terça-feira, 20 de maio de 2014

Autismo começa bem antes do nascimento


Boneco imita bebê de 12 semanas; nova pesquisa sobre autismo sugere que falhas no desenvolvimento do cérebro durante esse período da gestação poderiam ser a causa do autismo
Foto: StockPhoto
Boneco imita bebê de 12 semanas; nova pesquisa sobre autismo sugere que falhas no desenvolvimento do cérebro durante esse período da gestação poderiam ser a causa 
do autismo StockPhoto

SAN DIEGO - A análise do cérebro de crianças mortas pode ter dado uma importante pista sobre a causa do autismo. Cientistas americanos encontraram padrões anormais de crescimento celular em autistas, e reforçaram as evidências de que o problema começa bem antes do nascimento, pelo menos em alguns casos.

O estudo, publicado na revista “New England Journal of Medicine”, foi realizado por uma equipe formada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, e do Instituto Allen para a Ciência do Cérebro, em Seattle. Eles afirmam que o resultado pode ajudar a melhorar a compreensão do cérebro de autistas, abrindo caminho para a identificação precoce e novas técnicas de tratamento.

A equipe analisou o tecido cerebral de 22 crianças mortas entre dois e 15 anos de idade, com e sem autismo. Seus cérebros foram doados para pesquisas e as causas de morte foram afogamento, acidentes, asma e problemas cardíacos.

Marcadores genéticos foram utilizados para observar a parte mais externa do cérebro, o córtex. Os cientistas encontraram células cerebrais desorganizadas em amostras de tecido de regiões do cérebro importantes para regular a interação social, as emoções e a comunicação - áreas em que os autistas têm dificuldades.

Das crianças com autismo, 90% (10 entre 11) apresentaram o mesmo tipo de anormalidade, em comparação com apenas 10% (1 de 11) daquelas sem a doença. A pesquisa sugere que esse tipo de anomalia poderia acontecer entre o segundo e o terceiro mês de gravidez.

- Como isso aponta para o aparecimento biológico na vida pré-natal, vai contra noções populares sobre autismo - disse Eric Courchesne, principal autor da pesquisa da Universidade da Califórnia, ao “Telegraph”. Segundo Courchesne, umas dessas noções seria a ligação entre autismo e vacinas dadas na infância.

Importância do diagnóstico precoce
Há décadas, cientistas procuram a causa do autismo. Um corpo de pesquisas recentes vem sugerindo que a doença pode ter origem bem antes do nascimento. Além da genética, fatores que podem incluir infecções durante a gravidez, parto prematuro e maior idade do pai no momento da concepção são apontados como algumas das prováveis causas.

Outros estudos têm indicado que o autismo pode estar associado com anormalidades na região frontal do cérebro, e que, pelo menos em algumas crianças, também começaria antes do nascimento.

- Mas esta pesquisa fornece provavelmente algumas das evidências mais elegantes para esses importantes temas biológicos - afirmou Janet Lainhart, pesquisadora de autismo e professora de psiquiatria da Universidade de Wisconsin.

O novo estudo sugere, ainda, que a natureza irregular das anomalias nos tecidos cerebrais poderia explicar como algumas crianças mostram sinais de melhora no tratamento precoce. Eles acreditam que o cérebro infantil pode conseguir se “religar” para compensar a deficiência se a doença for detectada e tratada cedo.

- A constatação de que esses defeitos ocorrem em manchas e não na totalidade do córtex traz esperança, bem como uma nova visão sobre a natureza do autismo - disse Courchesne.

Estudo associa autismo e traumas no crânio a crimes em massa


Pesquisa foi o primeiro trabalho a identificar a complexa relação entre os problemas de desenvolvimento neurológico e fatores psicossociais.
Foto: StockPhoto
Pesquisa foi o primeiro trabalho a identificar a complexa relação 
entre os problemas de desenvolvimento neurológico e fatores 
psicossociais. StockPhoto

GLASGOW (ESCÓCIA) - Cientistas ingleses encontraram a combinação de problemas de saúde mental que pode resultar em crimes violentos cometidos por serial killers. Os resultados constam de um estudo realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia -considerado o primeiro trabalho a identificar a complexa relação entre problemas de desenvolvimento neurológico e fatores psicossociais.

A pesquisa apurou que 28% dos assassinos avaliados sofriam de Desordens do Espectro Autista (DEA) e outros 21% foram vítimas de algum ferimento definitivo (ou suspeito) no crânio. Desses grupos, 55% tinham experimentado eventos traumáticos que causaram estresse psicológico.
Clare Allely, pesquisador chefe do Instituto de Saúde e Bem-Estar de Glasgow explicou em entrevista ao jornal britânico “The Independent” que é crucial notar que o trabalho não está tentando sugerir que pessoas com DEA ou traumatismo craniano são mais propensas a se tornarem assassinos.

- Pelo contrário, nós estamos apontando que pode haver um subgrupo de indivíduos pertencentes a esses grupos que pode ser mais propenso a cometer crimes graves quando expostos a certos traumas psicossociais - avaliou.

Os resultados do trabalho foram divulgados na publicação “Journal of Violent and Aggressive Behaviour”. Eles mostram uma relação entre transtornos de neurodesenvolvimento, como ASD ou trauma na cabeça, e distúrbios psicossociais, como a exposição ao abuso físico ou sexual durante a infância.

Allely disse, entretanto, que a pesquisa é “muito incipiente” e que novas pesquisas são necessárias para entender os mecanismos que justificam formas extremas de violência.

Jovem com síndrome de Down ganha na Justiça direito de votar na Espanha



Campanha brasileira para inclusão de pessoas com deficiência. Pessoas com síndrome de Down protagonizaram peças publicitárias
Foto: Divulgação
Campanha brasileira para inclusão de pessoas com deficiência. 
Pessoas com síndrome de Down protagonizaram peças publicitárias 
Divulgação

Toledo (Espanha) - Uma jovem de 28 ano com síndrome de Down conseguiu o direito de ser suplente numa mesa eleitoral na cidade de Toledo, na Espanha. Para isto, a Justiça local precisou revogar a decisão que a impedia de votar. Isabel García Sánchez-Escalonilla passa então a ter direito de ir às urnas nestes domingo para participar da votação do Parlamento Europeu. E, além disso, poderia ter a responsabilidade de vigiar o processo de votação, caso chegasse a formar parte da mesa eleitoral.
A decisão da Audiência Provincial de Toledo analisou a apelação apresentada pelos pais da jovem e revoga a sentença do Juizado de 1ª Instância. A nova decisão aponta que embora a jovem seja dependente, ela pode expressar o direito de voto.

Tanto ela quanto seus pais, Charo e Miguel, afirmaram ao “El Mundo” estar muito satisfeitos com a decisão e que na manhã do próximo domingo Isabel se apresentará bem cedo ao colégio eleitoral, caso seja necessária a sua participação.

José Carlos Pitangueira, médico: ‘Em seu círculo de amigos sempre há um autista’

por Paula Ferreira | Jornal O Globo
José Carlos Pitangueira, médico: ‘Em seu círculo de amigos sempre há um autista’ Foto: Fabio Seixo / Agência O Globo
José Carlos Pitangueira, médico: ‘Em seu círculo de amigos sempre 
há um autista’ Fabio Seixo / Agência O Globo

“Sou um médico que conseguiu compreender que o autismo da minha filha veio para me ajudar a ser uma pessoa melhor. Tenho 37 anos, trabalho como diretor de projetos do Instituto Nacional de Assistência à Saúde e Educação e criei um centro para tratar da Carol. Hoje, atendo 162 crianças”

Conte algo que não sei.
Não é só o autista que precisa de um olhar. Os pais e as mães precisam, igualmente. A família toda adoece. Nenhum ser humano é preparado para seu filho ter uma deficiência sem cura. Quando a mulher engravida, quer saber o que o filho será quando crescer. Já os pais de um autista perguntam: “quando eu morrer, quem vai cuidar do meu filho?” 

Muitos autistas são geniais. Qual a relação com a doença?
O autismo tem uma variação grande, de gênios supostamente autistas como Einstein e Messi, moderados, a casos gravíssimos, gente que não olha nem fala com ninguém. Todos têm um interesse direcionado, daí serem indivíduos ultraespecializados, que usam o cérebro exclusivamente numa atividade. Alguns fazem coisas maravilhosas, mas não conseguem se vestir, pegar um ônibus. 

Pessoas comuns podem ter traços de autismo?
Eu me faço a pergunta: de “médico, louco e autista todo mundo tem um pouco?” De acordo com o Centro de Controle de Doenças americano, para cada 68 crianças nos EUA, uma é autista em algum grau, ou seja, quase 1,5%. No mundo, a faixa é de 1%. Em seu círculo de amigos sempre há um autista que não sabe que é. 

Quanto a ciência conhece sobre a doença?
Muito pouco. Recentemente, o autismo alcançou a mídia, a sociedade começou a falar a respeito agora. Mas também já existe pesquisa genética em curso e, nos próximos 20 anos, teremos muita explicação. 

Por que o interesse demorou a aparecer?
É recente a compreensão de que o autismo é um problema de saúde pública mundial. Quando o HIV surgiu, não se sabia quase nada. Quando se percebeu que matava rapidamente, tudo mudou. A diferença, nesse aspecto, do HIV para o autismo é que ali tem um vírus, você vê, enquanto o autismo é uma alteração no cérebro social do indivíduo e não há exame para detectá-lo, é eminentemente clínico. 

Como o Brasil está em relação ao tratamento?
Muito atrasado. Estima-se que, dos brasileiros, dois milhões sejam autistas. E mais de 80% não têm diagnóstico. Mais de um milhão e meio de pessoas são autistas e sequer sabem. Os outros 20%, mesmo os que têm dinheiro para bancar um tratamento na iniciativa privada, não encontram profissionais especializados. 

E quando falta dinheiro?
O governo tem que criar espaços e capacitar profissionais. Em 2012, no Rio, foi aprovado um projeto de lei que obriga o estado a construir dez centros de tratamento. Hoje, não há nenhum implementado. Outra lei determina que escolas regulares admitam dois autistas por turma. O que o poder público precisa fazer é capacitar professores para a escola pública, para que no ano que vem estejam em condições mínimas de receber esses alunos.

E o que foi feito?
Nada foi feito. O que vai acontecer? Todas as escolas serão obrigadas a aceitar esses alunos e nenhuma estará preparada. Imagina o caos para os autistas, para os que não são e para a escola. É uma bomba-relógio nas mãos. Quando a inclusão é correta, torna-se um benefício para as crianças, significa um salto de qualidade na educação. O governo tem que fazer para a sociedade o que fiz para a minha filha.

Adultos com autismo à mercê da sorte

  • por Adriana Czelusniak | Hugo Harada / Gazeta do Povo
  • Aos 26 anos, Vinícius está em seu primeiro emprego e tem o incentivo do patrão, Alessandro
O autismo foi descrito pela literatura médica pela primeira vez em 1943, pelo psiquiatra norte-americano Leo Kanner. Pesquisas demonstram que a prevalência da síndrome é cada vez maior (a quantidade de portadores aumentou dez vezes em quatro décadas). Semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), divulgou a estimativa de portadores do Transtorno do Espectro Autista: uma em cada 88 crianças apresentam sintomas, sendo a prevalência cinco vezes mais comum em meninos.

Uma das explicações para o aumento das estatísticas é a melhora no diagnóstico, que acontece cada vez mais cedo e evoluiu de forma a reconhecer até mesmo os sinais mais sutis da síndrome. Mesmo antes de ser estudado pela Psiquiatria, o autismo já apresentava significativa incidência. Milhares de portadores hoje são adultos ou idosos. Sem cadastro, sem diagnóstico, sem atendimento especializado.

“Onde estão os adultos autistas? Estão em entidades de assistência social, em casas de repouso, em poucas escolas. Ou em casa, tratados como alguém com inabilidade intelectual, o que chamávamos de deficiência mental. Muitos estão sem atendimento, sem trabalho laboral adequado”, afirma o neuropediatra Sérgio Antoniuk, coordenador do Centro de Neuropediatria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Não há vagas
A professora da rede municipal de Curitiba Rosana de Fátima Cordeiro, 43 anos, está há dois meses afastada do trabalho por estresse. Quando for liberada pelo médico para voltar ao trabalho, não sabe o que vai fazer com o filho Lincoln, 20 anos, que tem autismo e não consegue atendimento em Curitiba. “Quando consigo entrevista, a primeira coisa que perguntam é se ele está calmo. Mas sem escola ele está cada vez mais ansioso, com agressividade e instabilidade. A resposta que escuto é sempre ‘não’, porque ele tem autismo. É desesperador”, conta.

Lincoln teve características tidas como normais até os 4 anos. A partir daí, veio o isolamento, a interrupção da fala, as autoagressões e a dependência para toda e qualquer tarefa. “Ele consegue apagar a luz, mas não sabe passar sabonete no corpo. Quando era pequeno, a gente dava conta, mas não imaginava o que ia passar quando ele crescesse. Vejo que faltou alguma coisa lá atrás, quando o neuropediatra pediu um monte de exames e não apareceu nada. Ficamos sem orientação, sem ajuda”, diz.

Uma das clínicas que têm Lincoln na lista de espera é o Centro Conviver, que de forma particular atende 80 pessoas entre crianças e adultos. Não há estrutura ou profissionais especializados para ampliar o atendimento. A diretora, Luciene Vianna, diz que a cada semana recebe ao menos quatro famílias para avaliações de autismo, mas não tem como recebê-las. “Quando é um adolescente ou adulto, a situação é bem mais complicada. Pelo sistema público não há perspectiva de futuro, amparo, moradia, oficina de treinamento para o trabalho ou para a vida”, diz.

Sem incentivo, primeiro emprego se torna desafio
Com um ar de timidez e certa relutância em cumprimentar desconhecidos, Vinícius Ceccon, 26 anos, transita atarefado entre as mesas do restaurante Outback, no Shopping Curitiba. Ele foi diagnosticado com autismo na infância e frequentou uma clínica particular por alguns anos. Por indicação da clínica, conseguiu o emprego, há quase dois anos. Vai trabalhar de ônibus e gasta parte do salário com viagens, como a que fez no verão, para o Nordeste. O portador de autismo severo diz que não precisa mais de psicólogos, agora que tem um trabalho.

No início, Vinícius apenas polia talheres, um tanto incomodado com o grande fluxo de pessoas à sua volta. Hoje, tem a mesma responsabilidade dos outros auxiliares de atendente e, com o incentivo dos colegas, já se acostumou com a grande movimentação e barulho do restaurante. “Quando ele fica ansioso com alguma coisa, vai pra um espaço mais reservado que temos aqui e passa alguns minutos lá até se acalmar. Depois volta e continua com seu trabalho normalmente. Levou um tempo, mas ele encontrou essa forma de se acalmar”, conta o proprietário do Outback, Alessandro Ilkiu. Ele diz que clientes valorizam a presença de Vinícius no local e a iniciativa do restaurante.

Hoje, a contratação de pessoas com autismo ainda não têm incentivo do governo e elas não podem ser encaixadas nas vagas destinadas a pessoas com necessidades especiais, a menos que tenham deficiência mental ou inabilidade intelectual associada. Isso representa cerca de 40% dos portadores de autismo, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Considerado por muito tempo um prisioneiro de seu próprio mundo, alheio a tudo que o cerca, o portador do autismo é visto hoje como alguém que precisa de ajuda para se desenvolver e se relacionar. Com um diagnóstico cada vez mais precoce e atendimento específico multiprofissional, até os casos mais severos podem ter avanços e alcançar algum grau de independência. Em casos com menor comprometimento, como os que têm a chamada Síndrome de Asperger, as altas habilidades, como grande capacidade de concentração, memória e foco, podem tornar essas pessoas bastante atrativas para determinadas áreas, como as ciências exatas.

sábado, 3 de maio de 2014

Método Hanen




Hanen
A técnica foi criada no ano de 1975, no Canadá, para tratar, inicialmente, crianças com atraso de linguagem e posteriormente foi aprimorada para ser aplicada também em crianças dentro do espectro autista. A missão do Hanen é ajudar as crianças a desenvolverem melhor a linguagem, habilidades sociais e de alfabetização, incluindo as crianças com ou em risco de atrasos de linguagem e aqueles com transtornos de desenvolvimento, como o autismo. O programa é baseado em evidências e em princípios de educação de adultos, e seus recursos são voltados para pais, cuidadores, educadores e profissionais que lidam com a criança, através de uma combinação de sessões de grupos entre pais e educadores, sessões individuais de devolutivas de vídeos e consultorias, planos de ação e gerenciamento junto às famílias.

O foco do programa é voltado para a comunicação, esta entendida como um processo dialético entre a interação e a introdução da linguagem.

E falar em linguagem não é tão somente pensar na fala do sujeito. A fala é uma das modalidades de linguagem. De linguagem expressiva! Mas tão importante como a linguagem expressiva, é também a linguagem compreensiva da criança, que se manifesta de maneira passiva, mas que nos permite perceber se ela entende o que lhe é comunicado através da palavra, de gestos, símbolos (objetos, fotos, desenhos) etc.
 
 

Autismo Terapy | Relation Play, Hanen e Teacch

Autismo Therapy Creative from CreativeIdeias Rj on Vimeo.

Música faz idosa com parkinson voltar a caminhar e dançar

 A britânica Christine Reeve (à esquerda), que sofre de Parkinson, e a fisioterapeuta Fiona Lindop
 A britânica Christine Reeve (à esquerda), que sofre de Parkinson, e 
 a fisioterapeuta Fiona Lindop

 
A britânica Christine Reeve, 73 anos, sofre de parkinson há oito anos. Só recentemente, no entanto, ela descobriu que é capaz de andar e até dançar com naturalidade ao ouvir certos tipos de música - algo que ela achava que nunca mais seria capaz de fazer. A principal delas é "Tiger Feet", do Mud, um clássico dos anos 70. 

A descoberta ocorreu quando ela comentou com o fisioterapeuta que queria ouvir um pouco de música durante a atividade e ele lhe arranjou um I-Pod com músicas dançantes. Os especialistas ficaram surpresos com o progresso que a paciente apresentou com a música. 

Ela começou com "Tiger Feet", mas descobriu que outras músicas em ritmo de marcha produziam o mesmo efeito, como "Bad Moon Rising", do Creedence Clearwater Revival, McNamara's Band, de Bing Crosby. Segundo Christine, a batida faz com que ela tenha controle sobre seu corpo.
A fisioterapeuta Fiona Lindop, da equipe de parkinson do Derby's London Road Community Hospital, ficou tão impressionada com os efeitos da música sobre a paciente que está tentando obter recursos para um estudo sobre o tema.

Depois de presenciar o caso de Christine, ela passou a testar o uso de música com outros pacientes e obteve diferentes resultados.

Já se sabia que o uso do metrônomo (aparelho que ajuda músicos a manter o ritmo durante o estudo) é útil para pacientes com Parkinson. Mas o estudo tentará comprovar que a música pode ser ainda mais eficaz, não só para melhorar os movimentos dos pacientes, mas também sintomas como insônia, dificuldade de engolir e demência.

O mal de Parkinson é uma doença neurológica incurável e os sintomas incluem tremores, rigidez e lentidão nos movimentos. Também pode causar fadiga, dor e depressão.

Fonte:  Daily Mail

Implante cerebral para restaurar memória é desenvolvido pelos EUA

 
 
Sonho de muitos mortais, apagar ou recuperar da memória uma recordação pode se tornar realidade graças a um grupo de pesquisadores militares que desenvolvem um implante cerebral capaz de restaurar recordações de soldados e pacientes com problemas neurológicos.

A Agência de Investigação de Projetos Avançados de Defesa (DARPA) desenvolve um plano de quatro anos para construir um sofisticado estimulador de memória. Caso tenha sucesso, a pesquisa poderá beneficiar, por exemplo, milhões de pessoas acometidas com o Mal de Alzheimer.

O projeto faz parte de um investimento de 100 milhões de dólares concedido pelo presidente Barack Obama, que visa fomentar pesquisas de aprofundamento na compreensão do cérebro humano.

A ciência nunca tentou tal façanha antes, e o tema levanta inúmeros questionamentos éticos, como por exemplo se a mente humana pode ser manipulada com o intuito de controlar feridas de guerra ou o envelhecimento do cérebro.

Assim como quem sofre de demência, as pesquisas poderão ajudar os cerca de 300.000 soldados norte-americanos que sofreram lesões cerebrais graves no Iraque e no Afeganistão.

"Se você ficou ferido no cumprimento de seu dever e não consegue se lembrar da sua família, queremos ser capazes de recuperar este tipo de função", disse esta semana o gerente do programa do DARPA, Justin Sánchez, em conferência realizada em Washington, organizada pelo Centro de Saúde Cerebral da Universidade do Texas.

"Pensamos que podemos desenvolver dispositivos neuro-protésicos que possam interagir diretamente com o hipocampo para restaurar o primeiro tipo de recordação que apontamos, a memória declarativa", disse.

A memória declarativa, também chamada de memória explicita, é uma forma de memória de longo prazo que armazena a identificação de pessoas, acontecimentos, feitos e números. Nenhuma pesquisa conseguiu mostrar como, uma vez perdidas, estas lembranças podem ser recuperadas.

Como um marcapasso

O que os cientistas da área são capazes de fazer até o momento é ajudar a reduzir os tremores de pessoas que sofrem do Mal de Parkinson, controlar as convulsões de epilépticos e melhorar a memória de alguns pacientes com Alzheimer através de um processo chamado estimulação cerebral.
Estes dispositivos, inspirados nos marcapassos usados por pacientes que sofrem de problemas cardíacos, enviam sincronizadamente estímulos elétricos ao cérebro, mas não funcionam de maneira igual em todos os doentes.

Os especialistas garantem que é necessário desenvolver algo parecido para trabalhar na recuperação da memória. "A memória é um assunto de padrões e conexões", explicou Robert Hampson, professor associado da universidade Wake Forest.

"Para desenvolvermos a prótese de memória, devemos primeiramente ter algo que nos mostre quais são os padrões específicos", ressaltou Hampson, negando-se a falar explicitamente sobre a pesquisa do DARPA.

A investigação de Hampson em roedores e macacos tem demonstrado que os neurônios do hipocampo - zona do cérebro que processa a memória - se ativam de maneiras diferentes quando o sujeito vê a cor vermelha ou azul, ou quando é confrontado com uma fotografia de um rosto ou de um alimento.

Munido desta descoberta, Hampson e seus colegas puderam estender a memória de curto prazo dos animais usando próteses cerebrais para estimular o hipocampo.
Os pesquisadores também conseguiram que um macaco dopado agisse quase normalmente ao realizar uma tarefa de memória, e o confundiram manipulando o sinal para que ele escolhesse a imagem oposta da que ele se lembrava.

Assim, segundo Hampson, para restaurar uma lembrança humana específica, os cientistas necessitariam saber qual é exatamente o padrão, ou caminho, para aquela memória.

Outros cientistas da área consideram que podem melhorar a memória de uma pessoa ajudando o cérebro a trabalhar de forma similar à que trabalhava antes de sofrer a lesão cerebral.
 

Preocupações éticas

É fácil prever que a manipulação das lembranças de uma pessoa abrirá um campo de batalha ético. Foi o que disse Arthur Caplan, médico especializado em ética do centro médico de la Universidade Langone, em Nova York.
"Quando você mexe com o cérebro, mexe com sua própria identidade", disse Caplan, que presta consultoria à DARPA em assuntos de biologia sintética.

"O custo de alterar a mente é que se corre o risco de perder sua identidade,e este é um tipo de risco que nunca enfrentamos antes".

No que diz respeito aos soldados, a possibilidade de que seja factível apagar memórias ou inocular novas recordações pode interferir nas técnicas de combate, fazer com que os soldados sejam mais violentos e menos escrupulosos, ou até mesmo manipular o andamento de investigações de crimes de guerra, advertiu Caplan.

"Se eu puder tomar uma pílula ou colocar um capacete para que algumas lembranças sejam apagadas, talvez eu não tenha que viver com as consequências do que faço", disse.

A página da DARPA na internet assinala que, devido a seus "programas levarem a ciência até seus limites", a agência "periodicamente consulta estudiosos com gabarito para aconselhar e discutir temáticas de relevância ética, legal e social".

Uma das muitas perguntas sem resposta sobre o projeto é quem estará à frente dos primeiros testes em seres humanos, quais serão as primeiras cobaias.

Sánchez afirmou que os próximos passos da pesquisa serão anunciados dentro de poucos meses. "Temos alguns dos cientistas mais talentosos de nosso país trabalhando neste projeto. Então fiquem ligados: muitas coisas promissoras estão por vir num futuro muito próximo".

Neuromatemática, a nova ciência do cérebro

Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

A neurociência ainda não dispõe de um quadro conceitual para interpretar em nível elevado de abstração dados obtidos em experimentos laboratoriais. A situação desta área do saber pode ser diagnosticada, assim, como rica em dados e pobre em teoria. Para sanar esse problema, são necessários novos modelos matemáticos que deem conta dos dados experimentais observados, ou seja, um novo campo da matemática.

Esta nova ciência do cérebro se chama neuromatemática, e é o que estuda o professor Antonio Galves, do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. Galves é coordenador do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) em Neuromatemática, o NeuroMat, financiado pela Fapesp. A empreitada conta com uma equipe composta por matemáticos de áreas diversas, além de neurocientistas, cientistas da computação e médicos da USP e de instituições nacionais e internacionais. “Trata-se de um centro de matemática pura, inspirado nas questões que a neurobiologia nos coloca”, explica Galves.


Conexões matemáticas

Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Uma das perguntas que o NeuroMat tenta responder é como nosso cérebro codifica e processa estímulos externos. Ao ver uma árvore, por exemplo, é possível reconhecê-la como árvore ainda que seus galhos estejam se movendo ou que suas folhas tenham caído, indicando a capacidade de reconhecermos padrões naquilo que observamos.

Mas este processo é muito mais elaborado do que podemos imaginar em uma primeira análise. Os cientistas suspeitam que o cérebro seja, na verdade, um exímio estatístico. “A ideia é que existe uma regularidade em nível superior do que a simples aparência e essa regularidade é uma regularidade de caráter estatístico”, conta Galves. Esse processo é chamado de seleção estatística de modelos. No exemplo dado, seria a capacidade do cérebro decodificar e processar informações, mesmo variáveis, que fazem com que possamos reconhecer uma árvore. “Procurar regularidades estatísticas através da seleção de modelos é uma ideia revolucionária em neurociência”, afirma o matemático.

Uma das experiências realizadas pelo centro de pesquisa para tentar compreender o funcionamento do cérebro registrou a atividade elétrica cerebral de voluntários expostos a três ritmos musicais diferentes. Os ritmos se expressavam a partir de uma sucessão regular de unidades com batidas fortes, fracas, ou intervalos silenciosos. A isso acrescentou-se o apagamento aleatório de batidas fracas, substituídas por unidades silenciosas. O objetivo da pesquisa era obter evidências experimentais corroborando a hipótese de que o cérebro fazia “seleção estatística de modelos”. Em outras palavras, o que se queria saber é se, a partir de longas amostras produzidas com as sequências rítmicas mais o apagamento aleatório, o cérebro identificava as sequências regulares de base, fossem quais fossem as escolhas aleatórias de apagamento.

Os resultados preliminares obtidos dão força à ideia. “Estamos tentando encontrar evidências de que usar a seleção estatística de modelos como paradigma para a atividade cerebral é viável e factível”, diz Galves. O desafio, explica o professor, é construir modelos que deem conta das evoluções temporais obtidas por meio de registros eletrofisiológicos durante a exposição a estímulos diversos, como rítmicos e visuais.

Banco de dados do cérebro

A atuação dos Cepids financiados pela Fapesp prevê, além da investigação científica, a contribuição com a inovação por meio da transferência tecnológica. No caso do NeuroMat, esse objetivo é embasado nos princípios da ciência aberta: pesquisas financiadas com dinheiro público devem ser acessíveis a todos e beneficiar toda a sociedade. Em especial, no NeuroMat são desenvolvidas ferramentas computacionais que serão disponibilizadas à comunidade científica para uso em pesquisa, propiciando, dessa forma, avanços na saúde pública.

Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Atualmente, o grupo trabalha na construção de um banco de dados que reunirá informações de experimentos e análises em neurociência, envolvendo pacientes do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (INDC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que sofreram lesões no plexo braquial. Trata-se de pessoas que devido, por exemplo, a um acidente de moto, tiveram o sistema que controla os movimentos e sensações no braço gravemente comprometido. Nesse cenário, o banco de dados tem como principal objetivo descrever e armazenar os dados destes experimentos e análises de forma padronizada, além de promover eficiência e segurança no armazenamento e busca de dados.

A construção do repositório de dados, coordenada pela professora do Departamento de Ciência da Computação do IME Kelly Braghetto, vem sendo desenvolvido junto ao Centro de Competência em Software Livre (CCSL) da USP. A ideia é que o banco de dados hoje desenvolvido para o INDC seja facilmente adaptável, para gerenciar também dados pertencentes a outros campos da neurociência, explica a professora de Ciência da Computação da Universidade Federal de Ouro Preto, Amanda Nascimento, que participa da construção dessas ferramentas computacionais. “Está prevista, também, a construção de um portal para facilitar o acesso a todos os dados resultantes das pesquisas do NeuroMat e apoiar a integração dos pesquisadores e o acesso aos dados”, comenta Amanda.

Segundo o coordenador do NeuroMat, Antonio Galves, a participação de profissionais da computação, incluindo especialistas, pesquisadores e estudantes de graduação, mestrado e doutorado, trouxe um novo olhar às questões abordadas pelo projeto, melhorando a qualidade das reflexões, reforçando a importância da multidisciplinaridade para as atividades do grupo. “O Cepid também tem a função de formação de uma nova geração de pesquisadores”, observa o matemático.

Fonte: USP

V Jornada sobre NeuroEducação


 
 
V Jornada sobre NeuroEducação
Neurociências, Educação e Aprendizagem




Dia: 06 e 07/06/2014
Local: Colégio Pedro II – Campo de São Cristóvão, 177 - São Cristovão, Rio de Janeiro/RJ (em frente ao Centro de Tradições Nordestinas - Feira de São Cristóvão) (exibir mapa)
Carga Horária do certificado de participação: 14 horas

INFORMAÇÕES:
Telefone: (21) 3025 2345 | (21) 2577 8691 | (21) 98832 6047 (oi) | 981891109 (tim)

PÚBLICO ALVO:
Professores, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós, Familiares e demais interessados no assunto.

CRONOGRAMA (sujeito a alterações):

sexta - 06/06/2014
14h30 às 15h30 - Credenciamento
15h30 às 16h50 - Palestra
16h50 às 17h - Intervalo
17h às 18h30 - Palestra
18h30 - Encerramento

sábado - 07/06/2014
8h às 9h - Credenciamento
9h às 10h30 - Palestra
10h30 às 10h40 - Intervalo
10h40 às 12h - Palestra
12h às 13h30 - Almoço Livre
13h30 às 15h - Palestra
15h às 15h10 - Intervalo
15h10 às 16h30 - Palestra
16h30 às 16h40 - Intervalo
16h40 às 18h - Palestra
18h - Encerramento com sorteio de brindes e entrega dos certificados


PROGRAMAÇÃO:

sexta - 06/06/2014

Cognição e Linguagem no Autismo
Anna Carolina Miguel - Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Medicina da UFRJ (2006); Especialista em Saúde Mental e Desenvolvimento Infanto-Juvenil pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Especialista em Neurociencias aplicada à aprendizagem - IPUB/ UFRJ (2012). Idealizadora do projeto DESPERTA! - Núcleo Transdisciplinar para Desenvolvimento da Saúde do Aprendiz. Colaboradora do Neuroeduc (Centro de Estudos em Neurociências e Educação - UFRJ) e OCC (Organização Ciências e Cognição - UFRJ). Atua na área da linguagem, no atendimento clínico de crianças e jovens com Autismos, D.E.L., Dislexia e outros comprometimentos da linguagem oral e escrita. CREFONO 12435.

Transtornos Escolares
Dr. Gustavo Teixeira - Mestre em Educação pela Framingham State University; Professor Visitante do Department of Special Education - Bridgewater State University; Pós-graduado em Saúde Mental e Desenvolvimento Infantil (SCMRJ); Pós-graduado em Psiquiatria (UFRJ); Pós-graduado em Dependência Química (UNIFESP); Curso de Extensão em Psicofarmacologia da Infância e Adolescência pela Harvard Medical School; Autor dos livros "Manual dos Transtornos Escolares"; "Desatentos e Hiperativos"; "Manual Antibullying"; "O Reizinho da Casa" e "Transtornos Comportamentais na Infância e Adolescência“; Psiquiatra CRM-RJ 52 73634-1.


sábado - 07/06/2014


Linguagem oral e sua relação com o aprendizado de leitura e escrita
Heber Maia - Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1996), residência médica em Pediatria pela UFRJ (1999), Especialização em Neuropediatria pela UFRJ (2001), Título de Especialista em Pediatria (1999) e neuropediatria (2001), Mestrado em Clínica Médica (Neurologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e Doutorado em Psiquiatria, Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é professor Adjunto de Pediatria (Departamento Materno Infantil) da Universidade Federal Fluminense - UFF, pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Neurologia e Neurociências - UFF e da Unidade de Pesquisa Clínica do HUAP-UFF. Tem experiência na área de Pediatra e Neuropediatria atuando principalmente nos seguintes temas: aspectos psicossociais das epílepsias na infância (qualidade de vida, saúde mental, comorbidade psiquiátrica e cognição), aprendizagem e inclusão escolar, qualidade de vida em doenças crônicas infantis e neuropsicologia de doenças neurológicas crônicas infantis.

Dislexia - Habilidades Fonológicas
Renata Mousinho - Fonoaudióloga, especializada em Psicomotricidade pelo Institut Supérieur de Réeducation Psychomotrice/Paris (1992), Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e Doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Realizou seu Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). É Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1997, onde coordena o projeto ELO: escrita, leitura e oralidade, e ministra aulas teóricas na área. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: linguagem, leitura, escrita, dislexia e TEA.

Games e Educação: Auxiliando na prática pedagógica
Claudia Nunes - Mestre em Educação (Novas Tecnologias) pela UNIRIO. Pós-graduada em Tecnologias Educacionais e em Neurociência Pedagógica pela AVM/UCAM. Tutora a distância da formação de professores (SEEDUC). Experiência de 22 anos como Professora Língua Portuguesa, Literatura e Produção Textual do Ensino Médio na Rede Particular (SESI) e Rede Pública (SEEDUC). Orientadora de TCCs na área de mídia e educação. Banca examinadora em concursos públicos para o magistério do setor público. Co-autora do livro "Que Cérebro é esse que chegou à escola?' (Profa. Marta Relvas org.). Artigos publicados em diferentes mídias. Mantém blog e-pesquisadora.blogspot.com.

Neurofeedback e Autismo
Fabrício Cardoso - Formado em  Educação Física  pela  Universidade Castelo Branco  (2002),  mestre em Ciencia da Motricidade Humana  pela  Universidade Castelo Branco  (2007). Pesquisador do Neuroeduc (Centro de Estudos em Neurociências e Educação - UFRJ) e do Laboratório de Tema Filosóficos em Conhecimento Aplicado (LABFILC-UERJ), Membro de corpo editorial  da  Ciências & Cognição (UFRJ), Membro da Comissão Científica  do  Associação Brasileira de Psicomotricidade. Professor de pós graduação em Dificuldades da Aprendizagem - UERJ. Doutorando em Biofísica UFRJ. Neuroeducador, atua na investigação neuromotora e neuropedagógica de pacientes e na elaboração de programas de estimulação cortical.

Neurociência da Aprendizagem
Rita Thompson - Mestra em Educação; Graduada em Pedagogia e em Psicomotricidade; Pós-graduada em Psicomotricidade GAE-ISRP Paris e em Psicopedagogia; Docente na Universidade Estácio de Sá; Supervisora do atendimento à crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; com Autismo e Retardo Mental no Setor de Neuropsiquiatria Infanto-Juvenil na Santa Casa de Misericórdia – RJ; Membro da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade - SBP; Membro da diretoria da ABENEPI – Associação de Neurologia e Psiquiatria Infantil.



INVESTIMENTO: (para pagamento até a data limite e limitado a capacidade total do auditório)

• ATÉ 09/05/14 - 2 DIAS - de R$ 140,00 por:

R$ 90,00 - individual (cartão em até 3x sem juros)

R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas

INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br

II Seminário Mineiro sobre NeuroEducação

 
 
II Seminário Mineiro sobre NeuroEducação


Dia: 31/05/2014
Horário: 08h às 17h
Local: PUC - Coração Eucarístico - Auditório João Paulo II -  Rua Dom José Gaspar, 500 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte - MG (como chegar)
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3025 2345 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189 1109 (Tim)

PÚBLICO ALVO:
Familiares, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Professores, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional,  Fisioterapeutas, Educador Físico, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de profissionais das áreas de educação e saúde.


PROGRAMAÇÃO:

Revertendo o Espectro Autista: Um neurônio por vez
Alysson Muotri - Biólogo molecular formado pela Unicamp; Doutorado em genética pela USP. Pós-doutoramento em Neurociência e células-tronco no Instituto Salk de pesquisas biológicas (EUA). Hoje é professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia. Colunista da Globo.com: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/espiral/.

Autismo na sala de aula
Ismélia Monteiro - Psicopedagoga - Universidade Castelo Branco - RJ; Fonoaudióloga - Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação - RJ; Especialista em Estimulação Precoce - Escola Superior de Ensino Helena Antipoff - Niterói - RJ; Especialista em Psicomotricidade - Universidade Candido Mendes - RJ; Presidente da Comissão de Apoio a Inclusão e Mediação Escolar de Pessoas Especiais do município de Cordeiro - RJ.

Dislexia
Luciana Alves Mendonça - Fonoaudióloga, título de especialista em Fonoaudiologia Educacional pelo CFFa, Mestrado e Doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutorado no Laboratoire Parole et Langage - Université de Provence - Aix en Provence - França. É colaboradora do Laboratório de Estudos dos Transtornos de Aprendizagem (LETRA) do HC-UFMG. Atualmente é professora do Curso de Graduação em Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Linguagem, atuando principalmente nos seguintes temas: linguagem escrita e oral e fonoaudiologia educacional, nas áreas clínica, organizacional, pesquisa e docência.

Cabeça nas Nuvens: orientando Pais e Educadores sobre o Transtorno do Déficit de Atenção
Jane Patricia Haddad - Mestre em Educação pela Universidade Tuiuti do Paraná (2010-2013). Especialista em: Psicanálise (Círculo Psicanalítico - 2006), Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário Newton Paiva (2004), Teoria Psicanalítica pela UFMG (2001) e Psicopedagogia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (1999). Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1998). Atuou por mais de 22 anos em escolas como professora, coordenadora pedagógica e diretora. Autora de diversos artigos sobre educação em sua relação com a comunidade; indisciplina escolar; transtornos educacionais dentre outros temas. Autora dos livros: “Educação e Psicanálise: Vazio existencial”, “O Que Quer a Escola: Novos Olhares resultam em Outras Práticas” e Cabeça nas Nuvens: orientando Pais e Educadores sobre o Transtorno do Déficit de Atenção, publicados pela editora WAK, do Rio de Janeiro.

ATENÇÃO: Por motivos pessoais a palestrante Dayse Serra cancelou sua participação.


INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e mediante a lotação do auditório):


• ATÉ 09/05/14 - de R$ 120,00 por:

R$ 90,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros

R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas

• APÓS 09/05/14:

R$ 99,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros 
R$ 90,00 - individual (depósito) 

R$ 80,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas


INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br