terça-feira, 26 de junho de 2012

Traços de atividade cerebral podem indicar autismo

Cientistas americanos do Hospital Pediátrico de Boston acreditam que certos traços deixados pela atividade cerebral são um indício para identificar se crianças podem ou não desenvolver autismo.
Atividade cerebral pode mostrar se crianças desenvolverão autismo ou não - BCC/Reprodução
BCC/Reprodução
Atividade cerebral pode mostrar se crianças desenvolverão autismo ou não

De acordo com os pesquisadores, os traços eletroencefalográficos (EEG), que registram a atividade elétrica cerebral por meio de eletrodos, podem oferecer um diagnóstico sobre essa condição de saúde.
Os registros de cerca de mil crianças avaliados pelos pesquisadores mostraram uma clara distinção entre a atividade cerebral de crianças austistas e saudáveis. Os especialistas, porém, afirmam que são necessários mais testes para confirmar se os traços de EEG são capazes de diagnosticar o autismo sem a ajuda de outros meios.

O autismo é uma desordem do desenvolvimento da criança, que pode afetar as capacidades cognitivas e de comunicação do paciente, tendo efeitos singulares em cada caso identificado. É um condição cujo diagnóstico é complicado e pode ficar sem detecção por anos.

O estudo identificou 33 padrões específicos de EEG que aparentemente estão ligados ao autismo. A maioria das crianças cuja atividade cerebral registrada esteve dentro desse grupo de padrões apresentou algum tipo de desordem, e suas idades variavam entre 2 e 12 anos.

Os pesquisadores repetiram a análise dez vezes. Em 90% delas, os padrões de EEG identificaram de forma correta o autismo.

A equipe agora planeja repetir o estudo com crianças com a síndrome de Asperger, um tipo peculiar de autismo. Pacientes dessa síndrome têm inteligência acima da média e menos dificuldade com a comunicação que crianças com outro tipo de distúrbios.

O doutor Frank Duffy, que lidera o estudo, disse que o trabalho pode ajudar a determinar se a síndrome de Asperger deveria ser considerada uma condição separada do autismo. Além disso, poderá ser possível identificar se irmãos de crianças com autismo são propensos a desenvolver as mesmas desordens.

"O EEG pode ser uma forma de checar as mesmas condições nos irmão mais jovens ao antecipar os sintomas", disse ele, acrescentando que os registros também podem ser usados para verificar os benefícios de determinados tratamentos para o autismo.

Fonte: Jornal Estadão




segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gato ajuda menino autista a sair da sua "concha"


Os animais não param de demonstrar uma capacidade natural para serem os melhores amigos do ser humano. Desta vez, um exemplo dessa capacidade chega-nos através da história do gato Billy e do seu jovem dono Fraser, um menino autista britânico que, graças ao companheiro, conseguiu "sair da concha" e ganhar confiança.
 De acordo com o Daily Mail, Billy e Fraser tornaram-se inseparáveis desde o primeiro dia. A família do menino decidiu adotar o felino depois de este ter sido abandonado pelos antigos donos e salvo por uma associação de proteção animal e, a partir desse momento, a vida de todos tornou-se mais simples.
 
"Ele aparece sempre que o Fraser começa a ficar nervoso, impaciente ou zangado e dá-lhe mimos para o tranquilizar", conta a mãe, Louise Booth, ao diário britânico. "Dizem que os animais conseguem sentir as coisas e é verdade que o 
 
Billy parece saber sempre antes de todos nós quando isso vai acontecer", revela.
Fraser, de quatro anos, foi diagnosticado com autismo quando tinha 18 meses, depois de Louise e o marido, Chris, se aperceberem de que o filho não estava a desenvolver-se tão rapidamente como outras crianças da mesma idade.
A partir desse momento, o menino começou a fazer terapia para aprender a lidar de forma mais tranquila com as atividades do dia-a-dia, que para si podem ser muito complicadas, gerando mudanças repentinas de humor e muitas lágrimas.
 
Porém, a chegada de Billy tem sido um dos elementos-chave dos progressos de Fraser. "Ele tem feito uma diferença total na vida da nossa família. Afastou o stress e trouxe-nos alegria e uma atmosfera de calma. É um gato fantástico", afirma Louise.
 
"Pode parecer estranho, mas o Billy é, verdadeiramente, o guardião do Fraser. A relação deles é muito especial", conclui a mãe, que se dedica a tempo inteiro a cuidar de Fraser e da irmã, Pippa, de 15 meses.
Fonte:

sábado, 9 de junho de 2012

Inclusão: Porque temos que ser todos iguais?

Por que temos que ser todos iguais?


Workshop ABA (Análise do Comportamento Aplicada) Inclusão Escolar, Comportamento e Linguagem

 
Workshop ABA
(Análise do Comportamento Aplicada)
Inclusão Escolar, Comportamento e Linguagem

Data: 28 de Julho
Horário: 8h às 17h
Local: ACM - Rua da Lapa, 86 - Centro - Rio de Janeiro (exibir mapa)
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 8832 6047

PÚBLICO ALVO:
Familiares, Mediadores, Educadores, Pedagogos, Psicopedagogos, Coordenadores Pedagógicos, Terapeutas ocupacionais, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Facilitadores, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto.

OBJETIVO:
Fornecer técnicas e estratégias para o desenvolvimento de Inclusão Escolar e Plano Educacional, Linguagem e Comportamento para crianças com Autismo e demais com desenvolvimento atípico na perspectiva da Análise do Comportamento Aplicada (ABA).

PALESTRANTE:
Robson Faggiani – CRP: 06/80512.
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Doutorando e Mestre em Psicologia Experimental (USP). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, Especialização em Terapia Comportamental e Cognitiva (USP) e coordena o NECH (Núcleo de Estudos do Comportamento Humano). Tem experiência em intervenção ABA com indivíduos diagnosticado com autismo, em atendimento psicoterapêutico a adultos e crianças, e em planejamento de atividades educacionais.


Temas de trabalho e interesse: psicologia clínica, programação de condições de ensino, problemas de aprendizagem, atendimento a crianças com necessidades especiais, orientação a novos terapeutas.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  1. Revisitando alguns conceitos básicos da Análise do Comportamento e a visão desta abordagem sobre Educação;
  2. Resolução de Comportamento - Problema;
  3. Linguagem; 
  4. Inclusão Escolar:
• Desenvolvimento de um Plano Educacional Individualizado
• Avaliação
• Produção de material adaptado
• Execução do plano
• Verificação constante do aluno e do plano
• Como lidar com problemas de comportamento na escola
• Permanecer em sala de aula
• Birras e comportamentos disruptivos
• Atividades em grupo

INVESTIMENTO:
Somente ABA:
  • até 29/06
R$ 70,00 (cartão)
R$ 50,00 (depósito) 
  • até 20/07
R$ 80,00 (cartão)
R$ 70,00 (depósito) - individual
R$ 60,00 (depósito) - grupos a partir de 3 pessoas

ABA + Psicomotricidade:
  • até 29/06
R$ 100,00 (cartão)
R$ 80,00 (depósito)
  • até 20/07
R$ 120,00 (cartão)
R$ 95,00 (depósito)




Olhar da Psicomotricidade na Fonoaudiologia



Olhar da Psicomotricidade na Fonoaudiologia


Dias: 26/07/2012
Horário: 17h30 às 21h30
Local: Estácio de Sá - Av. Presidente Vargas, 642 - Auditório II - Centro - Rio de Janeiro (exibir mapa)
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 3246 2904 | (21) 8832 6047

PÚBLICO ALVO:
Estudantes e Profissionais e interessados nas áreas de Psicomotricidade, Fonoaudiologia, Psicologia, Fisioterapia, Educação, Terapia Ocupacional, Medicina, Enfermagem e afins.


PISICOMOTRICIDADE NA FONOAUDIOLOGIA: 

Psicomotricidade - a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (S.B.P.1999) 
"A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição." Plenário do CFFa durante a 78ª SPO - março de 2004.
O corpo vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser.
É hora de abrir espaço para a reflexão e o conhecimento sobre o olhar da Psicomotricidade na Fonoaudiologia.


OBJETIVO:  
O encontro tem como objetivo o desenvolvimento de ações educacionais que levam a excelência pedagógica que atendam às necessidades dos profissionais dentro de uma visão holística e interdisciplinar. Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação, visando o desenvolvimento das ciências e da criação e difusão da cultura, contribuindo com o desenvolvimento do homem e do meio. Contribuir na formação de profissionais de nível superior qualificando-os para a inserção nos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira.


INVESTIMENTO:

Somente Psicomotricidade
  • até 29/06
R$ 70,00 (cartão em 3x)
R$ 55,00 (depósito)

  • até 20/07 
R$ 70,00 (cartão em 3x) - individual
R$ 60,00 (depósito) - individual
R$ 50,00 (depósito) - Grupos a partir de 3 pessoas


Psicomotricidade + ABA
  • até 29/06
R$ 100,00 (cartão)
R$ 80,00 (depósito)

  • até 20/07
R$ 120,00 (cartão)
R$ 95,00 (depósito)



PALESTRANTES E DEBATEDORAS:


Abigail Muniz Caraciki - Graduada em Fonoaudiologia (CRFa 1ªRegião, Registro 0001) e em Pedagogia, especialização em Psicopedagogia, Parapsicologia e Terapias Holísticas e Alternativas,  e Membro da Academia de Pesquisas e Estudos Literários do Rio de Janeiro, Cadeira 28, de Modesto de Abreu. Autora dos livros: Distúrbios da Palavra: Dislalia, Dislexia, Discografia. Criadora do curso de graduação de fonoaudiologia no Rio de Janeiro.

Marly Bezerra Canongia -  Mestre em Fonoaudiologia pela UVA; Professora fundamental e médio na deficiência auditiva pelo INES; Especialista em Terapia da Palavra e Logopedia pela UFRJ; Pós em Fonoaudiologia e Metodologia pela Estácio de Sá; Neurofisiologia e Fonoaudiologia Hospitalar pela IBMR; Dois diplomas por mérito do Conselho Federal: Linguagem e Motricidade Orofacial; Primeira autora de Fonoaudiologia do Brasil, atualmente com mais de 120 livros publicados: Motricidade e Cognição - volume 1 (Fênix), Fonoaudiologia e Educação  (Fênix), Manual de Terapia da Palavra (Revinter), Exercitando os sons da fala na escrita - Exercícios (Autor), Psicomotricidade na Fonoaudiologia (Autor) entre outros. (CRFa 1ªRegião, Registro 0102)

MEDIADORA:
Fátima Alves - Fonoaudióloga, Psicomotricista titulada pela SBP, Sócio-terapeuta Ramain-Thiers, Sócia-Titular da ABP, Docente dos cursos de pós-graduação da AVM Faculdade Integrada, Docente conteudista do curso de pós-graduação e do curso de Graduação da AVM Faculdade Integrada, Mestre em Estudos de Ciências da Saúde e do Ambiente, Presidente da ABP, gestão 2008/2010. Membro da Comissão Científica da ABP, gestão 2011/2013. Conselheira da ABP, Autora de livros: "Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção", "Para entender Síndrome de Down", "Inclusão - Muitos Olhares, Vários Caminhos E Um Grande Desafio" e "Como aplicar a Psicomotricidade.


INSCRIÇÕES: www.creativeideias.com.br