Por Renata Leal com Isabela Moreira - 04/02/2015
Miguel Nicolelis é um geek assumido. O termo, popular nos
países de língua inglesa, é usado para fazer referência a alguém cujos
trejeitos ou ideias podem parecem absurdos, mas acabam dando certo e
fazendo sucesso.
Não é à toa que a palestra que o médico e cientista brasileiro realizou
nesta quarta-feira (4/2), na oitava edição da Campus Party Brasil, em
São Paulo, ganhou o título de Profissão: Geek Forever!. Durante
a apresentação, Nicolelis relembrou o início de sua carreira, além de
seus momentos mais marcantes, como a criação do exoesqueleto vestido
pelo paraplégico Juliano Pinto na cerimônia de abertura da Copa do Mundo
de 2014. “Precisamos de gente que inove o planeta com suas loucuras”,
diz Nicolelis, cuja trajetória tem muito a ensinar sobre persistência,
inovação e visão de futuro. Conheça algumas das lições do cientista:
1.Corra atrás
Em 1984, Nicolelis decidiu que sua vontade era de ouvir “a verdadeira brainstorm”, ou seja, o som de um cérebro pensando. Na época, seu orientador na Universidade de São Paulo sugeriu que ele fosse atrás de um estrangeiro que o ajudasse a concretizar tal experimento. Foi seguindo essa instrução que Nicolelis conheceu o Gordon Cheng, cientista chinês com cidadania australiana, com quem trabalha em parceria até hoje.
Em 1984, Nicolelis decidiu que sua vontade era de ouvir “a verdadeira brainstorm”, ou seja, o som de um cérebro pensando. Na época, seu orientador na Universidade de São Paulo sugeriu que ele fosse atrás de um estrangeiro que o ajudasse a concretizar tal experimento. Foi seguindo essa instrução que Nicolelis conheceu o Gordon Cheng, cientista chinês com cidadania australiana, com quem trabalha em parceria até hoje.
2.Tenha ideias malucas e impossíveis
Nicolelis não parou no projeto da brainstorm. Ele desenvolveu sua ideia, que era de interceptar os pensamentos do cérebro e extrair deles os comandos para enviar a robôs. A aparelhagem então mandaria a atividade de volta para o cérebro, de forma que ele a informação pudesse ser entendida e assimilada como parte do corpo. Essa foi a semente dos princípios que, em junho de 2014, tomaram a forma do exoesqueleto exibido na abertura da Copa do Mundo.
Nicolelis não parou no projeto da brainstorm. Ele desenvolveu sua ideia, que era de interceptar os pensamentos do cérebro e extrair deles os comandos para enviar a robôs. A aparelhagem então mandaria a atividade de volta para o cérebro, de forma que ele a informação pudesse ser entendida e assimilada como parte do corpo. Essa foi a semente dos princípios que, em junho de 2014, tomaram a forma do exoesqueleto exibido na abertura da Copa do Mundo.
3.Não preste atenção em quem não acredita no seu potencial
Segundo o cientista, quem quer ser um geek profissional não pode dar ouvidos a quem não entende o que é ser um geek. “Agradeça o feedback e deixe de lado. Esses caras nunca chegarão perto da sua ideia impossível”, afirma.
Segundo o cientista, quem quer ser um geek profissional não pode dar ouvidos a quem não entende o que é ser um geek. “Agradeça o feedback e deixe de lado. Esses caras nunca chegarão perto da sua ideia impossível”, afirma.
4.Seja visionário
Assim que teve a ideia de construir um exoesqueleto que daria o chute inicial na Copa do Mundo do Brasil, Nicolelis ligou para seu colega Gordon Cheng e contou a ele o que tinha pensado. Cheng não reclamou ou disse que era complicado, simplesmente respondeu: “Ok, vamos fazer isso”. O cientista brasileiro reforça a importância de pensar à frente: “Esse é o espírito do geek profissional. Ele quer ver a coisa funcionando, não importa o que possa acontecer ao longo do caminho”.
Assim que teve a ideia de construir um exoesqueleto que daria o chute inicial na Copa do Mundo do Brasil, Nicolelis ligou para seu colega Gordon Cheng e contou a ele o que tinha pensado. Cheng não reclamou ou disse que era complicado, simplesmente respondeu: “Ok, vamos fazer isso”. O cientista brasileiro reforça a importância de pensar à frente: “Esse é o espírito do geek profissional. Ele quer ver a coisa funcionando, não importa o que possa acontecer ao longo do caminho”.
Fonte: Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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