sábado, 14 de setembro de 2013

Neuropedagogia e a complexidade cerebral na sala de aula

"Cresce a necessidade de o professor reconhecer e incorporar o conhecimento do funcionamento do sistema nervoso e seu desenvolvimento para enriquecer a sua prática de ensino." (MARTA RELVAS)
A revista PSIQUE   trouxe uma matéria interessante sobre a Neuropedagogia em sala de aula. São 6 páginas de teoria, prática e exemplos acerca do funcionamento do cérebro na aprendizagem. Falar de Neuropedagogia causa uma certa aversão, pois já ouvi professores dizendo que não tem tempo para saber o que cada aluno está sentindo e muito menos entender da parte biológica. O professor não deve se limitar a teoria se quiser que seus alunos tenham uma aprendizagem significativa. E de uma forma simples e ao mesmo tempo completa, Marta Pires (bióloga, neuroanatomista, neurofisiologista humana, psicanalista e psicopedagoga) instiga o educador moderno a ir sempre além. Separei alguns trechos para dividir com vocês essa nova perspectiva.
 
"Sob o ponto de vista da Neuropsicologia, conhecer o processo de aprendizagem se tornou um novo desafio  para os professores, e o ambiente desta especificidade é a sala de aula”. O professor, ao estabelecer as estratégias de ensino em relação ao seu conteúdo em seus planejamentos, deve estar ciente de que suas turmas constituem uma biologia cerebral, tal qual uma verdadeira ecologia cognitiva.
NOVOS RUMOS
O novo caminho que o professor poderá percorrer a fim de despertar o interesse do estudante para as novas aprendizagens é pelas conexões afetivas e emocionais do sistema límbico, sendo estas ativadas no cérebro de recompensa. Por isso, precisam ser preservadas e respeitadas, pois são centelhas energéticas que provocam a liberação de substâncias naturais, os mensageiros químicos conhecidos como serotonina e dopamina, pois estão relacionados á satisfação, ao prazer e ao humor.
 
Para uma aprendizagem significativa, a aula tem de ser prazerosa, bem humorada, elaborada e organizada estrategicamente a fim de atender aos movimentos neuroquímicos e neuroelétricos do estudante. O professor que não instiga seus alunos à dúvida e à curiosidade, inibe o potencial de inteligência e afetividade no processo de aprender.






A matéria completa pode ser encontrada no site da Revista PSIQUE Nº 64.



Um comentário:

  1. Fui a uma palestra no Pedro II unidade Tijuca e lá pude conhecer a Marta Relvas. Maravilhosa! Aprendi muito.

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