domingo, 9 de fevereiro de 2014




O transtorno obsessivo-compulsivo (ou TOC), segundo estudo recentes, afeta a nossa sociedade em 1% da população. É um transtorno sofrido pelo dobro de homens do que mulheres. Muitas vezes, a genética é um fator chave para o seu aparecimento. Embora hajam estudos que confirmam o seu aparecimento na idade adulta, este transtorno pode manifestar-se desde a infância. Com este artigo pretendemos facilitar-lhe a identificação dos sintomas dos mais pequenos da causa deste transtorno. Por isso, em umComo.com.br queremos orientá-lo para que identifique quais são as características das crianças que sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo.
Instruções
As crianças que podem sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo ou 
TOC tratam-se de crianças nervosas, ansiosas, que se preocupam com tudo.
preocupação das crianças com transtorno obsessivo-compulsivo
pode ser muitas vezes tanto por coisas próprias da sua idade como
por coisas de pessoas maiores, pelo que os seus pais têm que estar
muitas vezes a acalmá-las e a tranquilizá-las.
Costumam ser crianças responsáveis, cumpridoras com as suas
obrigações, bastante perfeccionistas e bastante meticulosas.
As crianças com TOC podem ter pais também perfeccionistas e
que por sua vez também sofram de transtorno obsessivo-compulsivo
da personalidade, e a criança vê isso todos os dias.
A ansiedade que as crianças com TOC têm pode ser traduzida com 
sintomas corporais, como por exemplo dores de cabeça
contínuas ou desconforto no estômago.
Outra das características das crianças que podem sofrer de transtorno
obsessivo-compulsivo de personalidade é que são muito ordenadas
rígidas nos seus pensamentos.
Normalmente, as crianças com transtorno obsessivo-compulsivo
mostram problemas de auto-estima porque não se dão conta das
suas capacidades.
Além disso, manifestam muita insegurança que aparece perante duas
dúvidas constantes, a indecisão perante qualquer aspeto por mais pequeno
 que seja, a causa de um medo excessivo de se equivocar e de
decepcionar os seus pais, a eles próprios ou a adultos de referência.
As crianças com transtorno obsessivo compulsivo de personalidade
aceitam muito mal os pequenos fracassos limitando a sua
autonomia e a tomada de decisões.

Quais são as características do Síndrome de Asperger em adultos

Quais são as características do Síndrome de Asperger em adultos
É muito importante detectar o Síndrome de Asperger no seu início para poder diagnosticá-lo a tempo e ser tratado por um especialista. Mas, o que acontece com as pessoas que não foram diagnosticadas a tempo e chegaram à idade adulta sem perceber este síndrome? Normalmente não se percebe porque os pais pensam que este comportamento "já vai passar" e ignoram o que acontece pensando que logo melhorará, passando anos e chegando a criança a ser um adulto. Por isso, em umComo.com.br queremos orientá-lo para saber quais são as principais características do síndrome de Asperger em adultos.

O que acontece quando chegam à idade adulta?

  • Normalmente estas pessoas são acusadas injustamente de não encaixar na sociedade ou de serem extravagantes demais, entre outros adjetivos. É mais complicado identificar este transtorno em pessoas adultas e requer um acompanhamento exaustivo e um controle por parte de um especialista.
  • É difícil de diagnosticar quando chegam à idade adulta porque sua inteligência é normal e inclusive superior à média.
  • Apresentam boa atenção e concentração e fazem extremamente bem aquilo que lhes interessa muito, ou seus hobbies.
  • Precisam de formação para as habilidades sociais e de comportamento.
  • Têm muita dificuldade de entender as regras.

Principais sintomas do Síndrome de Asperger

  • Comportamento peculiar.
  • Falta de contacto visual nas conversas, normalmente isto os desconcentra.
  • Concentra-se em seus interesses, chegando a ser obsessivo.
  • Falta de expressão facial nas conversas, o que para outras pessoas pode parecer grosseiro.
  • Falta de empatia, sem mostrar afeto pelos demais, o que lhes ocasiona distanciamento interpessoal.
  • Dificuldade para compreender a linguagem corporal.
  • Dificuldades nas relações interpessoais.
  • As normas sociais estabelecidas fazem com que se sintam confundidos.
  • Sentem-se confundidos com as frases feitas, como, por exemplo, "você está gozando com a minha cara".
  • Sentem dificuldade de desfrutar de uma conversa a não ser que esteja centrada em sua área de interesse.
  • Têm dificuldade de entender porque seu comportamento foi inadequado.
  • Comportamentos repetitivos.
  • Têm dificuldade de se adaptar socialmente e se suas rotinas não são seguidas ficam ansiosos.
  • Não toleram os ruídos fortes, as luzes muito brilhantes ou odores incômodos.
  • Uso de uma linguagem pedante e inexpressiva.
  • Falta de coordenação motora.
  • Precisa de apoio visual para entender as coisas, tentam traduzir as palavras em imagens para sua melhor compressão.
  • Tendência a prestar atenção nos detalhes; com esta forma analítica têm dificuldade de entender a globalidade das coisas.
  • Sinceros.

Para ter em consideração

É importante ter em consideração que cada pessoa é um mundo, e encontraremos sempre diferenças entre umas e outras. Portanto, duas pessoas diagnosticadas com o Síndrome de Asperger, nem sempre têm que apresentar as mesmas características ou perfil.

Aqui falamos dos traços principais a serem levados em consideração, os de maior destaque. Se você acha que você mesmo ou que um familiar pode ter estas características, é recomendável procurar um especialista para poder ser diagnosticado, se for o caso.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Senadores aprovam regulamentação da profissão de psicopedagogo

Gorette Brandão


Cyro Miranda relatou a matéria na Comissão de Assuntos Sociais
 
 
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (5) projeto de lei da Câmara dos Deputados (PLC 31/2010) que regulamenta a atividade de Psicopedagogia. Pelo texto, a profissão poderá ser exercida por graduados e também por portadores de diploma superior em Psicologia, Pedagogia ou Licenciatura que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas e 80% da carga horária dedicada a essa área.
 
Uma emenda assegurou ainda a inclusão dos fonoaudiólogos na lista de profissionais aptos a exercer a profissão, após a especialização exigida. Essa alteração foi feita durante o exame da proposta na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em outubro passado. O relator na CAS, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), sugeriu a manutenção do texto como veio da comissão anterior.
 
A proposta recebeu decisão terminativa, o que dispensa análise em Plenário, a menos que haja recurso com esse objetivo. Agora terá que retornar à Câmara, para exame das modificações feitas pelo Senado. Houve ainda ajustes no texto para evitar conflitos de competência da nova atividade com outras profissões já regulamentadas.
 
Apresentado à Câmara pela deputada Raquel Teixeira, o projeto também autoriza o exercício aos portadores de diploma de curso superior que já venham exercendo, ou tenham exercido, comprovadamente, suas atividades profissionais em entidade pública ou privada até a data de publicação da lei.
 
Cyro Miranda festejou a aprovação, lembrando que a matéria já tramita há 11 anos desde sua apresentação. Na análise, ele salientou que o projeto não pretende impor reserva de mercado, pois estende a atividade a graduações em áreas afins e aos profissionais de educação e de outras áreas, após formação complementar em Psicopedagogia.
 
De acordo com a Associação Brasileira de Psicopedagogia, existem cerca de 100 mil psicopedagogos formados no Brasil. São profissionais que não atuam somente nas escolas, mas em diferentes instituições. Segundo o relator, com a regulamentação da atividade, cria-se uma identidade e exige-se dos profissionais a ética e a formação necessárias para que possam desempenhar com competência seu ofício.