Você já ouviu falar em equoterapia? É um tipo de tratamento realizado com pessoas deficientes ou com necessidades especiais que utiliza o cavalo para promover o desenvolvimento físico e psicológico. O método já é antigo, mas uma pesquisa publicada recentemente apontou uma hipótese para explicar os benefícios da equoterapia para crianças autistas.
Um estudo recente realizado em uma clínica de tratamento para crianças com necessidades especiais no Reino Unido, a Special Horses for Special Children, sugere que os movimentos realizados pelo corpo da criança enquanto ela está sobre o cavalo aliviam a tensão na parte do cérebro que afeta a fala e a visão. Com isso, o sangue na região flui melhor e, portanto, a atividade neural da região melhora significativamente. Além da fala, o humor e a atenção da criança também são beneficiados. “Crianças autistas têm muita tensão na base do crânio e nas membranas do cérebro e isso impede o fluxo regular de hormônios, como a ocitocina, responsável pelo bem-estar, e essencial para a sociabilidade”, afirmou a cientista Fiona Dann, uma das responsáveis pela pesquisa.
Um estudo recente realizado em uma clínica de tratamento para crianças com necessidades especiais no Reino Unido, a Special Horses for Special Children, sugere que os movimentos realizados pelo corpo da criança enquanto ela está sobre o cavalo aliviam a tensão na parte do cérebro que afeta a fala e a visão. Com isso, o sangue na região flui melhor e, portanto, a atividade neural da região melhora significativamente. Além da fala, o humor e a atenção da criança também são beneficiados. “Crianças autistas têm muita tensão na base do crânio e nas membranas do cérebro e isso impede o fluxo regular de hormônios, como a ocitocina, responsável pelo bem-estar, e essencial para a sociabilidade”, afirmou a cientista Fiona Dann, uma das responsáveis pela pesquisa.
Segundo Luciane Padovani, terapeuta ocupacional que trabalha há 15 anos com crianças autistas, a equoterapia trabalha não só a parte motora e postural, mas também a afetividade. As sessões duram cerca de 30 minutos e envolvem uma equipe multidisciplinar, que, dependendo das necessidades da criança, pode incluir psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. “Em cima do cavalo é mais fácil conseguir uma interação, o contato olho a olho com a criança. Trabalhamos bastante o tato também. É uma terapia muito rica”, afirma Luciane.
Para Antônio Carlos de Farias, neurologista infantil do Hospital Pequeno Príncipe (PR), a equoterapia é um ótimo coadjuvante no tratamento de crianças autistas. Ele explica que os cinco sentidos são comprometidos nesses pacientes, mas, ao entrar em contato com o cavalo, eles trabalham o toque, o senso de equilíbrio e ainda são levados a interagir com os profissionais e focar a atenção em suas instruções. Mas um alerta: antes de seguir com o tratamento, é preciso avaliar se a criança está se adaptando bem à atividade.
A analista de marketing Cristiane Poklikucha, 37 anos, só tem elogios para a técnica. Seu filho, agora com 8 anos, tem autismo e já faz equoterapia há um ano e meio. Inicialmente, ela ficou na dúvida se seria o tratamento mais adequado, uma vez que ele não tinha muitos problemas motores. “Mas ele gostava de animais, então eu resolvi tentar. Ele já havia feito fono no consultório, sem muito resultado, mas, quando passou a fazer o tratamento em cima do cavalo, a diferença foi grande. Ele presta muito mais atenção nos profissionais quando está montando”, conta a mãe. A melhora foi nítida também em casa. “Ele ficou mais atento, carinhoso e começou a fazer mais contato visual”, conta a mãe.
E as outras crianças?
O benefício que os cavalos trazem para autistas são bem específicos, mas a interação com esse animal pode ser valiosa para qualquer criança. Por vários motivos. Segundo Rebeca Rehder, fisioterapeuta e funcionária da Escola de Equitação do Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, o contato da criança com o animal estimula a liberação de endorfina, proporciona a ela estar em um ambiente diferente e é também uma atividade lúdica que desenvolve a coordenação e o equilíbrio.
Fonte: Por Marcela Bourroul - Revista Crescer
Olá meu nome é Jéssica Jaíne e sou acadêmica do 7º semestre de Educação especial na UFSM, trabalho com equoterapia e este semestre vou atender autistas. Gostaria de saber se vocês possuem artigos ou materiais que me auxiliam como base teórica neste atendimento?! ficarei muito grata se me retornarem meu e-mail é jessica.jaine@yahoo.com.br
ResponderExcluirTenho uma filha de 9 anos autista. Moro em São Gonçalo-RJ e gostaría de saber de saber se tem algum lugar próximo que realize esse trabalho.
ResponderExcluirTenho um filho que foi diagnosticado com o espectro de autismo, ele tem agora 6 anos, já não usa fralda, consegue comer sozinho, diz quando quer palavras soltas, o abecedário, números ja' os diz a' bastante tempo se bem que neste momento já não os diz com tanta frequência.
ResponderExcluirEle consegue fazer quase tudo o que as crianças chamadas de "normais" conseguem, mas a seu tempo.
Nao tem por habito procurar o isolamento a não ser quando pretende descobrir algum brinquedo, adora musica e já' nos pregou muitas surpresas com melodias por ele inventadas no piano.
Adora também informática e posso-lhe contar um episódio que se passou com um dos computadores que tecnicamente estavam avariados e ele conseguiu coloca-lo a funcionar, como fez não sabemos ele não consegue formar frases.
Muitas vezes quando tenta falar leva a mãozinha a' garganta como sinal de que algo não esta' bem, terá ele dor quando tenta falar? Não sabemos, os pediatras também nao sabem, isto deixa-mos muito tristes porque sentimos que o nosso filho tem muitas potencialidades ainda para serem descobertas.
Terapias que esta' a seguir: terapia do desenvolvimento, terapia da piscina, rache(terapia chinesa), estamos a pensar coloca-lo também na equoterapia.
Por favor se nos puder dar algumas dicas agradecemos.