"Cresce a necessidade de o professor
reconhecer e incorporar o conhecimento do funcionamento do sistema nervoso e
seu desenvolvimento para enriquecer a sua prática de ensino." (MARTA
RELVAS)
A revista PSIQUE trouxe
uma matéria interessante sobre a Neuropedagogia em sala de aula. São 6
páginas de teoria, prática e exemplos acerca do funcionamento do cérebro
na
aprendizagem. Falar de Neuropedagogia causa uma certa aversão, pois já
ouvi
professores dizendo que não tem tempo para saber o que cada aluno está
sentindo
e muito menos entender da parte biológica. O professor não deve se
limitar a teoria se quiser que seus alunos tenham uma aprendizagem
significativa. E de uma forma simples e ao mesmo tempo completa, Marta
Pires (bióloga, neuroanatomista, neurofisiologista humana, psicanalista e
psicopedagoga) instiga o educador moderno a ir sempre além. Separei
alguns
trechos para dividir com vocês essa nova perspectiva.
"Sob o ponto de vista da Neuropsicologia,
conhecer o processo de aprendizagem se tornou um novo desafio para os
professores, e o ambiente desta especificidade é a sala de aula”. O professor,
ao estabelecer as estratégias de ensino em relação ao seu conteúdo em seus
planejamentos, deve estar ciente de que suas turmas constituem uma biologia
cerebral, tal qual uma verdadeira ecologia cognitiva.
NOVOS
RUMOS
O novo caminho que o professor poderá percorrer a
fim de despertar o interesse do estudante para as novas aprendizagens é pelas
conexões afetivas e emocionais do sistema límbico, sendo estas ativadas no
cérebro de recompensa. Por isso, precisam ser preservadas e respeitadas, pois
são centelhas energéticas que provocam a liberação de substâncias naturais, os
mensageiros químicos conhecidos como serotonina e dopamina, pois estão
relacionados á satisfação, ao prazer e ao humor.
Para uma aprendizagem significativa, a aula tem de ser prazerosa, bem humorada, elaborada e organizada estrategicamente a fim de
atender aos movimentos neuroquímicos e neuroelétricos do estudante. O professor
que não instiga seus alunos à dúvida e à curiosidade, inibe o potencial de
inteligência e afetividade no processo de aprender.
A matéria completa pode ser encontrada no site da Revista PSIQUE Nº 64.
Fui a uma palestra no Pedro II unidade Tijuca e lá pude conhecer a Marta Relvas. Maravilhosa! Aprendi muito.
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