terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Coluna do dia: Seria o Pedagogo Hospitalar somente um professor?





A educação é um processo social que ocorre em toda sociedade, através de diferentes meios e em distintos espaços sociais.

A Pedagogia Hospitalar é um ramo da Pedagogia que vem sendo adotada por instituições que se preocupam em atender uma demanda que estar afastada em virtude de sua enfermidade.

Esse campo de trabalho ganhou força a partir de alguns movimentos. O primeiro, embasado no fato de a Constituição Federal estabelecer o direito de todos à educação e saúde, e esses não são direitos que se opõem, mas se completam. Então, não é porque uma criança se encontra doente que ela tenha perdido a capacidade de aprender. É preciso evitar que a criança sofra duplamente, pelo seu estado de saúde e pelo seu distanciamento do seu mundo, sua rotina, suas atividades, seus amigos.

Assim, atualmente observamos o trabalho do Pedagogo no hospital nas seguintes frentes: nas unidades de internação; na ala de recreação do hospital para as crianças que necessitarem de estimulação essencial; com a classe hospitalar; com o setor de recursos humanos do hospital; com a equipe de gestão em saúde ministrando e organizando cursos para profissionais que atuam no hospital; com os acompanhantes e/ou familiares dos pacientes por meio de estratégias educativas e pedagógicas, como: palestras, dinâmicas de grupo, orientações e informações didático-pedagógicas.

As atividades lúdicas, no processo de recuperação, têm sido valorizadas como tentativa de superação da angustia e ansiedade frequentes no processo de internação e que podem comprometer o desenvolvimento da criança e o próprio restabelecimento da saúde. Por esta razão, em nosso país, desde 2005, a Lei Federal 11.104/05 tornou obrigatório nos hospitais com internação de crianças, a criação de brinquedotecas. Esse espaço deverá contar com Pedagogos e brinquedistas para a elaboração e desenvolvimento de atividades apropriadas a cada faixa etária.

No desenvolvimento dessas atividades no contexto hospitalar é fundamental que o Pedagogo atue articulado com uma equipe multidisciplinar e que se dedique a conhecimentos de áreas como Psicologia, Serviço Social, Enfermagem para desenvolver uma ação docente que, provoque o encontro entre educação e saúde. 

Porém alguns entraves surgem nesse ponto. Um deles é que o professor ainda é visto pela equipe de saúde como mais um “elemento” no hospital para garantir a política de humanização. Outra limitação para o desenvolvimento do trabalho e a própria formação do professor. Os Cursos de Pedagogia e de Formação de Professores não incluem nos seus currículos discussões sobre o tema de maneira sistemática e formal. Mediante esse quadro, a ação do professor segundo Fontes (2004) corre o risco de assumir um caráter espontaneísta, humanitário ou simplesmente recreativo. Com essa fragilidade da especificidade do papel do professor no ambiente hospitalar poderá consolidar na ideia mais uma vez que o hospital é lugar de médicos e profissionais da saúde e não de professores.

Até semana que vem!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Coluna do dia: A educação inclusiva sofre um atentado



Vimos no início do ano os atentados em Paris, independente de qualquer coisa, é algo que nos faz refletir, e uma onda de protestos a favor ou contra surgiram em diversos lugares. Na mesma semana, antes de Paris, ocorreu um atentado na Nigéria, onde foram dizimados os habitantes de um vilarejo inteiro, quase 2 mil pessoas foram mortas, mas esse, teve pouca informação na mídia, e nenhum protesto. Porque?

Je Suis Charlie, gritavam nas ruas... Não ouvimos Je Suis Nigéria... não ouvimos Je Suis Brasil!

Sim... Diariamente sofremos atentados no Brasil. De diversas formas, de diversos tipos. Um dos piores atentados que sofremos, é na área da educação, e só para ilustrar, a educação inclusiva sofreu um grande "atentado" na última semana. Pais de crianças especiais, foram e sempre são as principais vítimas. O "atentado" ocorreu em Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde uma escola, a E.M. CIAC Lucas Monteiro Machado, foi interditada pela Defesa Civil. E não há previsão de obras!

O que os pais dessas crianças iram fazer no ano letivo que está quase começando? A prefeitura informou que irá remanejar as crianças para outras escolas. Mas e todo o projeto pedagógico já desenvolvido? E os alunos autistas que sofrem com essas mudanças bruscas?

Ainda não temos respostas... Talvez nunca teremos... É o que sempre acontece... Os "atentados" diários brasileiros, atingem sempre o lado mais fraco. Mais fraco? Ou a união faz a força?

Talvez seja hora de cada pai, seja de criança especial ou não, se unirem para que a prefeitura dê uma solução rápida, e que prejudique o menos possível essas crianças. Pais e profissionais dessa escola, se uniram, e estão mostrando via imprensa, todo o ônus que esse fechamento irá causar.

Mas quantas escolas, quantas pessoas, quantas famílias, estão sofrendo, todos os tipos de "atentados", e nem sabemos? Até quando?

Até quarta!

Vaga de trabalho exclusiva para pessoas com deficiência


ONU recomenda mudança global para dieta sem carne e sem laticínios

INT 4441725759 3f96c02dc2Foto ilustrativa / reprodução internet.

Uma mudança global para uma dieta vegana é vital para salvar o mundo da fome, da escassez de combustíveis e dos piores impactos das mudanças climáticas, afirmou hoje um relatório da ONU. Na medida em que a população mundial avança para o número previzível de 9,1 bilhões de pessoas em 2050 e o apeite por carne e laticínios ocidental é insustentável, diz o relatório do painel internacional de gerenciamento de recursos sustentáveis do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP).

Diz o relatório: “Espera-se que os impactos da agricultura cresçam sustancialmente devido ao crescimento da população e do consumo de produtos de origem animal. Ao contrário dos que ocorre com os combustíveis fósseis, é difícil procurar por alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial nos impactos somente seria possível com uma mudança substancial na alimentação, eliminando produtos de origem animal”.

O professor Edgar Hertwich, principal autor do relatório, disse: “Produtos de origem animal causam mais danos do que produzir minerais de construção como areia e cimento, plásticos e metais. A biomassa e plantações para alimentar animais causam tanto dano quanto queimar combustíveis fósseis”.

A recomendação segue o conselho de Lorde Nicholas Stern, ex-conselheiro do governo trabalhista inglês sobre a economia das mudanças climáticas. O Dr. Rajendra Pachauri, diretor do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), também fez um apelo para que as pessoas observem um dia sem carne por semana para reduzir emissões de carbono.

O painel de especialistas categorizou produtos, recursos e atividades econômicas e de transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura se equiparou com o consumo de combustível fóssil porque ambos crescem rapidamente com o desenvolvimento econômico, eles disseram.

Ernst von Weizsaecker, um dos cientistas especializados em meio ambiente que coordenaram o painel, disse: “A crescente riqueza econômica está levando a um maior consumo de carne e laticínios – os rebanhos agora consomem boa parte das colheitas do mundo e, por inferência, uma grande quantidade de água doce, fertilizantes e pesticidas”.

Tanto a energia quanto a agricultura precisam ser "dissociadas" do crescimento econômico porque os impactos ambientaris aumentam grosso modo 80% quando a renda dobra, afirma o relatório.

Achim Steiner, subsecretário geral da ONU e diretor executivo da UNEP,afirmou: “Separar o crescimento dos danos ambientais é o desafio número um de todos os governos de um mundo em que o número de pessoas cresce exponencialmente, aumentando a demanda consumista e persistindo o desafio de aliviar a miséria e a pobreza".

O painel, que fez uso de diversos estudos incluindo o Millennium Ecosystem Assessment (avaliação do ecosistema no milênio), cita os seguintes itens de pressão ambiental como prioridade para os governos do mundo: mudanças climáticas, mudanças de habitats, uso com desperdício de nitrogênio e fósforo em fertilizantes, exploração excessiva dos oceanos e rios por meio da pesca, exploração de florestas e outros recursos, espécies invasoras, fontes não seguras de água potável e falta de saneamento básico, exposição ao chumbo, poluição do ar urbano e contaminação por outros metais pesados.

A agricultura, particularmente a carne e os laticínios, é responsável pelo consumo de 70% de água fresca do planeta, 38% do uso da terra e 19% da emissão de gases de efeito estufa, diz o relatório, que foi liberado para coincidir com o dia Mundial do Meio Ambiente no sábado.

Ano passado, a Organização de Alimentos e Agricultura da ONU (FAO) disse que a produção de alimentos teria de aumentar em 70% para suprir as demandas em 2050. O painel afirmou que os avanços na agricultura serão ultrapassados pelo crescimento populacional.

O professor Hertwich, que é também diretor de um programa de ecologia industrial na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, disse que os países em desenvolvimento, onde se dará grande parte do crescimento populacional, não devem seguir os padrões de consumo ocidentais: “Os países em desenvolvimento não devem seguir nossos modelos. Mas cabe a nós desenvolver tecnologias em, digamos, energia renovável e métodos de irrigação.”

Como identificar o transtorno dissocial

Como identificar o transtorno dissocial

O transtorno dissocial apresenta-se geralmente em crianças e adolescentes. Trata-se uma série de comportamentos que evoluem com o tempo, e que tem como característica principal condutas que atentam contra os direitos das pessoas, e que infringem as normas e regras sociais que já deveriam ser cumpridas de acordo com a sua idade. É pouco comum que este transtorno comece após os 16 anos de idade, na maioria das pessoas costuma atenuar-se na idade adulta. No entanto, em alguns casos, pode evoluir para um transtorno antissocial da personalidade. A seguir mostraremos, como identificar o transtorno dissocial.

1. Comportamentos agressivos. Os menores que padecem deste transtorno dissocial começam tendo condutas que não se adequam às normas sociais, como por exemplo, mentiras repetitivas, roubo de lojas, brigas físicas, etc. Com o passar do tempo, estas condutas se agravam e aparecem as ameaças, agressões físicas a pessoas ou animais, violência sexual, uso de armas, entre outros.

2. Lugares e pessoas. Geralmente, esta conduta é realizada em um ambiente conhecido pelo menor, como pode ser o bairro, a escola, a família, etc. Desta maneira, as condutas vão dirigidas às pessoas que o rodeia, seja pais, colegas, professores. Suas condutas geram mais hostilidade no ambiente da criança, fazendo com que essa responda com condutas mais agressivas, tornando-se um círculo vicioso.

3. Relações interpessoais. Em virtude da sua conduta, não costumam ter muitos amigos. A relação com os adultos costuma ser pouco saudável, já que continuamente os desrespeita e os desafia. Costumam ser os acossadores de outras crianças que consideram mais fracas.

4. Baixa autoestima e escassa empatia. Não se preocupam e não estão interessados nos sentimentos dos outros. Geralmente, interpretam como ameaçadoras as condutas dos demais, respondendo agressivamente a elas. Ainda que demonstre ser forte, costuma ter uma autoestima baixa, escassa tolerância à frustração e costuma irritar-se diante de qualquer situação.

5. Ambiente. Têm um rendimento escolar baixo por causa das suas condutas. Costumam ser suspensos ou expulsos dos centros educacionais. As relações com seu ambiente familiar costumam ser negativas, já que estão constantemente violando as normas e regras da casa.

6. Agressões a pessoas e animais. Frequentemente estas crianças desenvolvem condutas extremamente violentas para com as pessoas e os animais. Costumam iniciar brigas físicas ou agredir gravemente às pessoas. Quanto aos animais, costumam torturá-los até deixá-los gravemente feridos ou mesmo matá-los. Também costumam ter ataques de violência, arrebatamentos e realizar assaltos à mão armada.

7. Destruição da propriedade. A provocação de incêndios é uma das características mais frequentes neste tipo de transtorno. O objetivo destes atos é gerar danos graves e irreparáveis. Por outro lado, também é comum a destruição de propriedades de outras pessoas.

Como enfrentar o transtorno obsessivo-compulsivo

Como enfrentar o transtorno obsessivo-compulsivo

O transtorno obsessivo-compulsivo ou TOC é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos persistentes que produzem medo, incômodos e comportamentos repetitivos que procuram reduzir a ansiedade de quem sofre dele. As pessoas que sofrem deste transtorno, muitas vezes não sabem como enfrentá-lo. Por isso, em umComo.com.br mostramos a vocês como enfrentar o transtorno obsessivo-compulsivo.

1. Enfrentar o transtorno obsessivo-compulsivo não é fácil. O indivíduo não tem as ferramentas necessárias para isso, portanto, é imprescindível consultar um profissional que possa tratar seu caso através de uma terapia. Este é, sem dúvida, o passo mais importante para enfrentar este problema. Contudo, pode ser útil conhecer como saber se uma pessoa tem transtorno obsessivo-compulsivo, assim como existem também certos pontos interessantes que nós mesmos podemos colocar em prática. 

2. Para aprender a enfrentar o TOC é necessário saber o que exatamente causa nossos problemas de ansiedade. Geralmente costumam ser episódios traumáticos onde o indivíduo não soube ou não sabe reagir. O TOC ajuda a controlar de alguma forma estes episódios mas da forma errada, focando a ansiedade em outro tipo de condutas.

Por exemplo, poderia acontecer que uma pessoa com ansiedade ao ficar sozinha em casa revise constantemente a chave do gás ou as fechaduras das portas. É importante portanto saber o que causa estes episódios, sem dúvida a parte mais complexa.

3. Algumas vezes, o TOC é a manifestação de problemas de raiva reprimida. Muitas vezes, os indivíduos não sabem lidar com as situações de estresse ou inclusive de irritação. Ao reprimir estes sentimentos, transtornos como o TOC podem surgir. Por isso, é importante que o indivíduo possa identificar e saber o motivo pelo qual reprime tais sentimentos.
 
4. Tentar enfrentar o transtorno obsessivo-compulsivo e acabar com ele de raiz sem compreender a natureza do mesmo é um grande erro. Se uma pessoa atua de determinada forma para aliviar sua ansiedade, pode ser prejudicial acabar com essas ferramentas impostas pelo indivíduo sem compreender por que atua assim. Isso só fará com que a pessoa mostre um episódio de ansiedade bem mais forte.
 
5.  Uma boa forma de atacar o TOC é tentar trocar os comportamentos irracionais por outros comportamentos mais saudáveis. Por exemplo, podemos tentar fazer exercícios de respiração para aliviar a ansiedade ou perguntar-nos a nós mesmos por que estamos atuando de determinada forma. Se sentimos a necessidade imperativa de lavar as mãos 20 vezes por dia, é bom falarmos para nós mesmos que não faz mal reduzi-las a metade. Sem dúvida é um começo.
 
6. Está comprovado que fazer exercícios, assim como atividades como yoga ou meditação, consegue desocupar a mente e fazer a pessoa se sentir melhor consigo mesma. Isso pode ser benéfico para a terapia, pois atividades como yoga nos trazem ferramentas de relaxamento para enfrentar estes momentos de ansiedade.
 

Imagem: shinjon.ru


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Coluna do dia: Maria Paula Raphael - A Fonoaudiologia colaborando nas situações adversas na Educação





O ingresso das crianças nas escolas esta acontecendo cada vez mais cedo e sua permanência tem ocupado um significativo espaço em seu dia. A escola, desta forma, tem desempenhado um papel muito importante em seu processo de amadurecimento de habilidades e competências cognitivas, ou seja, a escola torna-se peça fundamental para um desenvolvimento harmonioso dessas crianças. 


Nesta perspectiva, muitas são as situações que podem afetar diretamente e/ou indiretamente seus (das crianças) processos de aprendizagem causando alterações nos comportamentos em geral. Consequentemente, haverá alterações nas condutas disciplinares, em seus rendimentos e em suas relações interpessoais (aluno-aluno, professor-aluno, aluno-escola). Logo, é preciso atenção aos comportamentos iniciais baseadas na linguagem não-verbal.


Com essa demanda cada vez mais antecipada das crianças dentro do ambiente escolar, a escola passou a se preocupar em demonstrar que, ali, as crianças terão um aconchego semelhante aos seus lares. A questão afetiva ganha relevância e, em consequência, cresce os inúmeros questionamentos sobre determinados comportamentos ‘fora do padrão’; e ampliam-se os espaços de trabalho da equipe multidisciplinar nas escolas e também a busca por especializações relacionadas aos distúrbios ou transtornos de aprendizagem.


Uma vez observada precocemente qualquer alteração, é possível detectar e evitar futuros problemas na aprendizagem que provavelmente aparecerão na classe de alfabetização. Ou seja, essa alteração não será percebida, necessariamente, com o início da oralização da criança: primeiro, são os balbucios; e, depois, os sons intencionais, por volta dos 10/18 meses. Ou sejam a criança ignorada em sua fase não verbal apresentará dificuldades de aprendizagem em sua fase escolar. A criança que não recebe a atenção devida em sua formação linguística inicial estará propensa a desenvolver intensas alterações comportamentais na fase adulta, como indecisão, insegurança, incapacidade de escolhas, instabilidade profissional, ausência de autonomia e uma grande imaturidade emocional. 


A antecipação da entrada da criança na escola abre oportunidade de agravamento das dificuldades e transtornos de aprendizagem, já claramente observados nos dias atuais.


Diante de tantas perdas, a criança (aluno) se encontra em uma espiral decadente e sem pontos de superação, quando, na verdade, deveria estar em um processo de evolução cognitiva, emocional e, mesmo, física. Ou seja, a criança vive uma fase de conflitos, pois as suas relações tornam-se menos assertivas e tendem a levá-la a um caminho social desfavorável, com forte possibilidade de introduzi-la, por exemplo, no uso abusivo de drogas (álcool, cigarro e outros), ou a um total desinteresse das relações em geral, ou, mesmo, no abandono dos estudos, este último item sendo a base do chamado ‘fracasso escolar’.


A perspectiva de se evitar a dificuldade de aprendizagem pela prevenção precisa ser conscientizada, principalmente, em ambiente familiar. E nesse caso, a ajuda de um fonoaudiólogo torna-se muito importante, assim como o acompanhamento dos demais profissionais. Por meio de exercícios psicomotores, e sensoriais, o fonoaudiólogo ajuda a criança a lidar com essas dificuldades, além de orientar a família e os professores, já que esses distúrbios podem afetar a autoestima da criança e dificultar a convivência com os colegas. 


A indicação de um fonoaudiólogo é necessária se/quando a criança:

  •   Tem 02 anos e não fala ou se expressa muito pouco;

  •   Não emite nenhum som ou letra com 01 ano;

  •   Tem diferenças percebidas pelas pessoas que convivem com ela diariamente;

  •   Não acompanha com a cabeça e o olhar os objetos sonoros (fonte sonora) tais como chocalhos, chamar pelo nome etc.;

  •   Tem dificuldades em compreender o que lhe é dito;

  •   Não faz contato visual e não demonstra qualquer interesse em interagir e comunicar-se;

  •   Esta constantemente com a boca aberta;

  •   Apresenta rouquidão constante e por um longo tempo;

  •   Prefere alimentos pastosos e tem dificuldades ou rejeitam os alimentos sólidos;

  •   Tem mais de quatro anos e gagueja;

  •   Faz tratamento ortodôntico e/ou faz uso de de aparelho devido a presença de maus hábitos orais ou uso prolongado de chupeta ou chupar o dedo);

  •   Esta na escola e apresenta dificuldades de aprendizagem.



Caso o educador tenha conhecimento sobre as fases de desenvolvimento de linguagem da criança e o que esperar de seus alunos em cada fase etária, poderá identificar as dificuldades manifestadas no âmbito escolar e encaminhá-los aos profissionais habilitados. A suspeita quanto a presença, por exemplo, de portadores de distúrbios ou mesmo de dificuldades intelectuais de aprendizagem, em sala de aula, oferece a chance de o profissional da educação apropriar-se de métodos de ensinagem mais atualizados e eficientes e estes auxiliarão a evolução da aprendizagem das crianças.



Até a próxima.





Maria Paula Costa Raphael

Fonoaudióloga, Sociopsicomotricista Ramain-Thiers, Fonoaudióloga e Supervisora de Fonoaudiologia do Projeto Escola na SPB  de 1991 / 1997, Docente da AVM  Faculdade Integrada, cursos de pós graduação (UCAM), Eventos em Educação,  Supervisora na Formação em Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers, Palestrante em eventos de educação.

A coluna da Maria Paula Raphael é publicada quinzenalmente, sempre revezando com a da Fátima Alves.