A britânica Christine Reeve (à esquerda), que sofre de Parkinson, e
A britânica Christine Reeve, 73 anos, sofre de parkinson há oito anos.
Só recentemente, no entanto, ela descobriu que é capaz de andar e até
dançar com naturalidade ao ouvir certos tipos de música - algo que ela
achava que nunca mais seria capaz de fazer. A principal delas é "Tiger Feet", do Mud, um clássico dos anos 70.
A descoberta ocorreu quando ela comentou com o fisioterapeuta que
queria ouvir um pouco de música durante a atividade e ele lhe arranjou
um I-Pod com músicas dançantes. Os especialistas ficaram surpresos com o
progresso que a paciente apresentou com a música.
Ela começou com "Tiger Feet", mas descobriu que outras músicas em ritmo de marcha produziam o mesmo efeito, como "Bad Moon Rising", do Creedence Clearwater Revival, McNamara's Band, de Bing Crosby. Segundo Christine, a batida faz com que ela tenha controle sobre seu corpo.
A fisioterapeuta Fiona Lindop, da equipe de parkinson do Derby's London
Road Community Hospital, ficou tão impressionada com os efeitos da
música sobre a paciente que está tentando obter recursos para um estudo
sobre o tema.
Depois de presenciar o caso de Christine, ela
passou a testar o uso de música com outros pacientes e obteve diferentes
resultados.
Já se sabia que o uso do metrônomo (aparelho que
ajuda músicos a manter o ritmo durante o estudo) é útil para pacientes
com Parkinson. Mas o estudo tentará comprovar que a música pode ser
ainda mais eficaz, não só para melhorar os movimentos dos pacientes, mas
também sintomas como insônia, dificuldade de engolir e demência.
O mal de Parkinson é uma doença neurológica incurável e os sintomas
incluem tremores, rigidez e lentidão nos movimentos. Também pode causar
fadiga, dor e depressão.
Fonte: Daily Mail
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