O Ministério da Educação (MEC) criou nesta quinta-feira (01) um grupo de trabalho envolvendo representantes da sociedade civil e técnicos do governo federal para estudar formas de inclusão de minorias sociais em programas de mestrado, doutorado e de mobilidade internacional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A medida, assinada ainda pelo ministro José Henrique Paim, foi publicada na primeira edição de 2015 do Diário Oficial da União. Veja aqui a portaria.
De acordo com a norma, serão levados em conta estudantes "autodeclarados pretos, pardos, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades".
O grupo de trabalho terá sete membros, representantes da sociedade civil. São eles: um representante da Capes; um representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi/MEC); um representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sepir-PR); um representante da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro); um representante da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN); um representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); e um representante da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
A coordenação do grupo ficará a cargo do representante da Capes. Os sete membros terão prazo de 60 dias para concluir os trabalhos.
A medida é mais um esforço para elevar a inclusão de minorias sociais em programas de estudo e mobilidade internacional do governo federal. Conforme O GLOBO publicou em julho do ano passado, dos mais de 60 mil bolsistas do Ciência Sem Fronteiras (CsF) até aquele momento, apenas 216 estudantes eram deficientes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário