domingo, 15 de janeiro de 2017

A revolução é Down: jovens rompem as barreiras do mercado e derrubam o preconceito



Ela quer se tornar estrela de cinema e TV. Mas, como boa jovem da geração Y, faz sucesso mesmo é na internet. Cacai Bauer é a primeira youtuber brasileira com síndrome de Down e não tem a menor vergonha de expor sua condição na rede social. Irreverente e bem-humorada, a baiana de 22 anos, que se inspira em celebridades digitais como Kéfera e Isaac do Vine, posta vídeos semanalmente. Neles, promove sessões de perguntas e respostas aos espectadores, divide sua história e faz dublagens com paródias divertidas de funks. “Sou Diva”, a versão sem malícia do hit “Bumbum Granada”, dos MCs Zaac e Jerry, por exemplo, já soma mais de 600 mil visualizações. “So-sou diva sim e daí / Beleza é o meu lema / O sol nasceu para mim / Ser Down não é um problema”, canta. “Eu sou diva, diva, diva, diva, diva, diva, sim / Eu sou gata, gata, gata, gata, gata, gata-ta.” Em todas as postagens, a mensagem é clara: a missão da baiana é combater o preconceito.


Como muitos bebês de sua geração, Cacai recebeu uma sentença de desengano dos médicos no momento em que nasceu. “Logo após o parto, mostraram que era uma menina e que estava tudo bem. Senti alegria e alívio. Aí levaram Cacai para uma sala e não me falaram nada sobre sua condição”, conta a mãe, a dona de casa Janaina Bauer, 43 anos. “Mais tarde, quando já estava no quarto, meu pai entrou chorando. Depois, meu marido e minha mãe. A princípio, achei que fosse de emoção. Mas a neonatologista que estava com eles disse que minha filha tinha síndrome de Down. Na sequência, despejou que ela precisaria de muitos tratamentos, teria uma vida limitada e que eu teria de viver para ela. Foi um choque. A maneira com que a médica falou tudo isso foi cruel, não consegui entender nada. Tanto que, quando levaram a bebê para o quarto, olhei para o berço e voltei a assistir à TV. Só fui chorar em casa. A ficha demorou uns três meses para cair.”


Cacai, no entanto, contrariou as expectativas sombrias. “O momento mais emocionante das nossas vidas foi quando ela conseguiu segurar um objeto pela primeira vez. Estávamos brincando e dei uma escova de cabelo em suas mãos. Chorei de alegria”, conta Janaina. Na época, Cacai tinha 6 meses e os manuais de desenvolvimento dos bebês preveem que possam fazer isso aos 4. Logo que começou a andar e falar, ao longo do primeiro ano de vida, a menina se mostrou desenvolta. Desde pequena gosta de dançar e diz que vai ser famosa. Fez aulas de teatro e, no ano passado, afirma que realizou o grande sonho de sua vida: lançou um canal de ví­deos no YouTube. Em dezembro, já tinha 173 mil inscritos. “Não tem nada que deixe a Cacai mais feliz do que ser reconhecida na rua e, agora, sempre que a gente sai, alguém pede para tirar uma foto com ela”, conta a mãe.


Com a audiência, o espaço tornou-se uma referência para famílias que convivem com a síndrome ou com outros tipos de deficiência. Janaina diz que recebe mensagens de todo o país com dúvidas e palavras de apoio. “Sempre falo: nunca tratamos Cacai como coitadinha. Ela sabe que tem Down, mas nem por isso se sente diferente dos irmãos Luiza, 18, e Caio, 14.”


Embora a maior parte dos comentários deixados pelos seguidores seja encorajadora, a youtuber não está livre dos haters. Para protegê-la, a família faz um filtro e edita as mensagens. “Apagamos as muito agressivas”, afirma a mãe. Uma delas dizia que pessoas com síndrome de Down deveriam morrer. “Os próprios fãs são os defensores”, lembra. Um deles chegou a procurar os pais de um adolescente que postou mensagens agressivas, que o obrigaram a se retratar publicamente. “Ela nunca sofreu bullying, nem na escola regular. Essas mensagens da internet são novidade”, diz Janaina. “Outro dia leu que alguém a chamou de feia e a reação foi bem a cara dela: disse que ia ignorar. A única coisa que deixa Cacai realmente triste é ver eu e meu marido discutindo”, garante a mãe.


O sucesso na internet elevou não apenas a autoestima de Cacai como ajudou em seu desenvolvimento. “Ela não tem muita noção temporal, é algo que precisamos trabalhar. Mas já aprendeu que segunda-feira é dia de postar vídeo novo”, pontua Janaina. Vaidosa, Cacai também começou a fazer dieta para se sentir mais bonita nos vídeos. O cotidiano ainda inclui uma escola especial para jovens e adultos – ela estudou em colégios regulares até o fim do Ensino Fundamental. Foi lá que conheceu Tino, que tem paralisia cerebral e uma leve deficiência intelectual, com quem namora há um ano. “Eles só pegam na mão um do outro, a relação é superinocente”, afirma Janaina.


 (Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)


(Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)


Mudança de paradigma

Vários jovens, como Cacai, estão rompendo com os prognósticos que receberam no nascimento e que ainda fazem parte do imaginário que se tem sobre a síndrome de Down. Ela é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular. Em vez de dois cromossomos 21, os Downs possuem três. Isso resulta em olhos amendoados, baixo tônus muscular e deficiência intelectual – além de maior probabilidade de complicações como cardiopatia, problemas auditivos e hipotireoidismo. Com o avanço no conhecimento, as intervenções passaram a ser feitas cada vez mais cedo e a expectativa de vida cresceu de 25 anos (até os anos 70) para mais de 60 nas últimas três décadas.


A geração de Cacai teve a sorte de vir ao mundo num momento em que os benefícios de estimulação precoce já eram comprovados pela ciência e que celebridades e novelas passaram a tratar do assunto publicamente. No Brasil, o marco da revolução aconteceu em 2006, quando a TV Globo exibiu a novela "Páginas da Vida", que trazia Clarinha, uma menina com Down. Quase ao mesmo tempo, o então jogador de futebol Romário, hoje senador pelo PSB do Rio de Janeiro, fez diversas aparições na mídia com a filha, Ivy, que também tem Down, e passou a militar pela causa. “Foi aí que a sociedade percebeu que a síndrome não é o fim do mundo”, diz Estefânia Lima, membro do Grupo de Trabalho de Inclusão do Instituto Alana. No mesmo ano, a ONU organizou a primeira Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência em Nova York. O evento ratificou a importância de mudar a abordagem. “O tratamento passou de médico para social”, diz Estefânia. “Antes, a ideia era a de que havia um ‘defeito’ a ser corrigido. Hoje, não mais. Focamos nas barreiras que precisam ser quebradas e nas adequações pelas quais a sociedade precisa passar.”




 (Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)
(Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)



Geração Millennial


O paulistano Pedro Brandão Carrera, 21 anos, também descobriu nas redes sociais uma forma de divulgar o que aprendeu na faculdade de gastronomia. Começou mostrando no Facebook o passo a passo de alguns pratos e, recentemente, criou o canal Comidinhas do Pepê no YouTube. “Gosto de cozinhar de tudo, mas massas e risotos são minha especialidade”, diz o chef. Mas isso se tornou apenas um passatempo. Pedro acabou de ser contratado por um dos bares mais tradicionais da Zona Oeste de São Paulo, como assistente de cozinha. Ele já havia feito estágio em dois restaurantes quando soube por um amigo que o Pirajá inauguraria uma unidade e mandou um currículo. Deu certo. Ficou tão feliz que, às voltas com a abertura da primeira conta bancária, passou a dizer onde vai empregar o salário. “Quero casar, ter dois filhos e pagar as contas da casa”, afirma.


Nascido em uma família que batalhou por sua inserção, cresceu rodeado de crianças que não tinham Down. Estudou na Escola da Vila, conhecida pela postura progressista e pelo trabalho de inclusão. Pedro rendia bem e tinha uma porção de amigos. Os problemas surgiram na adolescência, quando ele começou a se interessar pelas meninas da classe. “Ele só ficava com uma delas, que também tinha Down, mas não se conformava com isso. Virou uma questão”, afirma a mãe, a pediatra Ana Claudia Brandão, de 51 anos . Por isso, engajou-se em um grupo com viés terapêutico, focado na síndrome, onde eram discutidos temas como empoderamento, formas de estimular a independência, sexualidade e uso das redes sociais.  “Falavam que Pedro seria meu eterno companheiro, mas nunca aceitei essa ideia. Lutei para que ele tivesse autonomia e vida própria”, diz Ana Claudia. “Sempre desejei que fosse querido e tivesse grandes amizades. Por isso, fazia questão de ser ‘arroz de festa’ e o levava todas as vezes que convidavam.”


A surpresa aconteceu quando a escola alegou que o Ensino Médio seria complexo demais e Pedro – além de outros dois jovens Down – não poderia continuar. Apesar da insistência das famílias, a questão só foi pacificada com a interferência do Ministério Público, que entendeu que negar matrícula seria ilegal. “Houve muita conversa. Mas o mais difícil foi ter de lidar como se fosse uma briga”, lembra a diretora da escola, Vania Marincek. “No primeiro momento, não conseguimos pensar em como viabilizar a continuidade e propusemos que frequentassem a escola, mas não todos os dias, nem que ficassem o tempo todo em sala de aula.” Vania explica que o impasse aconteceu porque os três foram os primeiros com deficiência intelectual a concluírem o Ensino Fundamental no local. Pedro teve dificuldades no novo ciclo, mas com abordagens diferenciadas não desistiu e se esforçou até concluir os estudos. Acabou abrindo as portas para outros jovens seguirem o mesmo caminho. No meio do ano passado, formou-se em gastronomia no Senac. Concluiu o curso de dois anos em dois anos e meio, com a ajuda de uma tutora, fazendo provas orais e com conteúdo adaptado à sua capacidade de compreensão. “Foi mais difícil do que imaginávamos”, diz a mãe. 




 (Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)

(Foto: João Bertholini e Marco Aurélio)


A importância da educação


A bandeira da inclusão, empunhada pelas famílias a partir do final da década de 1980, abriu espaço para que crianças, jovens e adultos deixassem de ficar confinados em casa. Mas foi só a partir de 2006, com a Convenção da ONU, que foi pacificado no meio jurídico o entendimento de que a matrícula em escolas comuns no Brasil se tornou obrigatória, e não apenas preferencial, conforme se costumava interpretar da Constituição. “A legislação brasileira está entre as mais modernas do mundo”, diz a procuradora da República Eugênia Augusta Gonzaga, autora do livro Direito das Pessoas com Deficiência – Garantia de Igualdade na Diversidade. Ela lembra que, além de ser compulsório qualquer escola acolher alunos com deficiência intelectual, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2015, que as particulares não podem cobrar taxas extras. Ainda assim, os entraves são grandes. “É praxe colégios não recusarem a matrícula, mas dizerem: ‘Se fosse você, não colocaria seu filho aqui. Não estamos preparados para recebê-lo’”, alerta Eugênia.


Os pais de Bruno Lowenthal Kignel, de 23 anos, também desbravaram caminhos. “Optamos por olhar para o mundo de possibilidades e não para o carimbo no rosto”, lembra a mãe, a dentista Rosane Lowenthal, 50. Entre as oportunidades, Bruno encontrou­-se no esporte. Foi o primeiro a aprender a bater as perninhas na natação e entrou para o time de polo aquático do Clube Hebraica, em São Paulo. Primeiro como jogador, depois como assessor do técnico. “Como o polo é um jogo agressivo, ele entrava nas partidas mais fáceis. Começou a assessorar o técnico porque ficava no banco”, afirma Rosane. Bruno não se incomodou com a função. “Meu ponto forte é a educação física”, diz o rapaz. “Fui campeão paulista e brasileiro com o treinador. Também viajei para competições em Israel, Espanha e Uruguai.” São-paulino de coração, acompanha o time pela internet. Entre as biografias que leu, estão a do técnico de vôlei Bernardinho, a do ex-jogador de futebol Casagrande e a do ex-tenista Gustavo Kuerten.


A inclinação para o esporte o levou a estudar educação física na Universidade Paulista (Unip). Deve concluir o curso, que dura quatro anos, em seis. Conta com o apoio de uma tutora e de provas adaptadas. Foi contratado pela Hebraica como estagiário. “Ele tem muitos amigos”, diz Rosane. Se vive alguma situação de exclusão ou preconceito, sai dela sozinho. Na adolescência, começou a frequentar baladas onde passou a se interessar por meninas que não tinham síndrome de Down. “Bruno sempre gostou de dançar, de música. Um dia não quis mais sair à noite. Mais tarde entendi que era porque as meninas não queriam ficar com ele”. Hoje, Bruno encontra os amigos nos esquentas das baladas e volta para casa sozinho. Está namorando Amanda, que também tem Down.


Assim como os pais de Bruno, os de Samanta Quadrado, 28 anos, preferiram não pensar nas limitações quando ela nasceu. “Foi como se abrissem um buraco e fôssemos até o fundo. Foi doído, comparações eram inevitáveis”, recorda a mãe, a dona de casa Denise Pacífico, de 52 anos, de São Paulo. “Mas conseguimos nos reerguer. Corremos atrás de estimulação precoce, escolinha, nutricionista.” A infância não foi fácil. “Ela não teve amigos e brincava basicamente com adultos e familiares”, diz a mãe. Com todas as dificuldades, Samanta aprendeu a ler e a fazer dança do ventre. Trabalhou em escritório, loja e editora. No ano passado, realizou um sonho: foi modelo da campanha #DonaDessaBeleza, da Avon, que valoriza a diversidade. “Fiquei tão feliz em participar!”, conta.


Ela teve a primeira experiência na mídia como integrante do filme "Colegas", que conta as aventuras de três jovens com Down, e se apaixonou por um deles, o judoca Breno Viola, que também tem a síndrome. No set, fez amizade com a equipe e deu um jeito de ser convidada para um jantar onde ficou cara a cara com Breno. Deram o primeiro beijo. O namoro dura quatro anos. Os planos? “Esse é um assunto sério”, diz Samanta. “Estamos pensando em casar e morar sozinhos no Rio”, onde vive a família do namorado. Um sonho de muitos jovens, mas que, para ela, tem sabor especial de vitória.



Beleza: Carlos Rosa (capa mgt) / Produção-executiva: Vandeca Zimmermann

Fonte: Revista Marie Claire

Crianças que têm contato com música aprendem a ler e a escrever com mais facilidade


Pode ser no carro, na sala de aula ou na festa de aniversário. Ouvir música com as crianças é sempre uma delícia, certo? O contato precoce com este tipo de arte ainda é capaz de beneficiar o aprendizado do seu filho. Cantar e tocar instrumentos faz com que ele estimule áreas neuronais que serão trabalhadas futuramente em outras funções – como nos cálculos matemáticos ou na leitura de textos.

Tudo começa na fase de musicalização: de forma lúdica, sem ainda formalizar conhecimentos, a criança desenvolve a percepção auditiva. “Ela é capaz de distinguir um som agudo de um som grave. Se ouvir uma valsa e, em seguida, uma marcha, perceberá também a mudança de ritmo”, explica Margarete Kischi Diniz, coordenadora de música do Colégio Porto Seguro, na unidade Morumbi (SP). Essa percepção só é possível porque há um estímulo na região cerebral denominada córtex auditivo. Além disso, ouvir uma canção trabalha a coordenação motora, já que seu filho sentirá o ritmo e o reproduzirá com movimentos corporais – aqueles passos de dança que encantam a família.

Aos 6 anos, em geral, a escola passa a formalizar o ensino musical, apresentando técnicas para tocar instrumentos, notas musicais e partituras. E é justamente esse tipo de conhecimento que auxiliará o processo de alfabetização da criança. “Os princípios de aprender uma canção e de ler um texto são muito parecidos. É a transformação da língua falada em símbolos que precisam ser decodificados”, esclarece Antonio Carlos de Farias, neurologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Compare: a partitura passa a ser o símbolo que traduz o som ouvido. A palavra escrita segue a mesma lógica, já que é uma representação no papel do que é ouvido nas conversas.

Essa relação foi também comprovada por um estudo recente organizado pela Northwestern University, nos Estados Unidos. Crianças de 9 a 10 anos foram divididas em dois grupos: o primeiro teve lições de música por dois anos e o segundo, nenhum contato escolar com a disciplina. Após o período, os cientistas descobriram que aquelas que aprenderam a cantar e a tocar instrumentos tiveram melhor desempenho em leitura e em escrita. Elas conseguiam distinguir sons com mais facilidade que as demais e não tinham dificuldade de concentração em ambientes agitados.

Além disso, a música é um excelente incentivo à linguagem, por auxiliar na aquisição de vocabulário. Até a interpretação de texto é beneficiada pelo contato com as canções. “A memória operacional se desenvolve e faz com que a criança escute uma música e preste atenção ao que está sendo cantado. Ela consegue absorver a mensagem e o sentimento transmitido. Esse mesmo processo é encontrado ao ler um livro, que exige a concentração para dar significado à história”, explica o neurologista. Acredite: até o aprendizado de matemática é auxiliado, considerando que os números são símbolos, assim como as notas musicais.
Em casa


De acordo com a lei nº 11.769, de 2008, a música deve ser conteúdo obrigatório na Educação Básica de todas as escolas brasileiras. O objetivo da exigência não é formar músicos, e sim desenvolver a sensibilidade e a integração dos alunos. Mas atenção: você também deve estimular o contato de seu filho com a música em casa.

Se a criança perceber que os pais valorizam este tipo de arte, também tenderão a apreciá-lo. Não adianta apresentar uma canção de forma artificial – a introdução precisa ser lúdica. Presenteá-la com um tamborzinho ou dançar junto com ela são formas criativas de iniciar o contato.

É importante que você tome certos cuidados: não coloque o som em um volume muito alto, já que a audição da criança ainda não está totalmente amadurecida. E coloque um ritmo compatível à faixa etária – um bebê preferirá algo calmo, como música clássica. O rock pesado pode esperar um pouquinho, certo?

Aproveite o momento de escutar música em família para enriquecer o repertório cultural do seu filho. Apresente a ele tanto compositores nacionais como internacionais, para que, aos poucos, ele desenvolva uma preferência pessoal. E mais: que tal, a cada faixa, contextualizar a obra? Diga em que época a canção foi criada, em que país ela se originou, como são os costumes daquele local. Será uma brincadeira divertida – e os resultados serão para a vida toda!

Fonte: Revista Crescer

Escola no contraturno foca no desenvolvimento socioemocional

A cena é divertida. Enquanto carregam pequenos potes de areia, meia dúzia de crianças passam por obstáculos e se equilibram em caixotes de madeira. Com a ajuda dos colegas, a missão é encher uma caixa do outro lado do parquinho para encontrar o tesouro escondido pelo capitão Barba Polvo. O que parece ser apenas uma oficina de parkour infantil, na verdade faz parte de um conjunto de atividades de férias realizadas no centro de educação AfterSchool, localizado no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo (SP). Por lá, as brincadeiras e os desafios são estratégias para desenvolver competências socioemocionais de forma descontraída.
O espaço surgiu no início do ano passado, com a intenção de ser um centro especializado no ensino socioemocional. Para contribuir com a formação das crianças nas suas dimensões intelectuais e afetivas, no período do contraturno escolar são oferecidas diversas atividades de inglês, parkour, oficina maker, circo, artes, dança, culinária, capoeira e inteligência corporal. A ideia não é que elas façam apenas um curso extracurricular durante todo o ano, mas possam aprender a demonstrar empatia, resolver problemas, manter relações sociais, lidar com suas emoções, trabalhar em grupo e desenvolver uma série de outras competências essenciais para a vida no século 21.
Com turmas multietárias, os cursos acontecem no período da manhã ou da tarde. As famílias ainda podem optar por quantos dias da semana as crianças irão participar das atividades no contraturno, que são voltadas para um público com idades entre 9 meses e 12 anos.
A proposta surgiu de uma série de estudos que tornavam evidente a necessidade de cuidar do desenvolvimento social e emocional das crianças, que muitas vezes é deixado de lado pelas escolas. De acordo com Leticia Lyle, sócia e diretora pedagógica do AfterSchool, a falta de habilidades socioemocionais é um dos motivos precursores de boa parte das dificuldades de aprendizagem encontradas pelos professores nas salas de aula. “Todo educador fala que trabalha com colaboração, todo mundo quer formar um aluno cidadão. Mas onde isso está realmente colocado? A educação do século 21 passa por um trabalho muito intencional de competências”, defende ela.




Crédito: Marina Lopes / Porvir
No centro de ensino AfterSchool, a intencionalidade mencionada por ela está organizada em uma matriz de competências, que trabalha curiosidade, colaboração, autenticidade, solidariedade e responsabilidade. Esse modelo foi elaborado a partir de referências da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e pesquisas do Casel (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning), além de também considerar habilidades presentes no modelo de Chicago e no currículo australiano. “Nós mapeamos essas competências e fizemos a nossa escolha junto com os professores”, explica Letícia.
Como estratégia para desenvolver essas competências, o centro de educação trabalha com um modelo de missões inspirado na experiência da escola norte-americana Quest to Learn, criada pelo Institute of Play. A ideia é que as crianças estejam envolvidas com um desafio que conecta todas as experiências de aprendizado. “A missão é uma grande brincadeira, que nos ajuda a pensar de forma lúdica quais competências podemos trazer”, menciona a coordenadora pedagógica do espaço, Flávia Montagna.
No começo de cada mês, toda a equipe pedagógica do AfterSchool se reúne para elaborar uma nova missão, sempre baseada em uma das grandes competências apresentadas na matriz. A partir daí, também é realizado um planejamento semanal para trabalhar outras habilidades em unidades menores, tudo alinhado com os conteúdos das oficinas e laboratórios de desenvolvimento. Segundo Flávia, essas missões devem ser cativantes e curiosas para manter o interesse dos alunos.
Os temas podem ser os mais variados, desde engajar as crianças em uma ação voluntária até desvendar um mistério. Em uma das atividades do último ano, por exemplo, para trabalhar curiosidade e abertura a novas experiências, a turma foi convidada a viajar para um planeta desconhecido. Com os objetivos de aprendizagem definidos, na culinária criaram diferentes tipos de pedras comestíveis encontradas por lá e na oficina de parkour fizeram o circuito como se estivessem explorando o novo planeta.
“A aula requer muito planejamento. Quando eu vejo as competências que devem ser trabalhadas naquela semana, já tenho noção das atividades que vou desenvolver”, conta o professor Marcello Dominichelli, responsável pelas oficinas de parkour. Ele admite que em alguns momentos é preciso quebrar a cabeça para montar uma atividade, mas o trabalho coletivo facilita esse processo.
Para dar conta de estabelecer essas conexões, os professores participam de formações e encontros de planejamento coletivo. “O professor precisa ser muito sensível para sentir e conhecer cada criança. Ele também precisa ser muito criativo, já que em alguns momentos trabalhamos com temas abstratos. É mais difícil do que ensinar português, matemática e inglês porque você está formando um cidadão”, avalia a professora Nicole Reiche Pereira, que geralmente trabalha com crianças de 3 a 8 anos durante o período do curso regular.
Na primeira semana das férias, a turma trabalhou colaboração. Para isso, os educadores criaram a história do capitão Barba Polvo, um pirata que tem uma barba cheia de tentáculos, como descreveu Eric, 4, que também participa do curso regular. “O tesouro dele estava aqui no After e a gente teve que achar”, conta o menino. A sua colega, Manuela, 5, também se envolveu com o desafio e garante que para encontrar o tesouro foi preciso trabalhar em equipe: “Se fosse alguém sozinho atrás do tesouro, os outros não iriam achar.”
De acordo com a equipe da escola, os resultados desse trabalho de desenvolvimento socioemocional são percebidos no dia a dia das crianças, seja por observações dos educadores ou até mesmo pelos registros de portfólios e rubricas de avaliação. “Nós percebemos que as crianças falam e demonstram valores de atividades que já aconteceram. Elas também levam muita coisa para casa”, afirma a coordenadora pedagógica do espaço, Flávia Montagna.
Dentro de casa, a médica Juliana Giorgi diz que já consegue perceber o desenvolvimento do filho, Pedro, que entrou no AfterSchool em agosto quando ainda tinha 1 ano e meio. “Ele deu um salto muito grande na sociabilidade, está aprendendo a dividir e conviver em sociedade. A escola é tão dinâmica, que eu vejo ele sempre muito empolgado”, avalia.

“Não aguento ir ao colégio”: Diego, de 11 anos, suicida-se por bullying na escola



Hoje queremos compartilhar uma história triste com a qual todos nós podemos refletir muito: Diego, um menino de apenas 11 anos, decidiu tirar a sua própria vida no dia 14 de outubro de 2015. A razão? O bullying que ele sofria na escola.

Todos nós sabemos o que é o bullying e o que este assédio psicológico e físico é capaz de fazer na vida das pessoas mais jovens. Mas fica a reflexão… como um menino tão pequeno foi capaz de tomar esta decisão? Nestas situações, não apenas nos chama a atenção a perda de uma vida tão jovem, mas também nos perguntamos se instituições, como a própria escola ou os serviços sociais, não desconfiaram nada a respeito da situação pela qual Diego estava passando.
A OMS, Organização Mundial da Saúde, publicou um informativo há pouco tempo no qual revelou que todos os anos cerca de 600 mil jovens se suicidam em todo o mundo com idades compreendidas entre os 14 e os 28 anos. Dentro desta cifra, o bullying é a causa de pelo menos metade dos casos.
Trata-se de um drama social que todos nós devemos compreender para combater com as estratégias mais adequadas.
Hoje, devemos conhecer o caso de Diego, este menino de Madri, Espanha, que encontrou na morte a única solução para os seus problemas da vida.

O bullying na escola e o adeus a uma criança especial

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O menino vivia em Leganés, um bairro de Madri onde passou os 11 anos de sua vida. Diego não quis mais seguir adiante, não quis mais crescersó desejava ser livre de sofrimentos, de ataques e de pressões que sofria no colégio.
E por isso ele decidiu se jogar da sacada do apartamento onde morava, no quinto andar. Há quem pense que o suicídio é um ato de covardia por não saber enfrentar as dificuldades da vida. Entretanto, a verdade é que ninguém pode criticar a opção que acaba sendo escolhida pela pessoa em um momento como esse.
Neste caso estamos diante de uma criança e a realidade adquire um tom muito grave. Tanto é assim que os pais de Diego decidiram publicar a carta de despedida que seu filho lhes deixou e denunciar o caso à presidente da Comunidade de Madri e ao conselheiro de educação.

O caso de Diego, um bom aluno que não queria ir à escola

Diego tirava boas notas, era um bom aluno e seus pais estavam orgulhosos dele. A sua mãe contou que em algumas ocasiões, quando ela o buscava na escola, ele pedia que ela fosse embora rapidamente, correndo para fugir de algo ou alguém.
Ele só parecia verdadeiramente feliz quando chegavam o verão e as fériasquando ele ficava livre das aulas ou do seu colégio em Leganés. Os pais lembram também que durante quatro meses ele esteve afônico. Uma afonia nervosa que, de acordo com o médico, era certamente causada por algum impacto.
A família nunca soube ao certo que o motivo realmente era o que eles temiam e qual era a realidade que Diego vivia na escola.
Por outro lado, o próprio centro, quando deu início às investigações, explicou que a criança não apresentava nenhum problema e que não havia denunciado nenhuma incidência.
Fica claro que, em algumas ocasiões, os recursos de um centro não são suficientes para detectar o abuso, mas é possível intuir a tristeza de um menino. Os professores a veem, e os próprios colegas de classe que observam os acontecimentos simplesmente se calam.
Atualmente não há nenhum responsável que possa ser julgado ou investigado por causa da morte deste menino, e por isso os pais de Diego buscam, antes de tudo, colocar em evidência a gravidade do bullying, deste abuso escolar que levou a vida de seu filho tão pequeno.

A carta de despedida de Diego

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Diego decidiu escrever uma carta de despedida para seus pais. Ele deixou uma nota que dizia “Vejam em Lucho” na janela da qual ele pulou rumo ao vazio.
Lucho era seu bicho de pelúcia favorito, aquele que em seu quarto guardava em silêncio as últimas palavras da vida de um menino de 11 anos infeliz, que dizia adeus aos seus pais de um modo maduro, admirável e emotivo. Porque Diego era, sem dúvida, um menino especial.
As frases que ele deixou foram as seguintes:
Papai, mamãe, estes 11 anos em que estive com vocês foram muito bons e eu nunca me esquecerei deles assim como nunca esquecerei de vocês. Papai, você me ensinou a ser uma boa pessoa e a cumprir as promessas, e além disso, brincou muito comigo. Mamãe, você cuidou muito de mim e me levou a muitos lugares. Vocês dois são incríveis, mas juntos são os melhores pais do mundo.
Tata, você aguentou muitas coisas por mim e pelo papai, e eu agradeço muito e te amo muito. Vovô, você sempre foi muito generoso comigo e sempre se preocupou. Te amo muito. Lolo, você me ajudou muito com as minhas lições de casa e me tratou muito bem.
Desejo sorte a você para que possa ver Eli. Digo isso porque eu não aguento mais ir ao colégio e não há outra maneira para não ir. Por favor espero que algum dia vocês possam me odiar um pouquinho menos. Peço que vocês não se separem, mamãe e papai, pois somente vendo-os juntos e felizes eu também serei feliz. Eu sentirei saudades e espero que um dia possamos voltar a nos ver no céu. Bom, me despeço para sempre.
Assinado Diego. Ah, uma coisa, espero que você encontre um emprego bem rápido Tata.”
Diego González.
Carta de despedida de Diego
É impossível ler estas linhas sem se emocionar, sem se colocar na pele dos pais e imaginar o que eles estão vivendo. Por isso, é importante que todos nós, desde as nossas realidades e possibilidades, nos conscientizemos da realidade do bullying escolar partindo destes pilares:
  • É vital que eduquemos nossos filhos em inteligência emocional, empatia, em reconhecer e respeitar o outro como a si mesmo.
  • A saber intuir e detectar os comportamentos agressivos na escola, na rua e em casa e sempre denunciá-los.
  • Saber atender às vítimas sem excluí-las. É necessário saber oferecer a elas estratégias de enfrentamento, reforçar a sua autoestima e conseguir fazer com que elas recuperem a ilusão pela vida, pelo seu futuro, por seus sonhos.
  • Entender que o abuso não ocorre somente nas escolas. Atualmente, o bullying chega também às redes sociais, e ao espaço online ao qual às crianças também têm acesso.
Sabemos que a morte de Diego não será a última, assim como as cifras da OMS nos revelam; no entanto, esperamos que estes números se reduzam ano a ano e que todos possamos participar desta conquista tão importante.

Fonte: Melhor com Saúde

15 filmes imperdíveis para quem gosta de psicologia

O labirinto da mente humana pode revelar histórias muito mais curiosas, assustadoras ou surpreendentes do que imaginamos. Entre desvios de personalidade, manias, doenças degenerativas ou problemas de memória, confira 15 filmes que exploram os limites da psicologia:
Confira os melhores filmes que exploram transtornos psicológicos de formas surpreendentes

1- Psicose

Para quem gosta de psicologia, Norman Bates é um dos personagens mais interessantes para serem analisados em todo o cinema de Hitchcock. Bates é o gerente de um hotel na estrada, ao lado de sua mãe, que parece dominá-lo completamente. Quando uma criminosa aluga um quarto durante uma fuga, um assassinato abala o hotel e atrai a atenção da polícia.


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Psicose (Psycho, Alfred Hitchcock, EUA, 1960, 109 min) Divulgação

2- Um Estranho no Ninho

Jack Nicholson é um criminoso que, para escapar da sentença, alega desequilíbrio mental e é internado numa instituição. Lá, ele percebe a situação degradante em que estão largados os pacientes, reféns da atitude abusiva de uma enfermeira-chefe, e decide tomar uma atitude para mudar a situação.


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Um Estranho no Ninho (One Flew Over The Cuckoo’s Nest, Milos Forman, EUA, 1975, 133 min) Divulgação


3- O Silêncio dos Inocentes

Qual a melhor forma de compreender os passos de um serial killer, senão consultando outro serial killer? Essa é a missão de Clarice (Jodie Foster), uma agente do FBI que negocia com o prisioneiro Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) para que ele a ajude a prender outro assassino, que ainda está à solta. Lecter é um vilão culto e sofisticado que usa a psicologia para manipular os agentes ao seu redor, inclusive Clarice, e conseguir sua liberdade.


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O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, Jonathan Demme, EUA, 1991, 118 min) Divulgação

4- Melhor é Impossível

Jack Nicholson vive um de seus papéis mais divertidos como o obsessivo-compulsivo Melvin, um homem sem amigos e cheio de manias que desenvolve uma amizade incomum com uma garçonete (Helen Hunt), que considera-o desprezível. Quando ela precisa largar o emprego para cuidar do filho, sua tranquilidade é abalada e ele precisa tomar uma atitude.


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Melhor é Impossível (As Good As It Gets, James L. Brooks, EUA, 1997, 139 min) Divulgação

5- Gênio Indomável

Will (Matt Damon) é um jovem gênio, capaz de resolver problemas matemáticos complexos em minutos, mas que trabalha como zelador no instituto de matemática MIT. Arrogante e desconfiado, ele acaba encontrando alguém com quem pode se abrir no psicólogo Sean (Robin Williams). Durante suas sessões, ele começa a trabalhar em sua inteligência emocional, ao mesmo tempo em que ajuda o doutor a superar seus próprios problemas.


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Gênio Indomável (Good Will Hunting, Gus Van Sant, EUA, 1997, 126 min) Divulgação

6- Clube da Luta

Edward Norton e Brad Pitt vivem dois opostos no clássico de David Fincher: um é acomodado, entediado e sem atitude, enquanto o outro é abusado, agressivo e criativo. Quando eles se encontram, decidem montar um clube de lutas underground para aliviarem o estresse com violência. Aos poucos, a história vai revelando uma complexidade psicológica muito maior.


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Clube da Luta (Fight Club, David Fincher, EUA/Alemanha, 1999, 139 min) Divulgação

7- Amnesia

Depois de um evento traumático, Leonard (Guy Pearce) se tornou incapaz de formar memórias recentes. Já que sua última memória é a de sua esposa, que foi assassinada, ele decide desenvolver um sistema para tentar reunir as peças do seu passado e descobrir quem é o assassino.


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Amnesia (Memento, Christopher Nolan, EUA, 2000, 113 min) Divulgação

8- Uma Mente Brilhante

Personagens esquizofrênicos já renderam grandes histórias no cinema, e uma das mais famosas é a do matemático John Nash, interpretado por Russell Crowe. Nash era um homem brilhante e arrogante, até receber uma missão do governo envolvendo criptografia. A partir daí, sua doença evolui e ele começa a confundir imaginação e realidade, alcançando níveis insuportáveis para sua família e amigos.


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Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind, Ron Howard, EUA, 2001, 135 min) Divulgação

9- Cisne Negro

Neste drama psicológico com uma pegada de thriller, Natalie Portman interpreta uma bailarina que conquista o papel principal na peça “O Lago dos Cisnes”. O desafio é maior, porém, porque ela precisa viver os dois cisnes – o branco e o negro. Para compreender a dualidade, ela começa a entrar em contato com seu próprio lado obscuro, enfrentando o professor abusivo, a mãe superprotetora e a rival sedutora.


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Cisne Negro (Black Swan, Darren Aronofsky, EUA, 2010, 108 min) Divulgação

10- Poesia

Uma idosa, que cuida sozinha do neto e vem enfrentando os primeiros sintomas de Alzheimer, decide fazer um curso de poesia. Enquanto procura inspiração para seu primeiro poema, ela descobre que o garoto cometeu um crime e provocou o suicídio de uma colega. Tentando se manter forte e tomar as decisões certas, ela analisa as pessoas e o mundo ao seu redor, até finalmente encontrar sua resposta e seu poema.


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Poesia (Shi, Chang-dong Lee, Coreia do Sul, 2010, 139 min) Divulgação

11- A Pele que Habito

Num dos filmes mais poderosos de Almodóvar, Antonio Banderas vive um cirurgião plástico obcecado por um projeto misterioso envolvendo a criação de uma pele sintética e uma cobaia humana, que ele mantém aprisionada dentro de casa. Aos poucos, descobrimos o passado desse médico e vamos compreendendo seus objetivos e motivações, que se revelam cada vez mais doentios.


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A Pele que Habito (La Piel Que Habito, Pedro Almodóvar, Espanha, 2011, 120 min) Divulgação

12- O Lado Bom da Vida

Num plano geral, “O Lado Bom da Vida” pode ser descrito como um filme sobre pessoas julgadas como loucas, mas que na verdade sofreram traumas muito grandes e encontraram suas próprias formas de lidarem com eles. Bradley Cooper é Pat, um homem internado numa instituição psiquiátrica por tentar matar o amante da esposa. Quando ele é liberado e volta para a casa dos pais, conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher que também tem seus problemas e que o ajuda a reencontrar seu equilíbrio.


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O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook, David O’Russell, EUA, 2012, 122 min) Divulgação

13- Dentro da Casa

Um professor de francês (Fabrice Luchini), desmotivado pelas redações fracas de seus alunos, se encanta pelos textos de um garoto em particular, chamado Claude (Ernst Umhauer). Claude explora suas visitas à casa de um dos colegas para escrever narrativas extremamente detalhadas e emocionantes. O problema é que, apesar de muito bons, esses textos revelam um voyeurismo preocupante, que evolui diante dos olhos do professor.


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Dentro da Casa (Dans La Maison, François Ozon, França, 2012, 105 min) Divulgação

14- Mommy

Um garoto-problema, uma mãe imatura e uma vizinha que parece querer compensar algum erro terrível do passado. É esse trio de personagens perturbados que Dolan comanda em “Mommy”, um filme sobre maternidade, boas intenções e suas consequências desastrosas. Quando o jovem Steve sai do internato, sua mãe Diane se esforça para sustentá-lo, mas a carência do menino torna sua vida muito mais difícil. As coisas parecem encontrar um equilíbrio quando a vizinha assume parte dos cuidados do garoto, mas, uma hora, a responsabilidade terá que voltar a cair nos ombros  de Diane.


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Mommy (Xavier Dolan, Canadá, 2014, 139 min) Divulgação

15- Para Sempre Alice

Julianne Moore vive uma professora de linguística de 50 anos com uma carreira respeitável, marido e três filhos. Um dia, ela começa a esquecer pequenas coisas, como palavras e lugares. Diagnosticada com Alzheimer precoce, ela mergulha numa angústia profunda, já que sabe que a doença não tem cura e evoluirá rapidamente, arrancando dela todo o orgulho e dignidade, junto com a consciência.


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Para Sempre Alice (Still Alice, Richard Glatzer, Wash Westmoreland, EUA/França, 2014, 101 min) Divulgação

Fonte indicada: Guia da Semana

Curso de Mediação Escolar na Perspectiva DIR/Floortime MG

 


DATA: 18/03/2017
HORÁRIO: 08h às 17h
LOCAL: PUC - Teatro João Paulo II - Rua Dom José Gaspar, 500 - Coração Eucarístico, Belo Horizonte - MG (local a confirmar) (como chegar - mapa)

INFORMAÇÕES:
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 2577 8691 | (21) 980684462 (Tim) - WhatsApp

PÚBLICO ALVO:
Profissionais das áreas de educação e saúde, Estudantes de Graduação e/ou Pós e demais interessados no assunto, além de familiares.

CRONOGRAMA (sujeito a alterações):
 
8h às 9h - Credenciamento
9h às 12h30 - Aula
12h30 às 14h - Almoço Livre
14h às 17h - Aula
17h - Entrega de certificados.

PROGRAMA DO CURSO:
- Reconhecer as diferenças individuais no ambiente escolar;
- Como são as capacidades regulatórias do aluno;
- Reconhecer os níveis de desenvolvimento do aluno;
- Estrategias para auxiliar na regulação;
- Adaptação da rotina, do ambiente, do conteúdo nos diferentes perfis de aluno;
- Adaptação da nossa forma de agir para facilitar a rotina escolar;
- Como lidar com as birras e crises da criança na escola;
- Como usar o interesse da criança para desenvolver as atividades escolares;
- Como analisar se o conteúdo que estamos apresentando é o adequado, se ele entende e se há significado para o aluno.

PALESTRANTE:

Helena Gueiros - Terapeuta DIR/Floortime C2 pelo ICDL Institute; Certificada em Integração Sensorial - Mentorship 1 pela SPD Foundation; Fisioterapeuta; Psicomotricista; Coordenadora da pós-graduação em Desenvolvimento Infantil da Faculdade Redentor e Docente da Graduação da Faculdade Redentor. CREFITO-2: 113320-F.


INVESTIMENTO (para pagamento até a data limite e mediante a lotação do auditório):

• ATÉ 17/02/17 - de R$ 120,00 por:

R$ 80,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros
R$ 70,00 - individual (depósito)
R$ 60,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas*

 

• ATÉ 11/03/17:
R$ 90,00 - individual (cartão) em até 3x sem juros
R$ 80,00 - individual (depósito)
R$ 70,00 - por inscrito (depósito) - grupo a partir de 4 pessoas*

• APÓS 11/03/17:
R$ 120,00 - em até 3x sem juros (caso ainda tenha vaga, não serão aceitos pagamentos em depósito/DOC, os mesmos serão devolvidos)

 

* ATENÇÃO! Caso o grupo seja desfeito, ou algum integrante não confirme o pagamento, e com isso o número mínimo de 4 pessoas não seja atingido, os demais integrantes devem arcar com a diferença da inscrição individual!



INSCRIÇÕES E PAGAMENTO: www.creativeideias.com.br