Uma mulher foi condenada nessa segunda-feira, nos Estados Unidos, a
pelo menos 15 anos de prisão por afogar o filho autista, 4 anos, na
banheira em março do ano passado. Em dezembro, Patricia Corby, 37 anos,
já havia se declarado culpada pelo assassinato do filho, Daniel, segundo
informações do jornal U-T San Diego.
De acordo com o diário, parentes desesperados da criança ficaram
revoltados com a mãe durante o julgamento. Duane Corby, o pai, chamou a
mulher de “repugnante”. Durante a audiência, Patricia soluçava alto, com
a cebeça baixa, e por vezes falava “pare, pare” em meio a comentários
agressivos de membros da família.
O corpo de Daniel foi encontrado molhado e enrolado em um lençol no
assento traseiro do veículo usado pela mãe para se dirigir a um posto
policial de San Diego, onde ela confessou o crime.
Patricia Corby disse às autoridades que não tinha vida, porque todo seu
tempo era dedicado aos cuidados com o filho. Eu seu testemunho, a mãe
afirmou que mergulhou o filho na banheira até que a criança morresse.
Familiares se disseram arrasados durante o julgamento.
Quando tinha um ano, foi diagnosticado que Daniel tinha um alto risco
para o autismo, mas a família afirmou que ele começou a fazer
progressos. O menino foi morto uma semana após completar quatro anos.
A advogada de Patricia, Mel Epley, da Defensoria Pública, afirmou que a
cliente estava extremamente depressiva quando afogou o filho e que
tentou cometer suicídio no mesmo dia, mas não conseguiu.
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