sexta-feira, 14 de agosto de 2015

COLUNA DO DIA: Para a criança, brincar é coisa séria!




         “Apesar de a relação brinquedo-desenvolvimento poder ser comparada à relação intrução-desenvolvimento, o brinquedo fornece a ampla  estrutura básica para mudanças das necessidades e da consciência”. Vygotsky
          


Ao trabalhar o jogo e a brincadeira na pré-escola fazemos a criança desempenhar-se melhor na socialização, fazendo-a interagir com os amiguinhos, cedendo o espaço para que o jogo aconteça. A atividade lúdica nesta fase vai ajudar significativamente a alfabetização.

           O jogo e a brincadeira facilitam o andar para todos os lados, de todas as maneiras, sob um determinado comando, tornando importante para adquirir e treinar o esquema corporal, a lateralidade, percepção, atenção, concentração e raciocínio, capacidades necessárias para a aquisição da leitura e escrita, como também desenvolver –se melhor para a aprendizagem.

          O jogo e a brincadeira dão o sentido, o objetivo e oferecerem  prazer para a criança aprender. O prazer ao brincar leva a adequação do corpo num tempo e num espaço, contribui para a formação de um ser mais integral, aguça a curiosidade e desperta o interesse para a busca de uma resposta.

          Os jogos e brincadeiras podem ser sugestivos de acordo com o seu uso e necessidade, mas devem ser, acima de tudo, uma ótima estimulação para a criatividade e devem ser adaptados à idade da criança e devem evitar expô-la ao perigo.

           Brincar na infância é um meio pelo qual a criança organiza suas ideias, experiências, pensamentos, descobertas, recria seus sentimentos a respeito do mundo, das coisas e das pessoas com as quais convive. As brincadeiras estão repletas de desafios, prazeres e experimentos.  Brincar faz parte de um processo para a sobrevivência psíquica.


          O brincar da criança na escola não é uma simples recreação, leva ao desenvolvimento das bases organizacionais da mente, levando ao simbólico cada jogo, cada brincadeira, diferencia a fantasia de realidade, o “eu” do outro. Leva ao limite, a organizações lógicas, revela situações carregadas de emoções e afetos.

                       Beijos e até a próxima!


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