sábado, 24 de dezembro de 2011

A Liga mostra as habilidades e dificuldades de pessoas com deficiência em seu cotidiano


A Liga é um programa de televisão brasileiro, criado pela produtora argentina Eyeworks e exibido pela Rede Bandeirantes desde 4 de maio de 2010. Seu formato é baseado no programa argentino La Liga, e conta em seu elenco com Rafinha Bastos, Thaíde, Débora Vilalba e Sophia Reis.

Para contar uma história sob a perspectiva de quem a vive só há um jeito, ir ao encontro dela. Comum seria não interferir e normal, nada sentir, não vivenciar. Mas não é isso que querem os apresentadores do programa. Eles tocam na realidade, olham de perto. É definido como jornalístico, mas procura mostrar com humor, drama e dose de acidez várias maneiras de se contar ao público uma mesma notícia.

No programa exibido dia 26/04/2011, foi mostrado o cotidiano de pessoas com diferentes tipos de Deficiência. Há um grande número de pessoas com deficiência existentes no Brasil, e por preconceito ou desconhecimento, a deficiência é vista como um impedimento. O desafio dessa matéria é comprovar que mesmo estando em uma cadeira de rodas, é possível viver uma vida como a de todos, só que para isso é necessário superar vários obstáculos com muito sacrifício.

Rafinha Bastos acompanhou Luciano, cadeirante há 15 anos e remador, mostra um pouco da intimidade de sua casa e como faz para sair de sua casa, localizada num lugar bastante inacessível. Além disso, mostrou as dificuldades encontradas para transitar pelas ruas e calçadas.

Débora Vilalba passou pela experiência de ficar 24 horas sem poder enxergar, com o o apoio de Renato, deficiente visual há 14 anos. Seu desafio começou em casa, onde levou 10 minutos até sair do local para ir ao encontro de Renato, e continuou pelas ruas onde teria que andar algumas quadras e também pegar um ônibus até o ponto de encontro. Depois do encontro, e uma volta juntos pelas ruas, experimentando as dificuldades de orelhões e postes pela calçada mas sem sinalização, uma parada no restaurante, que não possuia cardápio em Braille.

 

Altair Gonçalves, mais conhecido por Thaíde, foi conhecer Marcos, jogador da Associação Desportiva para Deficientes, para mostrar os benefícios que o esporte pode trazer para a vida de uma pessoa com deficiência. Conheceu as regras básicas do jogo, sentou em uma cadeira própria para competição, e participou de uma partida.

Sophia Reis foi conhecer Gonçalo, que nasceu com uma deficiência congênita que fez com que perdesse a mobilidade de seus braços e é artista plástico. Gobçalo pinta suas obras segurando o pincel com a boca, e Sophia também foi experimentar utilizar a mesma técnica. Casado e com filhos, mostrou as adaptações que utiliza para realizar tarefas do cotidiano como se barbear, atender o telefone e mandar seus emails com independência. Além disso, também fez um passeio no carro de Gonçalo, adaptado para dirigir com os pés, uma de suas maiores conquistas.

Rafinha também conheceu Mariana e Cláudio que possuem Síndrome de Down, e acompanhou o encontro dos dois em uma balada com outras pessoas que possuem a mesma deficiência. Uma história de amor, pois pessoas com deficiência também tem relacionamentos amorosos.

Thaíde continua sua visita conhecendo Ivan e Luis, deficientes visuais e jogadores de futebol. Novamente conheceu as regras e adaptações para esta modalidade paradesportiva, como guizos sonorizadores no interior da bola, e as chamadas por voz para se situar na quadra.

Débora desta vez foi conhecer Val, deficiente visual e surfista em Santos, no litoral de São Paulo. Experimentou na pele também qual a sensação de surfar sem poder enxergar. Mas para terminar o desafio de ficar 24 horas sem enxergar, Débora ao retornar à sua casa, ainda vendada, teve que preparar sua comida e fazer todos os outros afazeres antes de ir dormir.

Para ver essa matéria com mais detalhes, acesse o vídeo abaixo, e terá todos esses assuntos na íntegra.


Fonte: Band

Jovem ensina música a autistas em Orquestra de Violoncelos na Amazônia


Jovem ensina música a autistas em Orquestra de Violoncelos na Amazônia.

Os alunos são crianças e jovens com dificuldades de aprendizado e autistas.

A solidariedade é compartilhada por um menino de 13 anos, que em seu tempo livre ensina os colegas que têm dificuldades com o instrumento.



Fonte: Globo Repórter / Globo.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Exemplo!

Inclusão e Mediação Escolar - Edição Rio de Janeiro



Inclusão e Mediação Escolar

Criando alternativas para alunos com deficiência

 

Dia: 11/02/2012

Horário: 08h às 17h
Local:
SUESC - Praça República, 50 - Centro - Rio de Janeiro
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | 3246 2904 | 8832 6047 | 8688 3654


Público alvo:

Pais, Parentes, Mediadores, Estagiários, Monitores, Facilitadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Professores, Fonoaudiólogos, Pedagogos, Estudantes e etc.


Investimento:

  • ATÉ 10/01

R$ 40,00 - individual (cartão/boleto)

R$ 20,00 - individual (depósito)


  • ATÉ 20/01

R$ 50,00 - individual (cartão/boleto)

R$ 40,00 - individual (depósito)

R$ 30,00 - cada inscrito - grupos a partir de 6 pessoas (depósito)


  • ATÉ 10/02

R$ 60,00 - individual (cartão/boleto)

R$ 50,00 - individual (depósito)

R$ 40,00 - cada inscrito - grupos a partir de 6 pessoas (depósito)



Inscrição: http://creativeideias.webnode.com.br/


As inscrições são limitadas à capacidade máxima do auditório.


Objetivo:

Fornecer suporte, técnicas e estratégias para entender e facilitar o trabalho de inclusão e mediação de alunos com deficiência.



Palestrantes:

"Diagnóstico e Intervenção nos Problemas de Aprendizagem"

Olívia Porto – Professora, Psicóloga, Pegagoga formada pela UFRJ. Especialista em: Psicopedagogia, Administração, Supervisão e Orientação Escolar, Arteterapeuta, Psicomotricista, Psicologia Clínica e Psicologia Hospitalar. Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e Meio Ambiente pela UNIPLI. Doutora Livre Docente. Pesquisadora Brasileira em Transtornos Globais do Desenvolvimento: Atualmente suas pesquisas sobre Aspergers, já com grande reconhecimento no Brasil e na Europa. Autora do livro “Orientação Educacional - Teoria, prática e ação” entre outros.

"Práticas Pedagógicas para Inclusão e Diversidade"

Eugênio Cunha – Doutorando e mestre em educação, professor, conferencista, psicopedagogo e jornalista. Leciona na Educação Básica e no Ensino Superior. Pesquisador na área educacional vinculado ao Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Educação da Universidade Federal Fluminense - GRUPPE/UFF/CNPq. Trabalha, também, na educação de alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educacionais especiais. Autor do livro “Autismo e Inclusão” entre outros.

Muito Especial insere primeira pessoa com autismo no mercado de trabalho na Paraíba

A primeira pessoa com autismo acaba de ser inserida no mercado de trabalho na Paraíba. Através do projeto Inclusão Digital e Produtiva de Pessoas com e sem Deficiência de João Pessoa. André Felinto, autista, 22 anos, assim que se matriculou no curso de capacitação externou à equipe de coordenação do projeto, que seu maior sonho era conseguir primeiro emprego.

Segundo, Eliná Felinto, mãe do aluno, mesmo sendo autista, conseguiu completar o ensino médio. Devido à grande oportunidade que o Instituto está proporcionando, André também terá a chance de ter uma profissão e ser incluído na sociedade. “Ele, sempre foi muito inteligente, mas as características do autismo sempre interferiram no seu relacionamento com as pessoas”, comenta Eliná.

Matriculado nos cursos de Auxiliar Administrativo e Informática, esse paraibano morador do bairro de Bancários, localizado a 17 quilômetros do curso, desde muito cedo convive com as adversidades. Além do autismo, possui deficiência física e caminha com dificuldades. André sabe que a capacitação pode abrir portas, por isso não perdeu a oportunidade de participar do projeto. “Eu acreditava que os cursos iriam me dar melhores condições de entrar no mercado de trabalho”, afirma.

De acordo com o assistente administrativo do Carrefour, Suênia Soares, a empresa atualmente conta com 305 funcionários e mantém uma política de inclusão de pessoas com deficiência, contratando sempre acima dos 2% estipulados pela Lei de Cotas. “A loja emprega pessoas com deficiência há mais de cinco anos e os trata como qualquer funcionário, sem fazer distinção. Trabalhar com uma pessoa com autismo, será um desafio satisfatório para nossa equipe”, ressalta.

Assim como André, os alunos Claudio José de Lima e Érica Nogueira de Sousa, ambos com deficiência intelectual, também foram contratados pela rede de supermercados Carrefour, estabelecendo uma parceria de sucesso.

Até o final deste ano, a iniciativa capacitará cerca de 1000 pessoas na Paraíba, sendo 400 em Campina Grande e 600 em João Pessoa. O projeto é uma iniciativa do Instituto Muito Especial, com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e o FIEP-Senai e pretende melhorar a formação profissional, difundir o conceito de inclusão social, tecnologia assistiva, e o conceito de legislação relacionada à pessoa com deficiência.

 Fonte: http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=32409

Mediação Escolar na prática

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tratamento pode reverter a síndrome de Down


Cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA fizeram uma descoberta que pode entrar para história da medicina: conseguiram reverter os problemas de aprendizado e de memória em ratos com síndrome de Down. Para fazer isso, trabalharam sobre duas proteínas, que se chamam NAP e SAL. Elas são essenciais para o funcionamento das células gliais, que alimentam os neurônios com nutrientes. Nos portadores da síndrome de Down, as células gliais não funcionam direito - e é por isso que a pessoa apresenta dificuldades de aprendizado.

Os pesquisadores trataram camundongos de laboratório, que haviam sido geneticamente modificados para desenvolver a síndrome de Down, com essas duas proteínas - administradas por via  oral. Após 4 dias de tratamento, as cobaias passaram a obter o mesmo desempenho dos ratos normais em tarefas cognitivas, como percorrer um labirinto. Os autores do estudo ainda não sabem se o tratamento pode ajudar também em outros sintomas da síndrome de Down, como problemas de malformação e no sistema cardiovascular, mas acreditam que seja possível.

De toda forma, ainda há um enorme salto a ser dado. "Não fizemos testes com humanos, então não sabemos se funciona com eles. E ainda há muitas etapas antes que os testes em pessoas possam começar", diz Catherine Spong, líder da pesquisa. Sem falar nas diferenças entre o cérebro de um rato e o de um humano. Mas a descoberta aponta um novo caminho para a pesquisa - e a esperança.

Fonte: Revista Super Interessante edição 298 - dec/2011

Educadores recebem orientações para inclusão de alunos especiais


Os diretores e especialistas da Rede Municipal participaram nesta terça (06) e quarta-feira (07) de reuniões pedagógicas com o intuito de orientar os educadores e supervisores em como proceder diante do ingresso do aluno com necessidades especiais nas unidades de ensino. O encontro, promovido pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) aconteceu no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria. Na ocasião, também foi realizado um balanço do ano letivo 2011 e as metas para 2012. Houve ainda uma palestra com a temática de como avaliar o aluno com deficiência. Esclarecendo em que casos há necessidade de solicitar o cuidador, professor que fica junto ao aluno pra auxiliar nas atividades diárias.

"Atendemos atualmente cerca de 650 estudantes com necessidades especiais, seja com deficiência, autismo, down ou superdotado. Eles estão divididos nas 94 escolas e 40 Centros de Referência em educação Infantil (Creis) do município. Precisamos desses momentos de interação para que haja uma troca de experiência e para que sejam tomadas soluções para os problemas existentes”, esclareceu a coordenadora de educação especial da Sedec, Sandra Verônica. Na escola Tharcila Barbosa, situada no Grótão, há 18 alunos com deficiência, a diretora Fátima Santos disse que essas reuniões servem para fortalecer e empenhar a equipe. "O nosso desafio é avaliar o desempenho do estudante e dar condições para ele se desenvolver e em seguida mostrar seu aprendizado, sua evolução”, enfatizou a diretora.

Matrículas – A renovação das matrículas dos antigos estudantes da Rede já está sendo feita automaticamente. Os alunos com necessidades que queiram ingressar, acompanhados do pai ou responsável podem procurar a partir do dia 14 de dezembro, a escola mais próxima de sua residência e solicitar a vaga. No caso das crianças com deficiência auditiva, a coordenadoria de educação especial da Sedec está montando uma turma de alfabetização para crianças surdas com idade entre seis e sete anos. Os interessados devem entrar em contato com a coordenação através do número: 3218.9285.

Fonte: Secom-JP e Paraíba Agora



 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Moda sobre rodas

Caroline Marques e Pamela Suellen na passarela externa(1)
Caroline Marques e Pamela Suellen na passarela externa

São Paulo, Estado que abre portas para grandes eventos de moda

O cenário, uma mistura urbana, composição da diversidade arquitetônica, público e estilo. Estamos falando do centro de SP. Essa foi à escolha da Casa dos Criadores para realização da terceira edição do Fashion Mob Brasil 2011, que aconteceu no domingo, dia 11 de dezembro. Na terra da caroá,  a chuva deu uma trégua abrindo um sol, quente e escaldante, para o maior desfile ao ar livre, uma passarela de 1,5 Km, começando na Praça do Patriarca com término no Boulevard São João.  O Objetivo era mostrar que a moda está ficando democrática, abrindo espaço para os mais diversos tipos de beleza, servindo como vitrine e mostrando a criatividade dos estilistas de todo o país. Revelando novos talentos da moda brasileira e também abrindo espaço para manifestação como o movimento “Homofobia – Fora de Moda”.  A música não pode faltar em um desfile Fashion, um trio elétrico puxou esse desfile por quase duas horas.
Algumas coleções se aproximavam muito das tendências apresentadas nas passarelas. Transparência, color blocking, high low e estampas étnicas também se fizeram presentes no Fashion Mob 2011.
O destaque ficou com a presença de duas modelos com deficiência da agência Kica de Castro Fotografias: Caroline Marques e Pamela Suellen. Mesmo sentadas em suas cadeiras de rodas o salto alto fez parte da composição do look. Mostrando todo o profissionalismo e provando que beleza e deficiência não são palavras opostas.

Caroline Marques em pose para fotógrafos no centro de São PauloCaroline Marques em pose para fotógrafos no centro de São Paulo


O conceito de moda inclusiva, roupas adaptadas para cada tipo de deficiência, foi pensado pela estilista e pesquisadora em moda para lesão medular, Cândida Cirino, que veio do Paraná, mostrar que a moda inclusiva também pode ser conceitual e presente nos desfiles Fashion. A composição do look foi uma pesquisa sobre o caminhar sobre rodas, justamente as rodas deram inspiração para o figurino que ganhou todos os olhares de quem estava presente no evento. A estampa floral deu um ar romântico às peças e o salto alto ficou com o apoio da Melissa, que aposta na diversidade e inclusão. A moda está ficando democrática, cabe a cada estilista apostar na diversidade nas passarelas. Trabalho como esse, precisa estar presente em todos os desfiles de moda. As rodas além de meio de locomoção também serviram de inspiração para moda conceitual dessa nova estilista em moda inclusiva.

Fonte: Blog Deficiente Ciente

Superação: Lionel Messi

Jogador Lionel Messi


A matéria abaixo foi extraída do site português Futebol Total News.

Lionel Messi não teve vida fácil, desde criança que era muito apegado à bola, mas desde cedo lhe foram diagnosticados alguns problemas.

Aos 8 anos Messi foi considerado autista, e aos 11 anos foi-lhe detectado um problema hormonal que lhe retardava o desenvolvimento ósseo e consequentemente o seu crescimento. Aos 13 anos, foi mesmo considerado anão.

O talento de Messi desde cedo sobressaiu  em relação aos outros meninos, mas os pais tiraram-no da equipa onde jogava porque houve um jogo que não tinham dinheiro para pagar os bilhetes e o clube não os deixou assistir ao jogo do seu filho.

Aos sete anos o pai volta a inscrever Messi para fazer aquilo que mais gostava, conduzir a bola com o seu pé esquerdo e driblar tudo e todos.

Mas, os diagnósticos médicos alarmaram Messi, e os custos do tratamento alarmaram seus pais. Messi tinha que fazer um tratamento durante 42 meses, que consistia em apanhar injecções de somatropina, uma hormona de crescimento inscrita na tabela de produtos proibidos pela Agência Mundial de Antidopagem e só autorizada para fins terapêuticos.

Os tratamentos tinham um custo de 1000 euros mensais, quatro meses de rendimentos da família de Messi, que vivia num bairro pobre de Rosário. Durante 18 meses os tratamentos foram pagos pela fundação onde o pai trabalhava, até que a fonte secou. Como o Newells Old Boys, clube onde brilhava Messi não quis pagar o tratamento, seu pai ofereceu Messi ao River Plate, e como o River mostrou interesse em Messi, o Newells voltou atrás e ofereceu 200 pesos por mês a Messi, dinheiro insuficiente para pagar os tratamentos.

Sem tratamentos contra o nanismo, os prognósticos médicos eram arrasadores, Lionel Messi chegaria à idade adulta com 1,50 metros de altura, no máximo.

O pai de Messi não se resignou, ele sabia que o filho, pequeno no corpo, mas gigante no talento, tinha tudo para vingar no mundo do futebol.

A famíla Messi foi mais forte, e com a ajuda de uma tia de Lionel, emigrada na Catalunha, a famíla viajou para Lérida, Messi tinha 12 anos. Dias depois o pequeno prodígio foi fazer testes ao Barcelona, e com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, com uma enorme habilidade, logo maravilhou os treinadores do Barça.

Carles Rexah, director desportivo do clube, hesitava em contratar Messi, até que o viu treinar, e depois de ver o craque em acção não hesitou e tratou logo de fazer o seu contrato. Tal foi o seu espanto, quando o pai de Messi apenas pediu para que o clube pagasse os tratamentos do seu filho. Foi dito e feito.

Em 2003 a milagrosa hormona faria de Messi um rapagão de 1,69 metros, actual altura do prodígio.

Aos 17 anos Leo, que foi o nome que lhe deram no Barça, entrou para o Barcelona B, mas só efectuou 5 jogos, o seu enorme talento reclamava maiores palcos. Rapidamente começou a jogar na equipa principal.
A 16 de Outubro de 2004, o prodígio estreou-se na liga espanhola, num dérbi com o Espanhol. No dia 1 de Maio de 2005 entrou para a história do Barça, marcou ao Albacete e tornou-se o mais jovem jogador a marcar um golo pelo Barcelona. Aos 17 anos começou a lenda.

Desde então Leo tem espalhado magia pelos relvados por onde passa.

Em 2005 foi eleito Golden Boy, melhor jogador do mundo e melhor jogador do Mundial sub-20.

Em 2008/2009 foi eleito o melhor atacante e melhor jogador da Liga dos Campeões.

Em 2009 foi eleito melhor jogador da final e melhor marcador do Mundial e teve a consagração máxima, foi eleito Melhor Jogador do Mundo de 2009, com um feito inédito do Barça; Campeão de Espanha, Vencedor da Taça do Rei, Vencedor da Supertaça Espanhola, Vencedor da Supertaça Europeia, Vencedor da Liga dos Campeões e Vencedor do Mundial de Clubes.

Em 2010 e pela 2ª vez consecutiva foi eleito Melhor Jogador do Mundo.

O prodígio considerado um dos melhores do Mundo de sempre, já é comparado a Maradona.

O menino que o Barça contratou pelo custo da terapia de crescimento é hoje a maior jóia do futebol mundial, o menino pobre que vivia num bairro de La Heras é hoje multimilionário, o menino que algumas equipas recusaram é hoje O Melhor do Mundo. Tudo graças a um pai que nunca desistiu do seu filho e tudo fez para conseguir que ele vingasse não só no futebol mas também na vida.

Messi deve tudo ao seu pai, que nunca desisitiu do seu sonho, curar o seu filho.

fonte: http://www.deficienteciente.com.br/2011/07/jogador-messi-de-autista-e-anao-a-bola-de-ouro.html

Aposentado com deficiência física constrói o próprio carro, em Fortaleza.

Deficiente construiu carro para poder se locomover pela cidade
Como é vergonhoso o salário de um aposentado pelo INSS, Fernandes não teria condições nenhuma de comprar um veículo, mesmo com as isenções de impostos que ele tem direito, pois as isenções só se aplicam a veículos novos. Diante disso, essa foi a alternativa que Fernandes encontrou para circular pela cidade (Nota do blog).

Portador de doença crônica demorou um ano para montar o veículo. Inventor quer ampliar o carro para transportar toda a família.

O aposentado Vilton Fernandes, portador de uma doença crônica que fez com que amputasse duas pernas e parte do braço, cansou de depender dos outros para se transportar e decidiu construir um carro por conta própria. O homem de 48 anos teve essa ideia em 2008, quando encontrou a carcaça de um veículo no lixão do Bairro Bom Jardim, em Fortaleza. “Sempre fui inquieto e tive a necessidade de algo para me locomover, além da cadeira de rodas”, afirma Fernandes.
O carro de Fernandes demorou um ano para ficar pronto. A estrutura foi montada com a colaboração de mecânicos e pelas mãos dele e da mulher. “Eu mesmo cortei os ferros e fiz o teto com zincos e canos junto com a minha mulher”, explica. O motor é de motocicleta, a direção veio de um Fiat e o para-brisa, da traseira de um fusca. E tudo foi adaptado às necessidades especiais do motorista.
“Consegui muitas doações. Ganhei os bancos do dono de uma loja de estofados”, afirma. Os detalhes incluem um copo fixado em um freio de mão improvisado. Fernandes também preocupou-se com a segurança e providenciou cintos nas cadeiras do condutor e do passageiro, mas o invento não tem marcha a ré. A esposa ou o carona dão um “empurãozinho” para movimentar o carro para trás
“Esse carro são as minhas pernas. Tudo nele foi feito por mim ou a partir da minha orientação”, afirma Fernandes, que mora com as três filhas e a mulher. Diariamente, o pai leva as filhas, de nove, 11 e 13 anos de idade à escola. Ele abastece mensalmente o motor com 40 litros de gasolina doados pelo dono de um posto de combustíveis.

Sonho

Três anos após ter criado o carro, Fernandes já pensa em construir um novo para transportar toda a família. “Quando terminei de construir era meu carro preferido. Agora, já quero fazer uma reforma para passear com minha família e dar mais conforto à minha mulher, que fica com as pernas dormentes depois que anda nele”, conta.

Doença está controlada, diz médica

A primeira amputação do corpo de Fernandes ocorreu quando ele tinha 22 anos. “Da primeira vez, tiraram o dedão do pé esquerdo”, conta o aposentado. A médica Vânia Rebouças, responsável pelo tratamento de Fernandes, explica que ele é portador da Tromboangeite Obliterante, doença de origem desconhecida que está diretamente ligada ao fumo.
“É uma inflamação progressiva dos vasos e o paciente pode chegar a ter uma inflamação das veias e evoluir para a falta de sangue, levando à morte dos tecidos”, descreve. Com esse quadro clínico, Fernandes teve de passar por 21 cirurgias de amputação. “Antes de amputar, tentamos salvar os membros”, diz Vânia. Hoje, o “inventor” comemora não ter passado por nenhuma cirurgia nos últimos nove anos. “A doença foi controlada quando ele abandonou o vício”, afirma a médica.

Fonte: G1

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cães terapeutas ajudam no tratamento de autistas e pessoas com HIV

O primeiro autista a defender uma tese de mestrado do Brasil, Daniel Ribeiro Jansen Ferreira, de 33 anos, ganhou a labradora Luana há sete anos. O cão ajudou a melhorar a coordenação motora do campineiro e a relação dele com as pessoas. Aos poucos, Jansen, que tem Síndrome de Aspenger, uma forma que afeta menos o lado intelectual do paciente, passou a ganhar confiança e aprendeu a abraçar, o que não fazia antes de ter o animal. Depois de quatro anos, o estudante se formou em biologia na Unicamp em 2003 e dois anos depois defendeu uma tese de mestrado na mesma área.

Essa foi a inspiração para que a mãe dele, Sílvia Ribeiro Jansen Ferreira, fundasse a ONG Ateac (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais de Campinas), onde, uma vez por semana, 700 autistas recebem a visita de cães terapeutas, em três hospitais da cidade. Feliz com a evolução do filho levou Sílvia a sugerir o tratamento para outras pessoas. “Meu filho é autista de auto-atendimento e tinha os movimentos muito limitados, mas depois que ele ganhou o cão começou a sorrir, abraçar e brincar. Senti que isso deveria ser expandido para que outros pais pudessem ter a mesma alegria que eu”, disse a presidente da ONG.
 
Os trabalhos no local são feitos por 68 voluntários, com 63 cães. Exceto a psicóloga, todos os funcionários trabalham sem receber nada em troca, inclusive o adestrador e os três veterinários.

Durante o tratamento, os assistidos podem passar a mão, abraçar e fazer todo o tipo de carinho com os cães e até fazer atividades de agilidade, como pular através de bambolês. Mas o mais importante é a interação. A mãe de David de Jesus Dias, de 13 anos, Rosemeire de Jesus de Souza Oliveira disse que o filho teve um grande desenvolvimento social depois do início do tratamento. “Ele frequenta escola da Adacamp há cinco anos. Desde então ele passou a respeitar as pessoas, a ser mais calmo e dificilmente fica nervoso”, afirma Rosemeire.
A mãe de David disse que o filho tinha medo de alguns cachorros e maltratava outros. “Antes ele queria puxar as orelhas e pernas dos cachorros e de alguns ele tinha medo. Hoje ele só faz carinho e sente saudade quando fica alguns dias sem ir às aulas”, disse Rosemeire. Ela também lembrou uma situação triste do filho, que não se repetiu depois do início do tratamento. “Ele era muito impaciente e tinha muitas crises. Uma vez ele quebrou tudo dentro de casa, hoje isso não ocorre mais. Ele melhorou 90%”, afirmou a mãe de Deivid.

Resultado
O tratamento tem resultados imediatos. “Logo no primeiro contato com os cães, as pessoas geralmente já esboçam um sorriso. As mães falam que as crianças sentem saudade quando vamos embora”, diz a presidente da ONG. Mas as mudanças mais profundas podem ser vistas depois de um trabalho a longo prazo. “É um trabalho de formiguinha e a evolução vem com o tempo através dos gestos, do carinho e da alegria que eles demonstram”, completa Sílvia.
Cães
Os animais que fazem as visitas aos pacientes têm um tratamento especial. Antes de participarem das atividades da ONG, eles passam por uma análise para identificar se o cão não é bravo, nem está doente. Os selecionados também passam por adestramento e treinamentos de socialização. Além disso, todos devem estar com vacinação em dia e tomam banho antes de cada visita.


FONTE: EPTV GLOBO CAMPINAS

O mediador é um direito da criança especial em escola regular


A revista Diálogo Nº 22 abordou, na série Gerenciamento de Carreira, a função de mediador escolar, que já exerço parcialmente há dez anos numa Instituição Escolar particular, em que realizo um trabalho de Fonoaudiologia Preventiva, onde inclusive dou assessoria à equipe pedagógica dos alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular. 

Afirmo que parcialmente faço essa função, pois semanalmente me reúno com a professora para dar orientação/esclarecimento de como interagir com a criança e aplicar de forma assistemática (inicialmente) o conteúdo escolar; esclarecendo quais as características comuns daquela patologia; quais as suas  prioridades; auxilio  na adaptação do conteúdo escolar; nas formas de como avaliar a criança; na identificação da mais simples conquista obtida por ela (pois, normalmente, ainda é comum a professora do ensino regular sentir-se insegura diante de um aluno limitado/diferente); reúno-me periodicamente com os responsáveis para que possamos estabelecer propostas de trabalho em conjunto e em determinadas situações servindo de intermediária entre a criança e as situações de rotina escolar no que se refere a linguagem e/ou atividades pedagógica propriamente dita.

Na minha realidade atual, a presença do mediador é de extrema importância, ainda que seja papel difícil de obter. Normalmente a escola teme que interferências pessoais sejam envolvidas, bem como não há interesse no investimento financeiro no profissional, alegando que seria dispendioso, já que são poucos os alunos especiais que ingressam anualmente na escola e como são de patologias diferentes, seria necessário preparar o mediador para cada situação específica. O responsável infelizmente se acomoda e  prefere deixar a situação sob total responsabilidade da professora.

Até hoje, só tive oportunidade de conhecer uma única família que realmente desejou investir no trabalho de seu filho autista e se propôs a pagar o treinamento de um profissional para tal função, mas até hoje ainda não recebeu total apoio da direção da escola para que pudesse realizá-lo. Enquanto isso não acontece, faço o encaminhamento dessa criança a associações de apoio, que normalmente têm profissional que também se propõe a complementar o meu trabalho, enviando periodicamente pessoal treinado (normalmente pedagogos ou estudantes) para visitar a escola.

A situação fica ainda pior quando a escola confunde mediador com cuidador. Um profissional é colocado ao lado da criança e este o acompanha em todas as suas atividades, se preocupando em vigiar o aluno, enfim, aliviando da professora a “dura” e trabalhosa função de inclusão.

O mediador é um direito da criança especial em escola regular.

Rosemarie F. MachadoCRFa 5567-RJ
Fonoaudióloga



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Autismo - Saiba mais sobre a Terapia Assistida com Animais

      O autismo é um transtorno que se apresenta em crianças com cerca de 3 anos de idade, que se caracteriza por alterações na comunicação, na interação social e na imaginação. Apesar de o número de casos crescer cada dia mais, a síndrome é pouco compreendida pelas pessoas. O autismo tem diversos tratamentos que ajudam tanto o portador quanto sua família. Estudos apontam que crianças autistas e cães se comunicam e aprendem o mundo de forma semelhante. Para mostrar como isso acontece, a Jovem Pan Online foi conhecer a terapia assistida por animais, no Projeto Infante do Instituto de Psicologia da USP. 

Confira na reportagem de Márcio Duarte.

Projeto de lei sobre implementação de centros para deficientes é aprovado no RJ

Foi votado no último dia 08/12, na ALERJ, em sessão extraordinária, o projeto de lei 689/2011 sobre a implementação dos centros de reabilitação integral para deficientes mentais e autistas do Estado do Rio de Janeiro, e aprovado por unanimidade.

Garrafas PET recicladas se transformam em bicicleta

por Lydia Cintra


Após alguns anos de pesquisa, o artista plástico Juan Muzzi chegou a um modelo de bicicleta diferente, que dispensa o uso de soldas e pintura. Para fabricá-la são usadas 200 garrafas PET recicladas. Após trituradas, elas passam por um processo de plastificação e são colocadas em um molde de aço que dá origem ao quadro da bike.


Além da reciclagem de resíduos que iriam para o lixo, a Muzzicycles, como é chamada, tem algumas vantagens como a leveza e o amortecimento natural do material com a qual é fabricada. Atualmente, a empresa tem capacidade para fabricar mais de 130 mil quadros de bicicletas.


Os vários modelos de bikes são fabricados apenas sob encomenda pela internet e já fazem sucesso: cerca de 2.500 pessoas estão na lista de espera para comprar. Os quadros custam R$250, mas também é possível comprar a bicicleta completa.

(Imagens: Divulgação/ Site Muzzicycles)

Transporte público para combater o autismo

por Felipe Van Deursen
O Museu do Trânsito de Nova York resolveu dar mais atenção a um de seus públicos mais fiéis: crianças autistas. Seguindo os passos do Museu dos Transportes de Londres, a instituição lançou em agosto um programa extracurricular chamado Subway Sleuths ("detetives do metrô"), com foco em autistas de 9 e 10 anos. O objetivo é usar a história do metrô da cidade para ajudar as crianças a se conectarem com o mundo. 

Elas são estimuladas a fazer seminários sobre o transporte subterrâneo e, assim, trabalhar a comunicação com outras pessoas. Segundo o programa, autistas se sentem confortáveis com a previsibilidade do metrô e suas linhas, pontos e horários determinados. 

De acordo com o jornal The New York Times, as crianças que participam do programa são fanáticas pelo sistema de transporte a ponto de saber até o número de degraus de cada estação da cidade.

Fonte: Revista Superinteressante