O Programa TEACCH é um modelo de atendimento psicoeducacional baseado em evidências, criado nos anos 70 na Universidade da Carolina do Norte/USA a partir das considerações de que o ambiente organizado e o ensino com estrutura favoreciam o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com autismo levando a um maior controle comportamental do que os oferecidos pelas abordagem mais livres.
A partir dos estudos de Eric Schopler e Gary Mesibov, a prática TEACCH disseminou-se com a ideia de que rotina com flexibilidade, visualização e sinalizações, sistemas de trabalho, noção de fim, currículo adaptado, materiais organizados, estrutura, estimulação de discriminações, percepções e funções executivas formam um conjunto de práticas clínico-educacionais funcionalmente fortes para provocar mudanças nas pessoas com TEA.
Desta forma, acreditando em princípios e conceitos, fundamentado em teorias que sustentam a prática, creditado em pesquisas, difundido mundialmente e apoiado na crença de que existe potencial de aprendizagem em todas as pessoas, o programa TEACCH passa hoje pela remodelação e por atualizações, saindo da era "Método" e entrando na era "Programa", indo muito além de técnicas e procedimentos.
O TEACCH não é o mesmo da década de 80, assim como o autismo não é. Por este motivo, conhecer o que se tem de atual é fundamental para as novas propostas de atendimento bem como entender o que se apresenta hoje nesta nova abordagem ajustada á realidade brasileira é condição para que profissionais e pais possam entender como é o TEACCH que hoje temos e aquele que não mais queremos ter. Não se "FAZ TEACCH" da mesma forma que se entendia tempos atrás. Atualmente, se ENTENDE TEACCH muito mais do que se "usa" TEACCH.
TEACCH não é uma "coisa" que se faz ou não faz. Essa era uma ideia mecanizante e congelada que contribuiu para um maldizer negativista que nos acompanhou por um longo tempo no Brasil.
TEACCH vai além de fazer coisas. É um recurso, um modelo, uma programa que emoldura uma série de recursos e propostas, cada qual com suas estratégias que consideram o estilo cognitivo da pessoa com TEA, sua forma de pensar, de agir, de viver, de entender e se relacionar com o mundo. Estar vivendo com as possibilidades que o TEACCH dá é estar em consonância com a cultura do autismo e oferecer a quem precisa, a chance de ter uma melhor qualidade de vida, com produtividade e independência.
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Maria Elisa Granchi FonsecaPsicóloga
Especialista em Didática do Ensino Superior
Especialista em Saúde Mental com ênfase nos TEA
Mestre em Educação Especial pela UFSCAR
Formação no Programa TEACCH pela University of North Carolina Charlotte/ Asheville/Chapel Hill-USA
Maria Elisa Granchi FonsecaPsicóloga
Especialista em Didática do Ensino Superior
Especialista em Saúde Mental com ênfase nos TEA
Mestre em Educação Especial pela UFSCAR
Formação no Programa TEACCH pela University of North Carolina Charlotte/ Asheville/Chapel Hill-USA
TEACCH Certified Practitioner - University of North Carolina/USA
Arteterapeuta pelo NAPE São José dos Campos-SP
Coordenadora Geral do CEDAP da APAE de Pirassununga,SP
Professora Universitária
Professora da Universidade Corporativa da Rede UNIAPAE/Federação Nacional das APAEs
Coordenadora Geral do CEDAP da APAE de Pirassununga,SP
Professora Universitária
Professora da Universidade Corporativa da Rede UNIAPAE/Federação Nacional das APAEs
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Qual o local no rio?
ResponderExcluirÉ só clicar no link acima!
ExcluirEu fiz o curso com essa profissional maravilhosa! Grande aprendizado!
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