quinta-feira, 23 de abril de 2015

Coluna do dia: AUTOPAPOS: um sistema de recompensa



Realmente o mundo mudou. Mudou em tudo. E uma das mudanças que venho observando é o aumento das pessoas que revelam: eu falo sozinho/a. Sem nenhum senão, esta revelação tem feito parte dos papos entre amigos e vem tornando os diálogos mais profundos e esclarecedores. Realmente saber que o outro fala sozinho tem entrado noutro patamar: não é loucura, é forma de extravasamento; não é doença, é maneira de criar o pensamento estratégico; não é esquizofrenia, é jeito de desenvolver equilíbrio emocional. Segredo: eu falo sozinha...

No mundo acelerado do século XXI, ‘falar sozinho’ significa ‘autopapo’, ou seja, uma conversa solitária e solidária consigo mesmo, na perspectiva do entendimento de uma situação e/ou do encontro com o chamado ‘equilíbrio emocional’. Em tempo de ansiedade generalizada, este talvez seja um recurso interessante para o reencontro com a nossa sensibilidade, paciência e compreensão de si e do outro. Autopapo pode se projetar, por exemplo, no respeito real às diversidades de pensamento, atitude e emoções alheias; e ai talvez, só talvez, nós tenhamos um mundo melhor.

De acordo com o que venho observando e lendo, autopapos tem múltiplas linhas de ação nos sujeitos. Outro exemplo de análise pode ser: eles aceleram e qualificam o processo cognitivo e emocional necessário à convivência de todos com todos. O cérebro ganha qualidade em seu sistema de recompensa, logo, é possível pensar que os autopapos fortalecem a capacidade humana de se motivar, emocionar, agir e explorar a realidade, porque são fontes de dopamina no corpo. Como a recompensa faz parte da programação cerebral, autopapos investem em estruturas orgânicas e mentais. Resultado: menos reatividades inúteis que complicam a continuidade das relações; mais presença de espírito e espírito esportivo diante de situações / emoções ruins. Há uma ‘varredura’ real das emoções toxicas, por exemplo.

O ‘falar sozinho’ (autopapo) é um momento da imaginação e da aprendizagem; é pensar oralmente; é uma tentativa de entender o outro; é uma necessidade de permanecer junto ao outro; é uma possibilidade de apartamento dos barulhos e murmúrios do cotidiano para se compreender e assim saber se comportar com determinadas tranquilidades; e, por fim, é uma ferramenta de mudança de comportamento simples.

Com poucas dúvidas, acredito que ‘falar sozinho’ é um tipo de comportamento cada vez mais comum e, particularmente, não vejo nada de irracional nisso. Há benefícios ao cérebro como a melhora da qualidade da plasticidade cerebral (e sua neurogênese); da formação da bainha de mielina (necessária à condução organizada das informações no cérebro); e dos processos cognitivos importantes às formas de aprender e de conviver em sociedade. Quando ‘falamos sozinhos’ trazemos à memória variadas informações e as articulamos com as futuras situações ou pessoas com as quais temos que lidar todos os dias. É uma forma de preparação de postura, de olhar, de escuta, de temperamentos e, principalmente, de diferenças, sem que percamos a espontaneidade ou sem que magoemos alguém. Autopapo como instrumento de diminuição da impulsividade, da agressividade ou da reatividade humanas? Autopapo como forma de se equilibrar ações cerebelares? Interessante...

Bom, com o autopapo é possível também pensarmos que, em seu processo, as habilidades emocionais contidas na memória criam sinapses mais fortalecidas e experimenta-se maior compreensão de si e de mundo. Há crescente capacidade de memorização, concentração e atenção. A linguagem não verbal e física, diante de determinadas situações, tem mais harmonia e ganham mais maturidade. As lembranças acontecem com mais clareza e facilidade. Importante reconhecermos, porém, que não deixamos de ser quem somos (conjunto de vivências e experiências = memória), mas é possível, em muitos momentos do autopapo, compreender quem é o outro e criar pontos maiores de respeito e escuta. E assim o reflexo da personalidade acontece com um pouco mais de condescendência e perseverança. Autopapo como instrumento de diminuição da violência atual? Novamente, um pensamento interessante...

O ‘falar sozinho’ é ter cuidado consigo mesmo para ter cuidado com o outro. O autopapo é uma forma de exercitar o cérebro: memória e funções executivas. Há reprodução de gestos e atos em solidão pensando justamente no outro e em suas reações, afinal o autopapo se dá pensando no outro. Louco? Não! Reforma do pensamento e liberação total do que se é e pensa sem a presença do outro, mas em função também do outro. Sem o outro fisicamente, no caso do autopapo, habilidades sociais são desnecessárias e, em muitos casos, é isto que acalma e acerta nossos desentendimentos emocionais para novos (nossos) enfrentamentos.

O autopapo pode incentivar “o cérebro a manter o foco para realizar as tarefas e resolver os problemas; melhorar a capacidade de pensar, resolver as coisas de forma mais rápida e também de relembrar com maior facilidade”; pode reativar informações, principalmente, visuais e sensórias; pode facilitar o processo de aprendizagem; e pode estimular a percepção e as formas de se expor entre pessoas. É uma alternativa para que as pessoas que se sentem, por exemplo, esquecidas se mostrem e ganhem mais força emocional quando suas presenças são necessárias. Se longos e duradouros, os autopapos se prestam a trazer mais harmonia à vivência das situações. Ou não? Oh discussão boa...

O autopapo acontece dentro do carro em viagem relativamente longa ou não; quando se pratica exercício físico fora ou dentro da academia; quando, depois de um dia cansativo de trabalho, deitamos e não conseguimos dormir; quando nos damos ao luxo de um banho demorado; quando decidimos arrumar a casa ou nossos armários; quando lemos algo que nos desafia a paradas constantes para pensar; quando relaxamos em lugares aprazíveis por tempo indeterminado; etc. Enfim, o autopapo é uma troca de ideias com seu eu, às vezes, reprimido. É também forma de sublimação, um dos mecanismos de defesa mais positivos de que se tem noticia.

Mas atenção aos exageros: diante do excesso e da percepção de que, por exemplo, seus amigos estão lhe evitando ou já comentando sobre esta sua mania, um passatempo ou um hobby é imprescindível. Nunca estamos sós. Temos bipessoalidade, pelo menos. Então o autopapo sou eu e o outro eu cujo espelhamento está no outro fora-eu. Trabalhamos com imagens internas modificadas pela assimilação e interação das imagens / informações externas. Precisamos desses autopapos. Precisamos desses autodiálogos para ter e procurar sentidos em nossa participação na vida. Mas também precisamos da figura real do outro, importando novas cognições e emoções em nosso sistema nervoso, e assim causando, em princípio, a chamada ‘maturidade emocional’.

Como o cérebro pensa com palavras, sentimentos causam confusões, daí a necessidade de autopapos em que, sem a interferência da fala e do olhar do outro, organizamos essas confusões (discussões internas) com calma e do nosso jeito. Um bom autopapo, por fim, demonstra saúde mental, ou, como diriam os orientais, é uma experiência de iluminação e esta nos energiza para entender e respeitar o outro e suas diferenças.

Ah, de novo, o autopapo não magoa ninguém.

Profª Claudia Nunes

REFERÊNCIA


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Coluna do dia: Minha Vida e o Autismo parte IV - A Hipoplasia Cerebelar e o TEA




Olá queridos leitores, pais, profissionais e amigos, semana curta, de feriado e descanso, graças a Deus!!! Assim estou me sentindo nesse momento: felizmente uma pausa na semana entre uma escola e outra, entre uma atividade e outra das crianças, entre meu trabalho e minha casa, entre um curso e outro!!! Ufa!!

Ainda assim estou aqui para conversar um pouquinho sobre a má formação cerebelar da minha filha Helena (06 anos), como já havia mencionado, brevemente, em colunas anteriores.

Depois de ouvir uma definição rápida do neuropediatra, no momento do diagnóstico obtido através de uma ressonância magnética, quando Helena fez 15 meses, eu passei a buscar por mais esclarecimentos sobre o assunto, porém obtive poucas informações na época. Como contei anteriormente, ouvi o professor Fabrício Cardoso falar a respeito na minha primeira “Jornada sobre NeuroEducação”. Em sequencia, momentos mais tarde, finalmente, eu pude ouvir Rita Thompson abordando com profundidade a questão da “Hipoplasia Cerebelar”.  E foi assim também que me aproximei dessa profissional espetacular.

Ouvir estes dois profissionais foi muito importante para o conhecimento das dificuldades e associações relacionadas a esta má formação e o TEA (transtorno do espectro do autismo) e deste momento em diante tudo foi ficando menos assustador para mim. Passei a frequentar congressos, simpósios, cursos, jornadas, encontros de pais, leituras específicas sobre TEA, etc.

Em meio a isso, fui questionada e ainda sou, até por parentes mais próximos, sobre o porquê de tanto estudo, afinal tanta busca por conhecimento demandaria, segundo eles, por exemplo, um tempo em que minha mãe seria absorvida pelos cuidados com as crianças! Para tal questionamento, de quem não tem a mínima ideia do quanto CONHECER a deficiência de nosso filho é importante, eu diria que estudo pelo simples fato de AMAR INCONDICIONALMENTE minhas crianças. Além disso, tenho a certeza de que família informada é sinônimo de criança FELIZ! Ah, e quanto a minha mãe, sou imensamente grata, pois, no convívio diário comigo, ela sabe o quanto tem sido importante essa busca.

Voltando à HIPOPLASIA, aos 3 anos de idade Helena repetiu o exame de ressonância magnética o resultado permaneceu o mesmo do anterior, constava escrito: “Hipoplasia da porção inferior do Vermis Cerebelar”.  Bom, Dr. Jair, nosso neuropediatra, de forma muito simples para o entendimento dessa mãe que iniciava um novo caminho, me pediu que eu imaginasse o cerebelo como uma borboleta e a desenhou. Entre as asas, o corpo seria o “vermis” (ligado à postural corporação e à locomoção) que, na constituição de Helena, não se formou integralmente. Isso explicava o porquê de seus atrasos motores, aos 4 meses não sustentava totalmente a cabeça, aos 6 meses não sentava, ao 15 meses não ficava em pé sem apoio e tinha um sono agitado.

Nas aulas de cursos que fiz e faço entendi que o cerebelo, na função estrutural do corpo, é responsável pelo equilíbrio e coordenação; e, na função cognitiva[1], é responsável pela atenção! Perfeito tudo ficava mais claro, porém eu ainda me questionava antes de obter tantas informações: por que Helena não falava, não fixava o olhar em mim, passava tempos olhando para as próprias mãos nos primeiros 18 meses de vida? Na verdade eram os sinais do TEA. Que hoje melhoraram muito, porém ainda estão presentes como as famosas ESTERIÓTIPIAS (movimentos motores repetitivos, como pular, bater palmas, balançar o corpo, etc).

E claro que depois de tantas informações passei a me interessar pela Neurociência e assuntos associados como a plasticidade do cérebro, teoria da mente e organização das estruturas cerebrais; e quanto mais eu descobria, mais desafiada eu me sentia em compreender esse universo tão complexo que envolvia o TEA. Aprendi a respeitar minha filha em suas dificuldades na época e a valorizar suas conquistas sem a ansiedade que um dia existiu. Como toda mãe, eu tinha o desejo de ver minha filha sorrir, dar tchau, engatinhar, andar, falar etc., aspectos que, no desenvolvimento da Helena, foram lentos e que, hoje, vejo com extremo sucesso, graças aos estímulos que recebeu desde o início.

Em uma das últimas aulas ministrada por Rita Thompson, revi que questões do cerebelo estão associadas ao TEA, a saber:
Aspectos neuroanatômicos e neurofisiológicos do TEA: Discretas anormalidades no desenvolvimento do cerebelo, de algumas estruturas do sistema límbico (hipocampo e corpo amigdalóide); e diminuição de células de Purkinje e células granulares e do córtex tem sido implicadas. (Bauman e Kemper, 1991 )”.

Ou seja, todas as questões motoras de Helena (relacionadas ao equilíbrio) por conta da Hipoplasia, assim como a atenção. É preciso então lembrar as palavras de Lima (2010)[2], sem atenção não há formação de memórias e sem formação de memórias não há aprendizagem. Eu observava Helena também de forma anatômica e fisiológica. Além disso, ela ainda apresentava uma HIPOTONIA (baixa de tônus muscular): lembro-me que, ao tomar as primeiras vacinas intramusculares, Helena sequer chorava de dor. Essa hipotonia e todas as outras questões motoras foram trabalhadas por  fisioterapeuta, fonoaudióloga e psicomotricista através de circuitos psicomotores e de exercícios específicos, inclusive para os músculos da face, a fim de estimular também a fala.

Também compreendi que atividade física era / é fundamental e passei a investir em esportes e terapias que trabalhassem equilíbrio e tônus muscular, melhorando assim as questões motoras, bem como a ataxia da marcha[3], definida por Calsani & Lopes (2006), como a presença de movimentos incertos, inseguros e descoordenados, ou seja, “(...) na marcha atáxica, seu padrão é instável; tem a base larga e cambaleante; suas passadas são incertas, ora muito amplas com abdução exagerada da coxa, ora pequenas e sem excesso de abdução”; e aprendizagem de Helena. Importante lembrar que, para obtermos equilíbrio, é preciso atenção, concentração e as atividades psicomotoras com regularidade.

As atividades psicomotoras propostas por Vera Lúcia Mattos e Ediusa Araújo e a ginástica artística, em que Helena esteve inserida, na equipe do professor Rodrigo Brívio, desenvolveram muito Helena, enquanto estivemos morando no Rio de Janeiro.  

Para finalizar deixando o refluxo do Tom e seu desenvolvimento para a próxima coluna, quero dizer que hoje Helena pratica o Surf Adaptado em sua reabilitação motora e cognitiva também; e tem sido uma surpresa a cada prática de Helena. O contato com a natureza, com o mar, o carinho e dedicação da equipe do professor Cisco Aranã e todos os profissionais envolvidos, desde o inicio de nossa jornada com o TEA, me faz acreditar que, verdadeiramente, tudo é possível, quando nos dedicamos de corpo e alma à prática colaborativa do desenvolvimento do outro sem pensar em suas limitações e, sim, considerando todas as suas possibilidades e potencialidades!

CONSIDERO DIARIAMENTE TODAS AS POSSIBILIDADES DOS MEUS FILHOS!

Excelente feriado para todos, e até a próxima!



[1] Entende-se como COGNIÇÃO, o ato ou processo da aquisição do conhecimento; e, para isso, trabalham, em conjunto, percepção, atenção, memória, raciocínio, imaginação, pensamento e linguagem; ou seja, cognição é a maneira com que o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda a informação captada através dos cinco sentidos.
[2] LIMA, Elvira Souza. Memória e Atenção. 2010. http://elvirasouzalima.blogspot.com.br/2010/05/memoria-e-atencao.html acessado em 06.04.2015.
[3] CALSANI, Isabela Christina Andrade & LOPES, Daniela Vincci. Ataxia Cerebelar (pesquisa científica). 2006. http://www.fisioneuro.com.br/ver_pesquisa.php?id=21 Acessado em 07.04.2015.


domingo, 19 de abril de 2015

Download do livro "Manejo comportamental de crianças e adolescentes com Síndrome de Williams - Guia para professores, pais e cuidadores"

Manejo comportamental de crianças e adolescentes com Síndrome de Williams
Guia para professores, pais e cuidadores



Esta obra traz orientações para professores, pais e cuidadores sobre o manejo comportamental de crianças e adolescentes com Síndrome de Williams.
SUMÁRIO
1. Diagnóstico e principais características clínicas
2. Principais características do funcionamento cognitivo
3. Principais características das habilidades de linguagem e de comunicação
4. Principais caraterísticas comportamentais e padrões de socialização
5. Desenvolvimento de atividades de vida diária
6. A inclusão escolar de crianças com Síndrome de Williams
7. Orientações para o contexto de sala de aula em relação a princípios básicos de alfabetização de crianças com Síndrome de Williams
8. Orientações para manejo de problemas de déficit de atenção e hiperatividade
9. Orientações para o treinamento de habilidades sociais
10. Orientações para o manejo de dificuldades emocionais e problemas do comportamento

Download do livro


Homem com Down aprende Libras para se comunicar com esposa surda

O auxiliar de limpeza Israel Afonso Lima, de 35 anos, que tem Síndrome de Down, prova que o amor não tem barreiras. Morador de Luziânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, ele estuda a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com a esposa, a dona de casa Eliene Afonso Brito, de 36, que é surda e muda.
O casal se conheceu há mais de três anos, durante aulas em uma escola da cidade. De acordo com Israel, as primeiras conversas foram ainda por gestos e mímicas, já que ele não conhecia a linguagem de sinais. “Eu a conheci na escola. Aí pedi ela em namoro, pedi para os pais dela liberarem, mas foi muito difícil. Mas depois de muita conversa, meu sogro liberou o nosso namoro”, conta o auxiliar de limpeza.
Israel conta que após o casamento começou a frequentar as aulas de Libras após o trabalho. Para Maria Sirlene Ribeiro, professora da linguagem de sinais, a dedicação do auxiliar de limpeza é um exemplo para todos aqueles que são casados com surdos.Após a aprovação, Israel e Eliene se casaram e tiveram uma filha, que atualmente está com 2 anos. A menina, que não possuiu Down e problemas de audição, também aprende a linguagem de sinais, ensinada pelo pai, para se comunicar com a mãe.

“Se cada esposo de surdo fizesse igual a ele, seria muito mais fácil de cuidar dos filhos. Ele tem uma filha ouvinte, mas está ensinando ela e, os dois, estão aprendendo juntos”, disse Maria.
Eliene, que é surda, e Israel, que tem Down, são casados há três anos (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Eliene, que é surda, e Israel, que tem Down, são casados há três anos (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Israel durante as aulas de Libras, em Luziânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Israel durante as aulas de Libras, em Luziânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Psicomotricidade e a Síndrome de Down


Psicomotricidade e a Síndrome de Down



Dia: 17/10/2015
Horário: 09h às 17h
Local: Estácio - Avenida Nossa Senhora de Sabará, 765 - Chácara Flora, São Paulo - SP (estacionamento gratuito no local)
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3025 2345 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189 1109 (Tim)
Carga Horária do certificado de participação: 8 horas.

PÚBLICO ALVO:
Fonoaudiólogos, Psicomotricistas, Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Terapeuta Ocupacional, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos eEstudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de profissionais das áreas de saúde e educação.

OBJETIVO:
Mostrar como a pessoa com Síndrome de Down pode desenvolver sua integração e independência social através de atividades psicomotoras.

CRONOGRAMA (sujeito a alterações):
9h às 10h - Credenciamento
10h às 12h30 - Palestra
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 17h - Palestra
17h - Encerramento com sorteio de brindes e entrega dos certificados


PROGRAMA DO CURSO:
a) Fundamentos da Psicomotricidade;
b) Algumas das características físicas das crianças com síndrome de down;
c) Cuidados especiais que se deve ter;
d) Tratamento;
e) A importância da família;
f) Desenvolvimento motor;
g) Como deve ocorrer a aprendizagem da pessoa com síndrome de down;
h) Pontos que devem ser considerados quanto à educação da pessoa com síndrome de down;
i) Estimulação precoce no desenvolvimento motor;
j) Atividades.


Fátima Alves - Fonoaudióloga, Psicomotricista titulada pela SBP, Sócio-terapeuta Ramain-Thiers, Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente. Docente da Pós-graduação presencial e da Licenciatura a distância em Pedagogia da AVM Faculdade Integrada. Orientadora de monografia dos cursos de Psicomotricidade e Arteterapia da AVM Faculdade Integrada. Professora dos cursos de pós-graduação em Psicopedagogia e Educação Inclusiva da FAMESP. Presidente da ABP, gestão 2008/2010. Autora dos livros da WAK Editora: “Psicomotricidade: corpo, ação e emoção”; “Como aplicar a Psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União”; “Psicomotricidade e o Idoso”; "Para entender Síndrome de Down" entre outros.


Os livros da Fátima Alves (acima) serão comercializados no dia do curso.




INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e limitado a capacidade total do auditório) - de R$ 200,00 por:


  • até 29/05/2015
R$ 80,00 - individual (cartão) 
R$ 70,00 - individual (depósito)
R$ 60,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas


  • até 07/08/2015
R$ 90,00 - individual (cartão) 
R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas


  • até 09/10/2015
R$ 99,00 - individual (cartão) 
R$ 90,00 - individual (depósito)
R$ 80,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas



INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br