segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Games no Autismo e na Síndrome de Down




A utilização de games em terapias já é uma realidade. Eles ajudam a amenizar dificuldades motoras, de concentração, além, é claro, de melhorar o humor dos pacientes. E tudo isso, vem sendo reforçado por pesquisas.
A PHD Rachael Folds, da Escola Trent de Educação da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, vem estudando como os jogos digitais que utilizam movimentos como forma de comando podem melhorar as habiliades físicas os alunos assim como ser um fator de motivação no aprendizado.

Em sua pesquisa recente com estudantes da Loughborough College, Reino Unido com idades entre 16 e 21 anos com deficiência de aprendizado, Rachel Folds obteve resultados surpreendentes. Os participantes da pesquisa possuíam deficiências que vão desde síndrome de Down até autismo. Eles fazem parte de um programa de treinamento especializado, como parte de transição de escolas especiais.
A pesquisa foi dividida em duas fases:

A primeira fase tinha o objetivo de medir o desempenho dos alunos. Nela foi utilizado um jogo de tênis do videogame Nintendo Wii, com o qual o estudante tinha que realizar tarefas, como fazer saques por exemplo. Esta etapa durou aproximadamente 5 semanas.

O resultado: 75% dos estudantes melhoraram seu desempenho no videogame e no mundo real. As habilidades médias dos participantes melhoraram 53%.

Na segunda fase, os alunos utilizaram um jogo de boliche no videogame Kinetic, o qual captura os movimentos dos jogadores por meio de uma câmera especial e os traduz em comandos no jogo.

O resultado não deixou nada a desejar: 94% dos estudantes melhoraram nos resultados do videogame o que refletiu na vida real. Suas habilidades aumentaram 143%.

Com estes resultados, percebe-se a importância que as novas tecnologias vêm assumindo na área da saúde. Se até poucos anos atrás eram consideradas um diferencial em clínicas e instituições inovadoras, cada vez mais se mostram como uma necessidade latente para melhoria do serviço e aumento da eficiência nos tratamentos.

Referências:
  • http://www.vidadeti.com.br/index.php/tag/nintendo-wii/
  • http://www.pcworld.com/article/234894/video_games_called_therapeutic.html
  • http://www.gamepro.com/article/news/220844/study-video-games-can-help-young-people-with-learning-difficulties/
  • http://www.estacaogames.net.br/2011/07/game-bem-mais-que-diversao-saude-e-aprendizado/




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