinquedos e a tecnologia (por que não?) aparecem como facilitadores desse processo. O conceito de tempo vai ajudar na compreensão e na causalidade dos fatos; a entender o tempo sequenciado dos movimentos e das conversas (entenda aqui conversas e narrativas). Utensílios domésticos e fotos digitais podem ajudar na compreensão do antes e depois; do começo, meio e fim que indicam a passagem o tempo.
Aqui estão algumas sugestões:
– Escolher livros de histórias e chamar atenção para o começo, o meio e o fim; revendo sempre a sequência dos fatos.
– Atividades de arte também são excelentes escolha porque têm um produto final e etapas para sua realização. A arte pode até ser exposta em casa ou na internet para os parentes e amigos mais distantes.
– Atividades de culinária que têm um produto final também são ótimas para o conceito de tempo.
Fato: como as atividades de arte e a culinária dependem de um tempo para seguirem para o próxima etapa e serem finalizadas, um cronômetro pode ajudar, tornando esse tempo “mais concreto” e ajudando as crianças.
– Assistir um vídeo ou filme, parar em intervalos regulares para rever e discutir a ordem dos eventos.
– Nos lugares onde o Outono mostra “suas folhas”, uma brincadeira na pilha de folhas ao ar livre pode ser registrado. O antes e depois de jogar pode ser clicado!
É válido usar a tecnologia, os aplicativos que usam algumas das atividades, como as descritas acima, para ajudar também no aprendizado do conceito de tempo. Aqui no reab.me já mostramos o Buddy’s Time, um app que tem uma proposta neste sentido. Clica aqui e confere!
buddy
Aprender o conceito de tempo é um dos passos necessários para aprender sobre a causalidade. Causalidade envolve previsões de resultados. Previsões se fazem com base em uma ação emocional ou ação física no ambiente. Ou seja, tudo está interligado e garante um bom funcionamento no cotidiano. Nas crianças essas habilidades estão relacionadas ao aprendizado as regras, a programação do dia e a fazer inferências sobre isso.

Adolescente de 12 anos usa LEGO para criar impressora Braile


Um garoto de apenas 12 anos está mostrando ao mundo que não existe idade certa para serem iniciados os estudos sobre tecnologia. Shubham Banerjee vive em Santa Clara (nos Estados Unidos) e acabou de criar uma impressora Braile com peças de LEGO Mindstorms, sendo que ela possui funcionalidades completamente aplicáveis à realidade. 
Shubham Banerjee gastou US$ 350, menos de 20% do que seria gasto por uma impressora comum, que gira em torno dos US$ 2 mil. Além das peças de LEGO Mindstorms, também há algumas outras adicionais, como é o caso do rolo de papel de calculadoras. Com os braços robóticos, a impressora é capaz de mover os módulos responsáveis pela perfuração do papel, podendo criar cartas completas em menos de 10 segundos.
Banerjee acredita que seu projeto pode ajudar pessoas a criarem suas próprias impressoras Braile, principalmente em países que estão em desenvolvimento e que precisam de soluções mais baratas do que as disponíveis no mercado atualmente. Ele afirma também que, como as peças são muito simples, a manutenção dos equipamentos deve ser muito mais barata do que a de qualquer outra impressora.
Vale dizer que ele criou o projeto para apresentá-lo em uma feira de ciências de sua escola — ele cursa a sétima série do ensino fundamental —, mas percebeu que suas experiências poderiam ser compartilhadas e levadas adiante para ajudar as pessoas. Segundo o GigaOm, ele agora planeja disponibilizar o código de programação necessário para fazer com que qualquer pessoa consiga alterar o software para melhorá-lo de acordo com suas necessidades.
FONTE(S)

Educação e Alfabetização de Alunos Autistas VITÓRIA/ES




Dia: 11/04/2015
Horário: 08h às 18h
Local: Faculdade Estácio de Vitória, Rua Herwan Modenesi Wanderlei, Quadra 6, Lote 1 - Jardim Camburi, Vitória - ES (Próximo a Shopping Norte Sul) (como chegar - mapa) 
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189 1109 (Tim)

PÚBLICO ALVO:
Familiares, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de profissionais das áreas de educação e saúde.


CRONOGRAMA (sujeito a alterações):

8h às 9h - Credenciamento
9h às 10h50 - Palestra
10h50 às 11h - Intervalo
11h às 12h30 - Palestra
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 15h30 - Palestra
15h30 às 15h40 - Intervalo
15h40 às 18h - Palestra e entrega de certificados.


OBJETIVO:
Fornecer técnicas e estratégias para o desenvolvimento da Educação e Alfabetização de alunos autistas.


PROGRAMA DO CURSO:
1) Habilidades pré-acadêmicas para alfabetização de alunos com autismo; 
2) Avaliação psicopedagógica; 
3) Métodos eficientes no processo de alfabetização; 
4) Técnicas passo-a-passo;
5) Perfil Psicoeducacional do aluno com autismo.

PALESTRANTE:
Dayse Serra - Mestre em Educação Especial pela UERJ; Doutora em Psicologia Clínica pela PUC; Pós- doutoranda em Medicina Preventiva pela UNFESP - Escola Paulista de Medicina; Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense; Psicopedagoga especializada em autismo.

INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e mediante a lotação do auditório):


• ATÉ 10/01/15 - de R$ 120,00 por:

R$ 90,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros

R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas

• APÓS 10/01/15:

R$ 120,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros

R$ 100,00 - individual (depósito)
R$ 90,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas



INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br



Educação e Alfabetização de Alunos Autistas CURITIBA



Dia: 11/04/2015
Horário: 08h às 18h
Local: Faculdade Estácio de Vitória, Rua Herwan Modenesi Wanderlei, Quadra 6, Lote 1 - Jardim Camburi, Vitória - ES (Próximo a Shopping Norte Sul) (como chegar - mapa) 
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189 1109 (Tim)

PÚBLICO ALVO:
Familiares, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de profissionais das áreas de educação e saúde.


CRONOGRAMA (sujeito a alterações):

8h às 9h - Credenciamento
9h às 10h50 - Palestra
10h50 às 11h - Intervalo
11h às 12h30 - Palestra
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 15h30 - Palestra
15h30 às 15h40 - Intervalo
15h40 às 18h - Palestra e entrega de certificados.


OBJETIVO:
Fornecer técnicas e estratégias para o desenvolvimento da Educação e Alfabetização de alunos autistas.


PROGRAMA DO CURSO:
1) Habilidades pré-acadêmicas para alfabetização de alunos com autismo; 
2) Avaliação psicopedagógica; 
3) Métodos eficientes no processo de alfabetização; 
4) Técnicas passo-a-passo;
5) Perfil Psicoeducacional do aluno com autismo.

PALESTRANTE:
Dayse Serra - Mestre em Educação Especial pela UERJ; Doutora em Psicologia Clínica pela PUC; Pós- doutoranda em Medicina Preventiva pela UNFESP - Escola Paulista de Medicina; Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense; Psicopedagoga especializada em autismo.

INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e mediante a lotação do auditório):


• ATÉ 10/01/15 - de R$ 120,00 por:

R$ 90,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros

R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas

• APÓS 10/01/15:

R$ 120,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros

R$ 100,00 - individual (depósito)
R$ 90,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas



INSCRIÇÕES:  www.creativeideias.com.br




Educação e Alfabetização na perspectiva ABA para Alunos com Desenvolvimento Atípico



Dia: 07/02/2015
Horário: 08h às 18h
Local: Estácio - Avenida Nossa Senhora de Sabará, 765 - Chácara Flora, São Paulo - SP (estacionamento gratuito no local) (como chegar - mapa) 
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3025 2345 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189 1109 (Tim)
Carga Horária do certificado de participação: 10 horas.


PÚBLICO ALVO:
Familiares, Fonoaudiólogos, Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Terapeuta Ocupacional, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos eEstudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de profissionais das áreas de saúde e educação.


OBJETIVO:
Fornecer técnicas e estratégias para facilitar a alfabetização de alunos com desenvolvimento atípico .


CRONOGRAMA (sujeito a alterações):

8h às 9h - Credenciamento
9h às 12h30 - Palestra
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 18h - Palestra
18h - Encerramento com sorteio de brindes e entrega dos certificados


PROGRAMA DO CURSO:
_ Conceitos básicos da Análise do Comportamento e a forma desta abordagem sobre a Educação;
_ A Construção de pré-requisitos no ambiente individualizado como base para a Inclusão Escolar;
_ Reforçamento Positivo e Motivação: pilares da intervenção individualizada e social;
_ Análise Funcional Descritiva: Minimização de Comportamentos Disruptivos e Maximização comportamentos pró-sociais;
_ Alfabetização e Análise Aplicada do Comportamento;
_ A noção de Equivalência de Estímulos: relações arbitrárias entre estímulos auditivos visual-textuais;
_ Estabelecendo controle por unidades verbais mínimas da língua (sílabas/letras) e os comportamentos de leitura e escrita;
_ Dicas de material adaptado;
_ Perspectivas além da alfabetização em direção ao prosseguimento para o ensino fundamental.

Ariene Coelho - Mestre e Doutora em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo; Pesquisadora membro do Laboratório de Estudos de Operantes Verbais (LEOV) no Departamento de Psicologia Experimental da USP; Especialista em clinica comportamental pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento - ITCR/ Campinas - SP.



INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e limitado a capacidade total do auditório) 

até 20/12/2014 - de R$ 200,00 por:

R$ 80,00 - individual (cartão) 
R$ 70,00 - individual (depósito)
R$ 60,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas



INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br