Mudanças
na definição do autismo pode reduzir drasticamente a alta taxa da
doença e tornar o critério para obter serviços educacionais e sociais
ainda mais rígido, segundo estudo. As informações são do New York Times.
A definição da doença está sendo reavaliada por um painel de peritos
nomeados pela Associação Americana de Psiquiatria, que irão concluir os
trabalhos da 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. O documento é referência padrão para transtornos
mentais, condução de tratamento, pesquisa e decisões de seguros.
Os resultados da nova análise são preliminares, mas eles oferecem a
estimativa mais drástica de como apertar os critérios para o autismo
pode afetar a taxa de diagnóstico. Durante anos, muitos especialistas
sustentaram que a imprecisão dos critérios atuais para o autismo acabam
por provocar diagnósticos equivocados, como a síndrome de Asperger que
entrava na classificação do autismo.
A melhor definição do problema pode ser ruim para algumas famílias
que contam com bolsas estudantis e de saúde. As novas determinações
devem excluir boa parte dos diagnosticados com autismo do grupo e
acarretarem no corte dos benefícios.
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