A aventura dramática "Colegas", de Marcelo Galvão, estreou nos cinemas brasileiros em segundo lugar, perdendo para a superprodução "Dezesseis Luas", Richard LaGravenese --que não conseguiu desbancar o campeão da semana passada "Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer".
O filme estrelado por Bruce Willis ficou no topo das bilheterias com uma renda de R$ 3,4 milhões e um público de 264 mil pagantes, enquanto o novo candidato a "Crepúsculo", em 315 salas, gerou R$ 3,2 milhões --apesar de ter atraído 274 mil pessoas, ficou atrás por não contar com a ajuda dos ingressos do 3D (mais caros) usado pelo concorrente.
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Cena do filme "Colegas", que estreou na sexta-feira (1º) |
Já "Colegas", protagonizado por um trio de atores com síndrome de Down, estreou em 140 salas, um bom número para um filme nacional fora das tradicionais comédias, mas só rendeu R$ 567 mil, de acordo com os números prévios divulgados pela empresa Rentrak Brasil, especializada em pesquisa no mercado cinematográfico.
Com 43 mil pessoas no fim de semana, a produção ficou em sétimo lugar na bilheteria e gerou uma média de público de 308 ingressos vendidos por sala.
Os números, no entanto, foram suficientes para deixá-lo à frente de outras estreias, como o remake "Amanhecer Violento" (37 mil pagantes) e "Hitchcock" (25 mil pagantes) --mas essas duas produções estrearam em menos cinemas. O primeiro está em cartaz em 126 salas, enquanto o segundo só entrou em 46.
"Colegas" não chega a ter um número preocupante, mas ficou aquém das expectativas dos produtores, principalmente após a comoção gerada pela campanha "Vem, Sean Penn", que tentava atrair o astro hollywoodiano, comandado pelo ator do longa, Ariel Goldenberg. O vídeo com o pedido de Goldenberg alcançou 1,4 milhões de visuzalizações no YouTube e teve ajuda de celebridades como o comediante americana Ricky Gervais e atores globais.
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