Cerca
de mil alunos com necessidades especiais da rede pública de ensino do
Rio de Janeiro estão sem aulas. A Prefeitura da cidade fechou 120 salas
preparadas para receber os estudantes, deixando-os sem escola ou
previsão de retorno.
Segundo representantes da comunidade local, a administração municipal não deu satisfações sobre onde estão esses professores e para onde foram encaminhados os alunos.
A aluna Loraine faz parte dos estudantes prejudicados. A adolescente de 13 anos, portadora da síndrome de Down, aprendeu a escrever algumas palavras na escola, porém desde o inicio do ano não frequenta mais a instituição. Segundo a mãe, houve apenas trés dias de aula.
— Os cadernos estão todos em branco. As cinco horas que ela passava na escola, ela tinha convivi-o com outras crianças, fazia diversas atividades e agora em casa ela fica mais agitada sem esse relacionamento.
Na escola de Loraine, a professora pediu demissão e não foi substituída. A mãe teve que deixar o emprego para cuidar da filha em tempo integral.
A psicopedagoga Márcia Martins de Oliveira diz que essa interrupção nos estudos pode causar traumas nas crianças
— O aluno da educação especial tem muita dificuldade em criar laços. Quando esses laços são cortados, atrapalha diretamente o desenvolvimento dele.
Outro lado
A Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro em nota, esclareceu que nenhum aluno da Educação Especial ficou sem atendimento especializado por conta de fechamento de turmas. A SME informa ainda que nenhuma turma de classe especial é fechada sem que haja a abertura de uma nova, se houver demanda.
A Secretaria Municipal de Educação informa que o modelo de Educação Especial baseia-se no desejo expresso dos pais dos alunos. Sempre que eles manifestam a opção por classes ou escolas especiais, o atendimento é garantido. Caso os pais optem pela inclusão dos filhos em classes regulares, o professor é preparado e o atendimento complementar é assegurado no contraturno, em salas de recursos com professor especializado. Após a inclusão, cuja solicitação foi feita pelo pai, se a criança incluída não se adaptar, os pais podem solicitar que ela retorne a uma classe especial ou escola especial, que o pedido será atendido.A SME possui cerca de 10 mil alunos com deficiência, sendo 40% atendidos, de acordo com o desejo dos pais, em escolas ou classes especiais.
A Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro em nota, esclareceu que nenhum aluno da Educação Especial ficou sem atendimento especializado por conta de fechamento de turmas. A SME informa ainda que nenhuma turma de classe especial é fechada sem que haja a abertura de uma nova, se houver demanda.
A Secretaria Municipal de Educação informa que o modelo de Educação Especial baseia-se no desejo expresso dos pais dos alunos. Sempre que eles manifestam a opção por classes ou escolas especiais, o atendimento é garantido. Caso os pais optem pela inclusão dos filhos em classes regulares, o professor é preparado e o atendimento complementar é assegurado no contraturno, em salas de recursos com professor especializado. Após a inclusão, cuja solicitação foi feita pelo pai, se a criança incluída não se adaptar, os pais podem solicitar que ela retorne a uma classe especial ou escola especial, que o pedido será atendido.A SME possui cerca de 10 mil alunos com deficiência, sendo 40% atendidos, de acordo com o desejo dos pais, em escolas ou classes especiais.
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